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A TEORIA CIENTÍFICA DA ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  5/12/2018  •  2.190 Palavras (9 Páginas)  •  260 Visualizações

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Palavras-chave: Henry Ford, Produção em Massa, Linha de Montagem.

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho de pesquisa do Curso de Tecnólogo em Gestão Pública, do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, apresenta o estudo sobre a vida de Henry Ford, um importante engenheiro a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. Seu Modelo Ford T revolucionou os transportes e a indústrias norte-americanas. Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo.

Através de Henry Ford surgiu o fordismo, isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como linha de montagem móvel, onde criava condições de fabricar um carro a cada 83 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários.

A partir disso desenvolvemos o paper da seguinte forma: Henry Ford na administração cientifica, com iniciação da produção em massa, Linha de montagem, algumas curiosidades e Considerações finais, onde relatamos a fábrica atualmente.

2 HENRY FORD

FIGURA 1- HENRY FORD

[pic 1]

FONTE: brasilescola.uol.com.br/henry-ford

O nome Administração cientifica vem da constante aplicação de métodos da ciência aos problemas da Administração, visando alcançar a eficiência industrial.

A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. (CHIAVENATO, 2000, p.52).

O mais conhecido pela Administração cientifica era Henry Ford (1863-1947), que iniciou sua vida como mecânico. Em 1899 projetou seu primeiro carro e logo após fundou sua primeira fábrica de automóveis, que depois foi fechada. Sem perder seu foco, fundou em 1903, a Ford Motor CO. Sua ideia inicial, era popularizar um produto antes destinados a milionários, para vender a preços populares. Entre 1905 e 1910 Ford implantou a produção de maior número de produtos com qualidade e pelo menor custo. Em 1913, já fabricava 800 caros por dia. Em 1914, estabeleceu o salário mínimo de cinco dólares por dia e jornada diária de oito horas, onde na época, a jornada de trabalho variava entre dez e doze horas. Em 1926, já tinha 88 fábricas e empregava 150.000 pessoas, fabricando 2.000.000 carros por ano

A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem, que permite a produção em série. Na produção em série ou em massa, o produto é padronizado, bem como o maquinário, material, mão de obra e o desenho também, o que proporcionou um custo mínimo. (CHIAVENATO, 2000, p.67).

2.1 INICIO DA PRODUÇÃO.

Henry Ford (1863-1947), está associado à linha de montagem móvel. Com vários avanços que criaste, Ford deixou sua marca na teoria e prática da administração. Foi ele quem elevou os dois princípios da produção em massa. Maximiano (2011, p. 65), explicou a produção em massa em um quadro esquematizado:

FIGURA 2: PRINCÍPIOS DA PRODUÇÃO EM MASSA

[pic 2]

FONTE: MAXIMIANO, 2011, p.65.

- Fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: Peças padronizadas;

Para alcançar a padronização das peças, ford utilizou o mesmo sistema de calibragem, em todo o processo de manufatura. O objetivo era assegurar a uniformidade das peças. Além de reduzir o número de peças de seus produtos.

- Trabalhador especializado.

A produção em massa, faz com que os trabalhadores sejam divididos em pequenos grupos para determinadas tarefas fixas. Basta o trabalhador ter o conhecimento da execução da tarefa. Houve várias críticas, pois acabaram se tornando alienados por ser uma tarefa repetitiva.

2.1.1 Linha de Montagem:

O Trabalho artesanal, tinha o tempo médio para um montador de 514 minutos. Cada trabalhador ficava na mesma área de montagem e fazia uma parte importante de um carro, antes de passar para o próximo. Era de sua responsabilidade pegar as peças do estoque e traze-las até seu posto de montagem.

Essa movimentação consumia tempo e velocidade de cada montador, eficiência de uns e lentidão de outros. Para tornar o trabalho mais produtivo, Ford começou a entregar as peças até os postos de montagem, assim os trabalhadores não precisariam se deslocar.

"Não aponte defeitos, aponte soluções" (FORD,2012, p.36) e foi exatamente com essas palavras que o mesmo em 1908 implantou a linha de montagem móvel. O produto em processo se deslocava no percurso até chegar aos operadores, onde estavam em seus lugares parados. Com essa grande descoberta, Ford fabricou seu primeiro carro, Modelo T, onde ficou conhecido pelos países desenvolvidos.

Cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa ou de tarefas simples e elementares, para ajustar-se aos padrões descritos a ás normas de desempenho estabelecidas (CHIAVENATO,2000, p.59).

A linha de produção se tornou uma atividade continua e repetitiva, pois os operários executavam apenas uma única operação. Essas ideias tiveram rápida aplicação na indústria americana e se expandiu os demais países e a todos os campos de atividade.

Na produção em massa, as qualificações do trabalhador resumem-se ao conhecimento necessário para a execução de uma tarefa. Essa mecanização da atividade humana, que produz a alienação do trabalhador, foi objeto das críticas mais contundentes que se fizeram á produção massificada. (MAXIMIANO,2011, p.65).

Segundo Maximiano (2011, p.66), em 1912, o conceito de linha de montagem, sem mecanização, foi aplicado a fabricação de motores, radiadores e componentes elétricos. Em 1913, a indústria Ford Já fabricava 800 carros por dia, equivalente à 01 carro a cada 83 minutos. Em 1914, foi adotada a linha de montagem móvel e mecanizada para a montagem de chassis.

FIGURA 3: TEMPO DE MONTAGEM DE CHASSIS

Móvel e Mecanizada

Artesanal

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