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A Revolução Feminina no Mercado de Trabalho

Por:   •  3/3/2018  •  1.177 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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As mulheres seguem sendo as principais responsáveis pelas atividades domésticas e cuidados com os filhos e demais familiares, o que representa uma sobrecarga para aquelas que realizam atividades econômicas. Estando ou não no mercado, todas as mulheres são donas-de-casa e realizam tarefas que, mesmo sendo indispensáveis para a sobrevivência e o bem-estar de todos os indivíduos, são desvalorizadas e desconsideradas nas estatísticas, que as classifica como “inativas”. (BRUSCHINI, 1998, pag. 2)

Mas em sua trajetória no caminho rumo à igualdade de direitos, as mulheres tiveram muitas vitórias pelo mundo afora, e no Brasil por exemplo, em 1932 elas conquistaram o direito de votar e se candidatar, em 1948 foi aprovada a licença maternidade pela Declaração dos Direitos Humanos que posteriormente foi regulamentado pelo artigo 7º, inciso XVIII da Constituição Brasileira de 1988, uma das mais importantes conquistas para as mulheres pois garante a manutenção do emprego antes de depois do período de resguardo, sem nenhum tipo de prejuízo as mulheres. Por outro lado, as mulheres passam por muitas situações críticas devido as discriminações, raciais e também só pelo fato de serem mulheres; diferenças salariais, mesmo sendo proibido pela Constituição Federal no Inciso XXX do artigo 7⁰, onde diz que:

São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

Inciso XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988)

Muitas empresas ainda desconsideram a Lei, fazendo que as mulheres exerçam as mesmas funções do homem com as mesmas condições de trabalho, porém com remuneração consideravelmente menor; condições de trabalho precários; dupla jornada de trabalho, neste último caso dá se o fato de que mesmo sendo a mulher que trabalha fora, em atividade remunerada seja ela qual for, ela ainda precisa exercer o papel de mãe e dona de casa, seja no caso de administrar a casa com uma empregada doméstica ou seja ela mesmo fazendo este papel de cuidar da casa. A discriminação piora em casos de mulheres Afrodescendentes, onde a diferença salarial chega a ser o dobro em relação do homem para a mulher branca no mesmo posto de trabalho.

A discriminação é hoje, possivelmente a última barreira a cair, permitindo igualdade de oportunidades e condições de trabalho e proporcionando um avanço que busca a superação do homem pela mulher em competitividade nos mais variados setores, onde a mulher mantém forte afinidade e domínio por forças naturais, independência e maior aplicação do preparo profissional.

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Conclusão:

Podemos observar que nos últimos anos, as mulheres tiveram grandes avanços no mercado de trabalho, na vida social e econômica, embora tenham passado também por inúmeras condições desfavoráveis. No anseio da busca pela sobrevivência e qualidade de vida, ela buscou na qualificação seu espaço, e assim, movida pela escolaridade em expansão e o acesso as universidades, ela foi galgando postos de trabalho de prestígios com cargos executivos no mercado formal. Entretanto mais de 30% da mão de obra feminina continua sendo composta de um grupo com ocupações precárias (BRUSCHINI, 2007).

Importantes mudanças culturais e sociais marcaram o país nas últimas décadas, como a cultura patriarca em que o homem era o único responsável pelo sustento da família, e a mulher era responsável pelo cuidado da casa e da família. Ainda hoje podemos notar que algumas coisas ainda não mudaram como é o caso da dupla jornada das mulheres que além de trabalharem fora, são responsáveis pelas tarefas doméstica e o cuidado com os filhos representando uma sobrecarga

Embora muitas coisas ainda não tenham mudado, podemos perceber que a cada dia as mulheres alcançam um lugar a mais na questão do respeito e da igualdade

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Referências Bibliográficas:

BRUSCHINI, Cristina Trabalho Doméstico no Brasil: novas conquistas ou persistência da discriminação? 1998

BRUSCHINI, Cristina Trabalho e Gênero no Brasil nos Últimos 10 Anos Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, set./dez. 2007

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