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A Gestão de Pessoas no Setor Público

Por:   •  22/12/2018  •  10.451 Palavras (42 Páginas)  •  363 Visualizações

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Para Chiavenato (1999a), existem três aspectos fundamentais na abordagem do termo Gestão de Pessoas:

- Primeiro - as pessoas passam a ser compreendidas enquanto seres humanos dotados de personalidade, e não meros recursos da organização;

- Segundo - as pessoas são caracterizadas como elementos impulsionadores de recursos organizacionais;

- Terceiro - as pessoas representam os parceiros ativos da organização.

Os avanços observados nas últimas décadas têm levado as organizações a buscarem novas formas de gestão com o intuito de melhorar o desempenho, alcançar resultados e atingir a missão institucional para o pleno atendimento das necessidades dos clientes. Nota-se também que o sucesso das organizações modernas depende, e muito, do investimento nas pessoas, com a identificação, aproveitamento e desenvolvimento do capital intelectual.

Toda organização é um conjunto de pessoas. Dessa forma, seu sucesso depende, diretamente, do desempenho de cada uma delas. É por essa razão que Gestão de Recursos Humanos deve ser considerado tema estratégico e fundamental tanto no setor público como no privado.

Organizações e Pessoas formam um elo de comprometimento com o mesmo objetivo: alcançar o sucesso. As pessoas passam grandes parte de suas vidas trabalhando dentro de uma organização, e estas dependem daquelas para desenvolver a administração e alcançar a meta estabelecida. Não se pode fazer separação entre o comportamento das pessoas e o comportamento das organizações sejam elas públicas ou privadas, uma vez que as organizações funcionam através de pessoas que delas fazem parte, agem e respondem em seu nome.

Com a organização pública não é diferente, a administração pública é um campo complexo que segue regras gerais para suprir as demandas da sociedade, sociedade que a cada dia está mais exigente devido a grande quantidade de serviços oferecidos, pois e esta vem sendo reformulada ao longo dos anos em sintonia com as profundas mudanças do mercado, bem como com as novas exigências da sociedade, isto se dá porque a organização pública, como toda organização, é um sistema social aberto que está em permanente interação com o meio ambiente, influenciando-o e sendo por ele influenciada (CARVALHO, 1995). Durante a graduação houve um grande interesse de minha parte em querer aplicar a gestão de pessoas na prefeitura onde trabalho, porque acredito que pessoas são as engrenagem mestres de qualquer instituição. O surgimento de novos paradigmas é resultado da quebra de fronteiras entre as nações e entre as relações entre cliente e empresa, no caso das organizações publica se da entre organização e sociedade. Em razão disso tem-se constatado um avanço a velocidade muitas vezes surpreendente de novos modelos de gestão que objetivam, especialmente, vantagens competitivas. Esse movimento na adoção de processos inovadores de gestão é bem mais intenso no setor privado. No setor público essas transformações acontecem em ritmo lento. Nas últimas décadas do século XX, o gerenciamento dos serviços públicos tem abandonado os sistemas baseados na hierarquia burocrática, racionalista, para adotar sistemas mais diversificados. Na base dessas mudanças, encontra-se o modelo gerencialista exercendo influência significativa nas concepções e práticas organizacionais relativas ao setor público (MENDES E TEIXEIRA, 2000). Neste novo contexto é primordial a atuação dos Recursos Humanos no setor público com atividades que envolvam a Gestão de pessoas.Diante deste novo leque que vem se abrindo no setor público, é que nasceu o interesse em contribuir com o setor e enfrentar o desafio de implementar a gestão de pessoas na organização onde trabalho.O problema a ser pesquisado é a implantação dos Recursos Humanos no setor público, com atividades que envolvam a gestão de pessoas para formar um ambiente organizacional satisfatório e harmonioso. Deste modo, fortalecendo,implementando interagindo indivíduos e organização.

Os servidores públicos eram e são considerados preguiçosos e conflitantes, em virtude do comodismo e pela estrutura governamental. Mas esta realidade vem mudando gradativamente e neste novo contexto, o Recursos Humanos tem que se fazer presente, treinar, desenvolver e inserir uma gestão voltada para os servidores, levando-os a sentir-se valorizados, motivados. Desta maneira o servidor que outrora era visto como preguiçoso e conflitante passa a devolver todo investimento em serviços de excelente qualidade para os clientes externos e também internos. E este comportamento é de grande importancia para a sociedade que vai receber um atendimento e uma prestação de serviços de excelênte qualidade.

O tema surgiu devido às observações do setor público onde há vários conflitos no ambiente de trabalho e estes conflitos influenciam no no clima organizacional. Desse modo o clima organizacional precisa ser melhorado pois o mesmo influencia a eficiência e a eficácia dos resultados, assim sendo os servidores precisam ser incorporados aos procedimentos de Gestão de Pessoas e certamente o clima organizacional será transformado, não só o clima de seu setor mas de toda estrutura organizacional.

2 JUSTIFICATIVA

Estudar uma empresa pública é uma oportunidade para conhecer o ambiente tendo uma visão geral desse universo e podendo utilizar esse estudo para melhorar a admistração da organizaçaõ que muito necessita de melhorias . É um ambiente que necessita de uma boa administração pois o que mais acontece são as cobranças dos clientes(usuários), e saber administrar de forma adequada fazendo com que as exigências feitas a essa organização sejam superadas ou amenizadas de forma que a organização possa melhorar seu ambiente de trabalho e desenvolver melhor as atividades que oferece a comunidade em que está envolvida.

Desde 1988, quando a atual Constituição Federal foi promulgada, ocorreu uma grande mudança dentro do setor público. Numa tentativa de tornar as contratações mais transparentes e profissionais e diminuir o cada vez maior índice de nepotismo, de fisiologismo e de perseguições políticas, foi instituído o concurso público e a estabilidade no emprego. Isso significa que as contratações daí para frente dentro da área pública passaram a ser feitas em um processo seletivo transparente, aberto para todos e com critérios estritamente técnicos. Após três anos de aprovado num concurso e efetivado num cargo, o profissional adquire a estabilidade, podendo apenas ser demitido após um processo administrativo interno

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