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CICLO HIDROLÓGICO: O QUE É , QUAL SUA IMPORTÂNCIA.

Por:   •  16/7/2018  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  219 Visualizações

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2.1A IMPORTÂNCIA DO CICLO HIDROLÓGICO PARA A SOCIEDADE E PARA ATMOSFERA E QUAIS OS ITENS QUE O COMPÕE

Água, molécula química H2O, é uma substância componente da hidrosfera presente nos três estados físicos da matéria em constante mudança: sólido, o gelo (com solidificação / fusão há 0°C), líquido (há temperatura ambiente, entre 21 e 23 °C) e gasoso, vapor d’água (normalmente ocorrendo com a evaporação).O ciclo desta substância é de extrema importância para a manutenção da biosfera, estabelecendo meios e condições fundamentais ao metabolismo dos seres vivos e contribuindo com as transformações estruturais do ambiente, por exemplo, processos erosivos e sedimentares da litosfera. A renovação cíclica deste recurso abiótico pode ser considerada conforme dois aspectos: a partir de um processo cíclico curto (pequeno ciclo) ou por um processo cíclico longo (grande ciclo). No pequeno ciclo, com implicações puramente temporais (temperatura, umidade e zonas de pressão), destaca-se principalmente a periodicidade pluvial (as chuvas), submetendo a água contida nos ambientes aquáticos (lagos, rios, oceanos e geleiras), a processos de evaporação. O vapor, atingindo as mais elevadas camadas da atmosfera, condensa-se formando as nuvens. Por consequência da condensação retorna à superfície terrestre (percolação) na forma de gotículas, flocos de neve ou partículas de granizo. No grande ciclo, bem mais complexo, é considerada a colaboração tanto dos animais quanto dos vegetais. Mecanismos de hidratação (absorção de água), transpiração (secreção) e respiração (obtenção de energia) dos organismos, geram concentrações relativas dependendo da amplitude de um ecossistema, provocando déficit ou acréscimo hídrico considerável. A transpiração ocorrida nas folhas das plantas (transpiração estomática), além de proporcionar pressão de sucção nos capilares do xilema (vaso condutor de seiva bruta), incidindo na absorção de água do solo, devido à capacidade absorvitiva da radícula, realiza concomitantemente a fotossíntese. Em animais, a aquisição de um teor hídrico favorável às reações orgânicas, é estabelecida através da ingestão direta de água ou indireta na composição dos alimentos, devolvendo gradativamente ao meio, à medida que se faz necessária, excreção fisiológica, seja pela urina, pelo ato de defecação (nas fezes) ou pela sudorese (transpiração). A maior parte da água existente no planeta encontra-se no estado líquido. Cerca de 97% do total da água está nos oceanos, e cerca de 2% está nas calotes polares e glaciares, no estado sólido. Os cerca de 1% restantes estão distribuídos pelos lagos, rios, lençóis freáticos, nos seres vivos (uma percentagem ínfima) e como humidade no solo e na atmosfera.

2.2RELACIONAR A AÇÃO ANTRÓPICA COM OS RESÍDUOS SÓLIDOS E A POLUIÇÃO INTERFEREM NESTE CICLO E NA QUALIDADE DA ÁGUA.

A atividade antrópica vêm provocando alterações e impactos no ambiente há muito tempo, existindo uma crescente necessidade de se apresentar soluções e estratégias que minimizem e revertam os efeitos da degradação ambiental e do esgotamento dos recursos naturais que se observam cada vez com mais frequência. O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos rios, impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou fatores climáticos. O homem por sua vez procura combater os efeitos de uma cheia nos rios, construindo represas, diques, desviando o curso natural dos rios, etc. Mesmo com todo esse esforço, as inundações continuam acontecendo, causando prejuízos de vários tipos. O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso recreacional.

Inundações de áreas ribeirinhas: os rios geralmente possuem dois leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido a inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio, ficando sujeita a inundação;

Inundações devido à urbanização: as enchentes aumentam a sua frequência e magnitude devido a ocupação do solo com superfícies impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos; Estas enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos.

Este tipo de enchente, normalmente, ocorre em bacias grandes ( > 500 km2), sendo decorrência de processo natural do ciclo hidrológico. Os impactos sobre a população são causados, principalmente, pela ocupação inadequada do espaço urbano. Essas condições ocorrem, em geral, devido às seguintes ações: como, no Plano Diretor Urbano da quase totalidade das cidades brasileiras, não existe nenhuma restrição quanto ao loteamento de áreas de risco de inundação, a sequência de anos sem enchentes é razão suficiente para que empresários loteiem áreas inadequadas; invasão de áreas ribeirinhas, que pertencem ao poder público, pela população de baixa renda; ocupação de áreas de médio risco, que são atingidas com frequência menor, mas que quando o são, sofrem prejuízos significativos.

Os principais impactos sobre a população são:

prejuízos de perdas materiais e humanas

interrupção da atividade econômica das áreas inundadas

contaminação por doenças de veiculação hídrica como leptospirose, cólera, entre outros.

contaminação da água pela inundação de depósitos de material tóxico, estações de tratamentos entre outros.

O gerenciamento atual não incentiva a prevenção destes problemas, já que a medida que ocorre a inundação o município declara calamidade pública e recebe recursos a fundo perdido e não necessita realizar concorrência pública

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