Trabalho: Gestão Empresarial
Por: Juliana2017 • 25/9/2017 • 3.788 Palavras (16 Páginas) • 553 Visualizações
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Em curto período de tempo, verificou-se uma veloz desvalorização cambial e, a partir de então, grande flutuação desta taxa, atingindo seu ápice em julho de 2002 devido à aproximação das eleições presidenciais naquele ano juntamente com outros fatores econômicos e históricos que iremos salientar em um tópico específico. Em outros países, os objetivos da política cambial, além de explícitos, são mais amplos, incluindo a manutenção / sustentação da competitividade externa, o que exige a perseguição de um patamar não apreciado da taxa de câmbio. Nesse caso, a compatibilidade entre os objetivos da política cambial e monetária exigem, de forma geral, a adoção de técnicas de gestão dos fluxos de capitais.
O processo de desenvolvimento é um processo de check-up, para alcançar um país desenvolvido, ou seja, embaixo do nosso futuro é um país desenvolvido. Temos que trazer a fronteira tecnológica para dentro no nosso país, e o caminho natural é a importação de bens de capital, de tecnologia, portanto o país precisa exportar para crescer e aumentar o PIB, porque se o Brasil só exportar, não se pode ter um déficit, e o câmbio é fundamental para viabilizar este processo exportando cada vez mais.
O câmbio tem um papel fundamental no processo de desenvolvimento, porque a taxa de câmbio vai determinar a exatamente a lucratividade, ex: a taxa de poupança.
POLÍTICA MONETÁRIA, FISCAL E CAMBIAL NO BRASIL
A Política Econômica, é o conjunto de diretrizes, de estratégias para a economia. O objetivo de uma boa política econômica, é que a partir da implantação dessas diretrizes, a economia cresça, tendo um aumento de produção de bens e serviços para que tenhamos menos inflação, menos desemprego e que a população como num todo tenha maior acesso aos bens e Serviços.
Toda Política Econômica precisa ser colocada em prática com 3 ou 4 outras políticas.
- Política Monetária;
- Política Creditícia;
- Política Cambial;
- Política Fiscal.
As Diretrizes e as Normas, e ou/ a regulação da política monetária é de responsabilidade do Conselho Monetário Nacional.
Responsabilidades
A execução é de responsabilidade do Banco Central.
A política creditícia - é de responsabilidade do Conselho Monetário e do Banco Central.
A política Cambial - é de responsabilidade do Conselho Monetário e do Banco Central.
A política Fiscal - é de responsabilidade do Tesouro Nacional e a execução é de responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional, podendo ela ser expansionista e restritiva, também chamada de contracionista.
Política Expancionista
Esta refere-se a expansão da economia. A riqueza de um país cresce quando se tem um aumento do consumo, aumento dos investimentos das empresas (infra-estrutura) da empresa, e consequentemente o aumento do PIB (total de bens e Serviços produzidos para atender a demanda do consumo e investimento das empresas.
Toda vez que levamos o crescimento da economia num país em desenvolvimento, levamos o crescimento da Inflação. Isto é chamado de Inflação de Demanda. Na política Cambial expansionista para aumentar o PIB temos que aumentar a importação, para que o nosso produto chegue competitivo no mercado Internacional, nós temos que aumentar a Taxa de Câmbio, e como consequência o nosso real fica desvalorizado e o nosso produto chega mais barato no mercado Internacional, e as pessoas compram mais, isto está acontecendo na China.
Política Contracionista
A política contracionista, significa dizer que toda vez que a economia diminui, a economia se restringe, significa que a intenção em reduzir o consumo, desacelerar o investimento das empresas, portanto a economia vai se contrair diminuindo o PIB e consequentemente teremos a diminuição do processo Inflacionário. Porque se as pessoas não estão comprando nem as empresas investindo em máquinas e equipamentos, quem tem o produto vai liquidar, neste caso termos o processo Inflacionário.
O mundo enfrenta atualmente a pior recessão, desde a década de 1930. Embora a crise não tenha sido desencadeada pelos países em desenvolvimento, estes poderão ser seriamente atingidos, devido a uma diminuição das trocas comerciais, as condições mais estritas de financiamento em todo o mundo e à redução das remessas de fundos. A pobreza e a fome estão a aumentar e é possível que se assista uma inversão dos avanços em direção aos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) conseguidos com tanto esforço. As crianças, as mulheres, os trabalhadores pobres, os migrantes e as pessoas já desfavorecidas são os mais vulneráveis. Há um maior risco de aceleração da degradação ambiental e as tensões sociais acentuam-se.
Origens e causas
Os anos que precederam a crise caracterizaram-se por um forte crescimento mundial e uma inflação relativamente estável e baixa, na maioria dos países. O crescimento foi impulsionado por aumentos significativos da produtividade em muitos países, os quais, conjugados com a maior integração dos países em desenvolvimento na economia global e uma forte expansão do comércio, permitiram que os preços se mantivessem relativamente estáveis durante vários anos.
Este padrão de crescimento, aliado a uma regulação deficiente, acabou por conduzir ao sobre endividamento das instituições financeiras, das empresas e das famílias, uma situação que se revelou insustentável. As taxas de juros persistentemente baixas levaram os investidores a tentar obter rendimentos cada vez mais elevados das ações, do setor imobiliário e dos produtos de base bem como de instrumentos financeiros de risco acrescido. Os preços dos ativos subiram num amplo conjunto de países industrializados e de economias emergentes e muitos países em desenvolvimento beneficiaram dos custos elevados dos produtos de base. Em publicações como World Economic Situation and Prospects e Trade and Development Report, a ONU expressou a sua preocupação com o crescente endividamento das famílias, do setor público e do setor financeiro nos Estados Unidos e noutras partes do mundo.
A procura mundial de um maior rendimento
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