AD2 GESTÃO ESTRATÉGICA
Por: Salezio.Francisco • 21/3/2018 • 1.667 Palavras (7 Páginas) • 264 Visualizações
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se caracteriza pela análise extensiva de um único exemplo de um fenômeno; neste caso, o ambiente estratégico do PRONATEC a luz dos conselheiros do CONSUP/IFRN. As informações foram coletadas mediante pesquisa bibliográfica e entrevista estruturada. Neste trabalho foram usadas questões abertas, para obtenção de respostas livres, ou seja, o sujeito pesquisado pode elaborar as respostas de forma não predefinida pelo pesquisador. A entrevista foi realizada junto a dois servidores conselheiros do CONSUP/IFRN.
Antes de começar a análise dos resultados, faz-se necessária uma identificação do colegiado escolhido para embasar este trabalho. O Conselho Superior (CONSUP) faz parte da estrutura organizacional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), sendo um colegiado máximo com caráter consultivo e deliberativo, e tem por finalidade conduzir a ação institucional, zelando pela atuação pluricurricular e multicampi com qualidade socialmente referenciada. Foi instituído pela Lei n.º 11.892, de 29/12/2008 que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. O CONSUP é atualmente regido pela Resolução nº 20/2010- CONSUP/IFRN, de 17/12/2010 que aprovou o seu Regimento Interno (IFRN, 2013). A estrutura organizacional do CONSUP é composta atualmente pelo Presidente (Reitor do IFRN); um Secretário nomeado pelo Presidente; por sete integrantes do Corpo Docente, sendo três suplentes; quatro integrantes do Corpo Discente, sendo dois suplentes; sete integrando do Corpo Técnico-Administrativo, sendo dois suplentes; quatro integrantes representando os ex-alunos, sendo dois suplentes; quatro da sociedade civil/ entidades patronais, sendo dois suplentes; quatro da sociedade civil/ entidades de trabalhadores, sendo dois suplentes; quatro da representação da sociedade civil/setor público ou empresa estatal, sendo dois suplentes; um representante do Ministério da Educação, cargo vago na data de conclusão desse trabalho (abril/2013); e cinco integrantes do Colégio de Dirigentes. Faz parte desta composição integrantes de vários Câmpus do IFRN, porém conforme consta no objetivo geral desse trabalho, essa pesquisa se restringiu somente ao Câmpus Natal-Central.)
A partir da análise dos resultados obtidos com a realização das entrevistas foram identificadas as oportunidades possíveis de serem aproveitadas, as vulnerabilidades, os pontos de defesa contra as ameaças e as debilidades, conforme descrito a seguir: - Oportunidades possíveis de serem aproveitadas (pontos fortes x oportunidades): algumas das oportunidades citadas acima podem ser aproveitadas quando combinada aos pontos fortes. Como exemplo, a estrutura física/administrativa de ótima qualidade e o corpo docente e técnico qualificados podem viabilizar o desejo dos alunos em realizar um novo curso na instituição. - Vulnerabilidades (pontos fracos x ameaças): o grau de vulnerabilidade do PRONATEC deve merecer uma atenção especial, visto que ficou constatado pela análise dos resultados, a ausência de elementos internos que absorvam o impacto das ameaças. Como exemplo mais significativo pode-se citar o ponto fraco - proposta político pedagógica que não é bem entendida por todos - o qual, em confronto com a evasão dos alunos, pode reduzir as possibilidades de aproveitamento das oportunidades. - Pontos de defesa contra as ameaças (pontos fortes x ameaças): os pontos fortes não são suficientes para minimizar ou até mesmo neutralizar algumas ameaças, pode-se citar, como exemplo, a quantidade de recurso público que está sendo investido nas Instituições privadas do Sistema ’S’ (SENAC, SESI, SENAI) além de outras, o que poderá comprometer o investimento público nas Instituições Federais em longo prazo. - Debilidades (pontos fracos x oportunidades): os pontos fracos identificados são significativos, a ponto de restringir o aproveitamento de algumas oportunidades. Como por exemplo, o ponto fraco – escolaridade exigida para realização dos cursos não é suficiente para realização de um curso com formação técnica em curto prazo – pode dificultar a oportunidade de reingresso em curso técnico do próprio estabelecimento de ensino.
A respeito do objetivo geral traçado no início deste trabalho, de analisar o processo de implementação do PRONATEC no CNAT/IFRN, segundo a Matriz SWOT à luz dos representantes do CONSUP pode se considerar que ele foi atingido. A análise SWOT foi realizada com a identificação das vulnerabilidades, debilidades, pontos de defesa e oportunidades possíveis de serem aproveitadas. Com as técnicas de pesquisa usadas neste trabalho foi possível identificar alguns fatores do ambiente interno e externo que causam influências no programa, tanto positiva quanto negativamente. Quanto a análise do ambiente interno, ficou clara a preocupação dos membros do CONSUP entrevistados quanto a insuficiência de escolaridade exigida para realização dos cursos de formação em curto prazo. Quanto aos pontos fortes ficou evidente a satisfação dos respondentes com a estrutura física, a parte administrativa e a localização do IFRN, bem como o seu corpo docente e técnico qualificado. Já no que diz respeito ao ambiente externo, a oportunidade que mais se destacou no trabalho foi o desejo dos estudantes em realizar outros cursos no IFRN, fato que pode ter uma relação com os pontos fortes citados acima. Com relação às ameaças, o ponto mais crítico foi a evasão dos alunos. Por fim, fica como questionamentos para futuras pesquisas se evasão dos estudantes do Programa está relacionada com a diferença de idade, de escolaridade e de nível sócio econômico entre eles mesmos; e quais prejuízos essa evasão ocasiona à Instituição.
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