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A COMUNICAÇÃO E ESTRATÉGIA EMPRESARIAL

Por:   •  25/12/2018  •  1.503 Palavras (7 Páginas)  •  333 Visualizações

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textos institucionais sobre o relacionamento da Empresa com as Comunidades: "A Samarco orgulha-se de fazer parte da vida das pessoas. Investe na busca pelo desenvolvimento econômico, social e ambiental. Com iniciativas focadas na geração de renda, empreendedorismo, saúde, educação e cultura, a Samarco incentiva a auto-sustentabilidade das comunidades vizinhas às suas unidades industriais e por onde passam os minerodutos. Priorizando diálogo e transparência, a Samarco reconhece as potencialidades, valores e interesses de cada comunidade contribuindo para melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas".

Após se lembrar dessas palavras, Sérgio sabia que muitos executivos acreditavam na força delas e que apoiavam iniciativas locais voltadas para o desenvolvimento socioambiental, e isso o motivou a terminar suas atividades naquela tarde. (Imagino que não foi fácil para ambos, digerirem aquele almoço).

Quando Sérgio apresentou o Projeto de Bento Rodrigues, estava levando em consideração a transparência e responsabilidade social, (ingredientes fundamentais para qualquer organização que investe numa cultura de comunicação e de relacionamento).

Em seguida, como parte das atividades daquela tarde, os executivos seriam organizados em grupo menores para aprofundar os temas em discussão. Sendo que Sérgio e José participavam no mesmo grupo. Sérgio pediu licença para apresentar um projeto aos companheiros. Começou resgatando sua apresentação anterior e frisando os resultados alcançados em Bento Rodrigues do programa. Enfatizou a evolução, embora reconhecesse fragilidades e problemas surgidos durante a implantação. Concluiu que haviam alcançado importantes resultados, mas que estavam avaliando se conseguiriam alcançar o objetivo principal, de interferir positivamente no desenvolvimento da comunidade através do fortalecimento da participação dos moradores locais. Lembrou-se do novo desafio na expansão do mineroduto e no desenvolvimento das comunidades da faixa de servidão.

Em seguida apresentou o GAIA - Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem, um organização não governamental especializada em implementar programas na área de gestão socioambiental, diagnóstico e educação para meio ambiente, segurança, saúde, geração de renda e responsabilidade social.

O GAIA fez uma proposta para a atuação social da Samarco na faixa de servidão do mineroduto. Era o PROECOS (Programa de Educação e Comunicação para Responsabilidade Social), um programa que buscava melhorar a imagem da empresa nas proximidades das instalações, o envolvimento das comunidades na elaboração de projetos socioambientais sustentáveis e a construção de uma rede de parceiros para o atendimento dessas demandas locais após o término do programa.

O texto diz que Sérgio gesticulava:

A partir do PROECOS, o GAIA se propõe a auxiliar a Samarco na construção de um canal de relacionamento contínuo com as comunidades, de forma a facilitar a ampliação prevista das suas atividades operacionais para os próximos dois anos. As atividades operacionais, além de agregarem valor à empresa, podem constituir uma oportunidade de construção de relacionamento positivo com as comunidades.

Em seguida José pediu a palavra:

No inicio do ano foi feito um levantamento de percepção e concluído que a construção de um segundo mineroduto na região da faixa de servidão não seria considerada uma atividade problemática, uma vez que o índice de rejeição à presença do mineroduto na região é muito baixo. Disse também que fazem 25 anos de existência do primeiro mineroduto funcionando na mesma faixa de servidão sem ter causado danos sociais ou ambientais as comunidades. Para José seria dar um salto maior do que as pernas aguentam. José olhou para Sérgio e levou a reflexão dizendo: "A Samarco não está no ramo do desenvolvimento comunitário”. Realmente a Samarco não estava nesse ramo, mas fazia parte da Comunicação Estratégica da Samarco, mas José não tinha essa visão.

Em seguida, Sérgio contra-argumentou:

Esse mesmo levantamento que você citou há pouco mostrou que os habitantes da região acreditam que a geração de empregos e a abertura de acessos rodoviários seriam consequências positivas decorrentes da instalação do segundo mineroduto. Ora, podemos potencializar esses benefícios através do PROECOS, melhorando muito nosso relacionamento com a comunidade.

Em silencio até aquele momento, Paulo Rabelo, Diretor Operacional da Samarco, levantou-se e dizendo que precisariam começar considerando as experiências como resultados alcançados em Bento Rodrigues, no Salvamar e analisando os dados financeiros. Depois sugeriu avaliar a proposta do GAIA, considerando a relação custo-benefício do PROECOS. Em seguida propôs o término da reunião, e uma reunião para decisão final em sete dias.

Uma semana depois...

Estavam à mesa Sérgio, José, Paulo e os demais executivos da Samarco. Cada um apresentou suas propostas e Paulo levantou e pediu um intervalo de 15 minutos para que, na volta eles pudessem decidir os caminhos a serem seguidos nos próximos anos e agradeceu a todos pelos argumentos.

Podemos imaginar que Sérgio sabia que a empresa

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