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PROJETO INTEGRADOR III PERÍODO DE NUTRIÇÃO - NUTRIÇÃO NOS CICLOS DA VIDA

Por:   •  14/1/2018  •  1.223 Palavras (5 Páginas)  •  484 Visualizações

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Esses dados demonstram que as mães, por diversas razões, não têm oferecido aleitamento materno exclusivo até o período necessário. O nutricionista deve contribuir para modificar tal realidade, ensinando a relevância da amamentação até os 06 meses exclusivamente e com o complemento de outros alimentos até os dois anos para o desenvolvimento do bebê.

Em relação ao primeiro alimento que foi introduzido nas crianças além do leite materno, observa-se que 32 crianças (das 46 que já experimentaram algum alimento além do leite materno) se alimentaram de fórmulas industrializadas. Isso corresponde a, aproximadamente, 70% das entrevistas (aproximadamente). Apenas por curiosidade, ressalta-se que o leite Nan é a fórmula preferida, correspondendo, isoladamente, a 46% em relação ao primeiro alimento dado às crianças além do leite da mãe. Dez crianças foram alimentadas primeiramente com papinhas ou frutas (22%). Quatro crianças foram alimentadas primeiramente com leite de vaca (9%).

Nota-se que muitas mães consideraram as fórmulas industrializadas mais saudáveis do que o leite materno. Cabe ao nutricionista trazer informações para essas mulheres, evidenciando que nenhum alimento é tão saudável quanto o leite da mãe nos primeiros seis meses de vida. Reconhecidamente, a ausência de informações sobre a nutrição adequada da criança determina em grande parte a saúde do futuro adulto.

Quanto aos motivos para acrescentar alimentos além do leite materno, destacam-se intercorrências mamárias, orientação de profissional da saúde (médico, enfermeiro) e insuficiência do leite materno. As intercorrências, tais como rachaduras, leite empedrado e sangramento, tiveram um percentual significativo de 19%. A ausência de leite ou a quantidade insuficiente para saciar a fome do bebê correspondeu a 27% dos casos.

A orientação profissional equivaleu a 13%, sendo que também houve algumas mães que tomaram decisões por conta própria (15%). Oito por cento das mães acrescentaram determinados alimentos porque considerava a necessidade complementar a alimentação dos bebês. Quatro por cento das mães relatou que pararam de amamentar por necessitar voltar ao trabalho. Quatro por cento não acrescentaram nenhum alimento ainda, contando com o aleitamento materno exclusivo em decorrência da pouca idade dos mesmos.

Houve ainda dois casos de crianças (4%) que rejeitaram o peito da mãe, exigindo que fosse introduzido outro alimento. Duas mães (4%) indicaram que escolheram determinado alimento para introduzir na alimentação da criança devido ao fato de que os bebês gostaram. Além disso, uma mãe (aproximadamente, 2%) não indicou o porquê de ter acrescentado determinado alimento.

Diante os resultados, evidencia-se que o nutricionista possui o desafio de ensinar as mães a amamentarem de forma correta, de modo que ocorram menos intercorrências mamárias. As rachaduras e outras complicações dificultam a amamentação. Consequentemente, prejudicam as crianças porque as privam dos nutrientes necessários ao seu desenvolvimento saudável contidos no leito materno.

A ausência ou a quantidade insuficiente de leite corresponde ao problema mais preocupante. Com Galisa etal (2008), percebemos que a hipogalactia ocorre geralmente em mulheres que não possuem alimentação adequada, com baixa ingestão de líquidos e das quantidades corretas de nutrientes. Por isso, o profissional da Nutrição deve fazer com que as mulheres se alimentem melhor, a fim de que possam produzir leite suficiente para garantir a saúde de seus bebês.

Em síntese, a realização das entrevistas constitui experiência prática de grande significado para os acadêmicos. Ela possibilitou obter significativo aprendizado sobre questões relacionadas à alimentação da criança, contribuindo de forma positiva para a carreira profissional dos futuros nutricionistas.

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