Projeto de Pesquisa - Bullying

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Para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. (TELMA VINHA, Unicamp).

O bullying é toda forma de agressão moral ou física praticada por uma ou mais pessoas com o intuito de ridicularizar, constranger e humilhar a vítima. Infelizmente, o mesmo está difundido em muitas instituições e comunidades, e em muitos locais vem crescendo sistematicamente.

Quem são as vítimas?

Dificuldade de socialização, a base da personalidade da vítima. O estopim do bullying, o pretexto que o bully (valentão) usa para selecionar suas vítimas são dos mais variados, injustificáveis e tolos possíveis. A cor da pele, o estilo de roupa que usa, uma marca física que o diferencia dos outros, alguma deficiência física, gordinho ou magro demais, alto ou baixo, todos, sem exceção, motivos estultos e fúteis. Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro “Bullying: mentes perigosas nas escolas” normalmente as vítimas estampam facilmente as suas inseguranças na forma de extrema sensibilidade, passividade, submissão, baixa autoestima e dificuldade de se expressar.

É de suma importância ressaltar que não existe um perfil único da vítima e não se deve generalizar. Só por que alguém apresenta tais características não significa que ela seja vítima do bullying.

Quem são os autores?

Chamado de “agressor” e também de bully, que significa tirano, brigão ou valentão, é o sujeito que pratica o bullying. Normalmente, se julga superior e melhor que os outros, aparentemente são hiperativos, impulsivos, e imaturos, sempre tentando tirar vantagem de alguma situação e não sabendo discernir as consequências dos seus atos. São, acima de tudo, pessoas sórdidas, não se sujeitando a própria consciência, não se sujeitando a razão. Mas interiormente, muitas vezes o agressor é reprimido e infeliz e tenta sempre não demonstrar tais sentimentos.

É importante ressaltar a questão familiar no que se refere ao agressor. Às vezes, muitos dos agressores que praticam bullying sofrem ou sofreram algum trauma na família ainda quando criança ou na adolescência, ainda sim, alegações que tornam a pratica do bullying injustificável. Mas não devemos sempre generalizar, se, por exemplo, alguma criança cresce e passa toda sua infância vendo sua mãe sendo vítima de agressão por parte do seu pai, a criança quando maior poderá reconhecer o quão mal a violência seja ela de qualquer tipo, pode causar a alguém e assim, nunca praticar tal ato.

Deveres das Instituições

É extremamente comum encontrarmos jovens e crianças que praticam ou sofrem bullying. Por medo, ou até mesmo sob ameaça, as vítimas nem sempre denunciam, mas dão sinais que podem ser percebidos claramente, como tristeza, isolamento e ausência escolar. É devido a isso que as instituições devem ficar atentas, a fim de perceber o quanto antes a situação e evitar possíveis tragédias.

Em 6 de novembro de 2015, foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff a lei Nº 13.185 que institui o programa de combate à intimidação sistemática (bullying), porém são as escolas que deverão combater e prevenir tal ato. Além disso, os municípios e estados terão que fazer relatórios de dois em dois meses sobre os casos de bullying.

Embora a mesma seja de grande relevância para as vítimas, muitos pais estão insatisfeitos, pois a lei não prevê medidas punitivas para as instituições de ensino que não adotarem o programa de forma correta, e nem mesmo para os agressores. O Ministério da Educação defende a conversa com o agressor e não descarta futura punição às escolas.

Segundo Wladinéia Gomes Freitas (2016), o colégio e a família devem se unir para enfrentarem o problema, e nunca desconsiderar o mesmo visto às proporções que se podem chegar, caso não seja enfrentado com seriedade.

De acordo com a lei 2.848/40, a intimidação vexatória (bullying) é crime, e pode resultar em cinco anos de reclusão. Caso o mesmo seja praticado pela internet (cyberbullying), a pena aumenta em dois terços.

ANEXOS

Resultados do questionário

Escola Estadual de Ensino Médio Luiz Moschetti

- Já sofreram bullying:

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- Já viram, neste ano, colegas em situações constrangedoras provocadas por outra pessoa:

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- Acerca do gráfico anterior, fizeram algo a respeito:

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- Se fossem vítimas de bullying comunicariam os orientadores e/ou responsáveis:

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- Concordam que a escola oferece apoio aos alunos:

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Instituto Divina Providência

- Já sofreram bullying:

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- Já viram, neste ano, colegas em situações constrangedoras provocadas por outra pessoa:

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- Acerca do gráfico anterior, fizeram algo a respeito:

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- Se fossem vítimas de bullying comunicariam os orientadores e/ou responsáveis:

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- Concordam que a escola oferece apoio aos alunos:

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Instituto Estadual Riachuelo

- Já sofreram bullying:

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- [pic 14]Já viram, neste ano, colegas em situações constrangedoras provocadas por outra pessoa:

- [pic 15]Acerca do gráfico anterior, fizeram algo a respeito:

- Se fossem vítimas de bullying