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A importância da comunicação nas Pequenas Organizações

Por:   •  4/9/2018  •  3.917 Palavras (16 Páginas)  •  221 Visualizações

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Contudo, além dos erros de gestão cometidos pelos administradores que compactuam com o sistema ultrapassado e ineficaz que centraliza o controle da empresa na figura do chefe, outros erros também são categóricos a ponto de impedir o crescimento das instituições, e um destes é a falta de investimento em imagem e marketing.

Para que as atividades humanas possam constituir um sistema de marketing, é necessário um processo denominado “administração de marketing”, que pode ser definida como o conjunto de atividades realizadas por um empresário, gerente ou administrador, que objetiva levar a efeito as trocas desejadas com públicos específicos, tem como alvo o ganho pessoal ou mútuo (ALVES, 2003, p.110). À medida que o sistema de troca evolui, há um aumento relevante no nível de complexidade da atividade, que requer o olhar atento do gestor da empresa, para que essa relação comercial se reverta em ganho para a empresa como um todo.

3. MARKETING

No que diz respeito ao aspecto histórico, a preocupação do homem com o marketing é recente. Somente a partir da década de 1950 que o termo ganhou destaque, quando passou a ser utilizado para simbolizar uma importante atividade empresarial. Apesar disso, esta é uma característica paradoxal, porque as atividades típicas do marketing constituem uma das profissões mais antigas do mundo, quando, na antiguidade, os homens passaram a realizar trocas entre si. (KOTLER, 2002, p.36). Assim, observa-se que o homem, mesmo sem ter consciência do fato ou sem realizar estudos sobre o funcionamento do mercado, já fazia uso do marketing quando realizava a troca de mercadorias.

Em um estágio primitivo, para facilitar as trocas de mercadorias entre os povos, criou-se, um determinado local onde homens e mulheres reuniam-se para realizar as trocas, local este que depois recebeu o nome de mercado, reconhecido por todos como um ambiente destinado à realização de atividades comerciais. Essas atividades atingiram um desenvolvimento razoável no Império Romano, estagnam durante toda a Idade Média e evoluíam de forma técnica e organizacional durante a Renascença. (KOTLER, 2002, p.37). As trocas de mercadorias foram ganhando credibilidade como atividades comerciais, tanto que foi destinado um espaço reservado para que tais atividades, justificando assim o espaço chamado de mercado.

Na opinião de SANTOS (2006) o marketing pode ser definido como:

O conjunto de atividades humanas que tem por objetivo facilitar e consumar relações de troca, as, quais, por sua vez, visam satisfazer necessidades humanas situadas dentro de determinado momento histórico, pois, tais necessidades variam desde as mais básicas de subsistência até aquelas ligadas ao lucro ou mesmo a meras atividades de lazer. (p.77)

Para o autor, o marketing é um conjunto de atividades realizadas pelo homem para satisfazer desde as suas necessidades básicas como a subsistência até as atividades consideradas supérfluas, como o lazer; assim negociar se tornou uma questão vital para o homem.

4. COMPOSTO MERCADOLÓGICO

Parente (2000) define produto como qualquer bem, seja ele móvel ou imóvel, seja material ou imaterial. O consumidor, ao adquirir um determinado produto, não está, na verdade, adquirindo o produto em si, mas o benefício que ele pode trazer-lhe. Por exemplo: quem compra uma bicicleta não está comprando duas rodas, um guidão e diversas conexões, mas está comprando um meio de locomoção que lhe dê sensação de liberdade, de espaço e de conquista de novas amizades (PARENTE, 2000, p. 109). O consumidor, ao adquirir um produto, está na verdade comprando uma idéia materializada. Esta compra envolve um grau de abstração desconhecido tanto por quem compra como pelo criador do produto, que, por vezes, não pode prever o alcance que terá a sua criação.

O produto é sempre uma combinação de dois aspectos, um tangível e um intangível, pois é algo físico somado à sua capacidade de satisfazer uma necessidade humana. Deste modo, quem compra os direitos de uso de certa marca adquire um produto tangível, pois, embora a marca seja imaterial, o benefício - os fins lucrativos que tal marca proporcionará - se configura em algo tangível. (PARENTE, 2000, p.110). Outro exemplo ilustrativo desta situação é quando compramos um perfume: a nossa preocupação é com o bem-estar que sentiremos ao usá-lo e não com sua composição química propriamente dita. Essas características são essenciais para compreendermos como os produtos são versáteis, como no caso de um computador, por exemplo, que possui aspectos tangíveis e intangíveis, simultaneamente podendo não agradar o consumidor em um dos seus aspectos ou em todos estes.

Assim, cada produto possui um combinado de elementos que, somados, formam o denominado composto do produto, que são:

A) Marca: é o fator que identifica e diferencia o produto de outros similares e concorrentes Pode ser um nome, um sinal, um símbolo (logotipo), um design, ou a combinação de tudo isso;

B) Embalagem: a embalagem não tem a função tão somente de facilitar o armazenamento do produto, mas de protegê-lo e conservá-lo, ajudar a posicioná-lo, facilitar se uso e ajudar a vender o produto;

C) Qualidade do produto: esse conceito tem alta carga de subjetividade. Geralmente a qualidade está ligada a fatores como durabilidade do produto ou a sua correta adequação ao uso esperado;

D) Preço: dentre as variantes de marketing, o preço é uma das de maior importância, principalmente diante de mercados como o brasileiro, onde o preço ainda é o fator que mais determina as vendas;

E) Promoção: é qualquer forma de comunicação associada à divulgação de um produto ao público consumidor, com o intuito de facilitar a venda do mesmo. (SANTOS, 2006, p.90)

A empresa, ao colocar um produto novo no mercado, não pode perder de vista esse composto do produto, pois, se a mesma investir na marca, mas se descuidar da embalagem, o produto pode ser pouco atrativo, se cuidar da qualidade, mas não fizer a divulgação adequada do produto através da promoção sua mercadoria corre o sério risco de ficar no anonimato, assim o administrador de marketing necessita ser criterioso com relação a esse composto, procurando não desmerecer a importância de nenhum dos elementos que integram o conjunto.

5. A MARCA

Segundo KOTLER (2002, p.45), a marca pode ser definida como um nome, um termo, uma imagem, ou combinação de símbolos, que tem o propósito

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