O Desafio Profissional
Por: eduardamaia17 • 16/9/2018 • 2.902 Palavras (12 Páginas) • 281 Visualizações
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entre 1931-1933, as declarações minis-teriais, defendiam déficits orçamentários, com execuções orçamentárias somado à Revolução Paulista de 1932, e a seca do nordeste naquele ano, forçaram uma ex-pansão monetária não planejada. Nos discursos o presidente Vargas, deixou dúvi-das quanto à política econômica implantada, principalmente no mercado cambial produção/exportação do café, havia relevância na época em intervir e inovar, quanto à destruição do produto.
Todas as discussões na literatura, concluíram que a clássica interpretação de Furta-do, quanto o caráter anticíclico e keynesiano, que intervinham no mercado de pre-ços, foram típicas proposta Keynes, para o investimento não produtivo, e assim comprando e destruindo o estoque de café.
A proposta essencial de Furtado, que é multiplicador político do sistema econômico na indústria, e apesar das criticas e das teses, o estrangulamento externo da década de 1930, foi decisivo para o Brasil. Entretanto as teses nas quais a política econômi-ca era exclusivamente do governo quanto aos choques adversos. Tem subjacente que a tese da política pró-industrialização não foi internacional, mas inesperada, na verdade iniciativas governamentais contrárias. Nesse aspecto, precaução necessária para analisarem-se as declarações de autoridades, moralista e austero, na exigência do cargo e da pratica efetiva. Não poderia esperar das políticas monetárias, cambial e fiscal tivesse sempre pró-industrializante, dificuldades em conjuntos de crise, exigem medidas da decorrência política das convicções desenvolvimentistas dos dirigentes.
Quanto à consciência política vale analisar:
A) reforma tributária de 1934, com a proposta defendida por lideranças empresarias da época.
B) em 1931, o governo proibiu a importação de maquinas em certas indústrias, pela pressão industrial, prolongou-a até 1937, pela proteção às indústrias.
C) A concessão de crédito industrial pela tendência crescente da década 1930, cul-minando em 1937, uma oficialização da cultura agrícola e industrial do Banco do Brasil.
D) diversos órgãos do Estado à hegemonia do executivo, à diversificação agrícola e beneficiar a agroindústria (Instituto do açúcar, álcool, cacau da Bahia, Biologia ani-mal, e entre outros).
E) reforma educacional, por Francisco Campos, que privilegiaria o ensino técnico e profissional, ao ensino tradicional da Republica Velha; disciplinas como latim, fran-cês, filosofia, literatura e a história, voltada às ciências formadoras de profissões (para preparar professores primários, cursos técnicos, agrícolas e comerciais, com ênfase nas engenharias e formação de mão de obra em escritório, economia e contabilidade, no nível superior.
F) A legislação trabalhista, implantada desde a criação, em novembro de 1930, no dizer de Getúlio Vargas, o ministério da revolução, com a consciência de legalizar os conflitos sociais urbanos.
O grau de consciência pró-industrial na formação da chapa da aliança liberal, em 1929, foi construído na década de 1930.
Como o apoio do exército, e dos rebeldes na Republica Velha, ocupavam postos da política oligarcas era excluído no centro do poder. Vale assinalar, que a força políti-ca, constituíram a aliança liberal, políticos civis, por parte de Washington Luís, e o paulista Júlio Prestes para sucedê-lo, que resolveram em 1930, teve o levante ar-mado, a revolução. Os aliancistas não pretendiam essa aventura, com a finalidade bem sucedida, as forças de Estado se consolidariam. Houve a participação dos mili-tares na política, inclusive na deposição de Vargas, em 1945.
O governo com nova constituição, em 1934, com as reivindicações das oligarquias paulistas, mas mesmo assim Getúlio Vargas foi eleito presidente da República, por meio do voto indireto. A constituição consagrava a legislação social, que foi insufici-ente para os oposicionistas dos antigos políticos oligarcas, seja dos comunistas, ca-pazes de mobilizar massas urbanas.
2. Questão social
Na década de 1930, a população ansiava por mudanças, massas de desemprega-dos vagavam pelas cidades do Brasil, e acreditavam que o novo governo resolveria todos os problemas.
Desde aquela época o Brasil já era um país marcado por exclusões sociais, pratica-mente em todas as esferas (na saúde, educação, moradia, entre outros). No proces-so educacional, por exemplo, encontramos maiores exemplos dessas exclusões sociais, desde a época do Brasil - Colônia, o sistema educacional era quase inexistente, não havia estrutura social.
De fato nessa época as crianças mais trabalhavam do que estudavam. A mão de obra de certas categorias profissionais não era encontrada com facilidade no merca-do de trabalho. Essa dificuldade levou ao recrutamento diretamente com as famílias, principalmente nos estados de Pernambuco e Paraíba. Essa forma de recrutamento atraiu trabalhadores de ambos os sexos, com idades variadas, inclusive crianças eram empregadas a partir de 10 a 12 anos, embora a lei não autorizasse a contrata-ção de menores de 14 anos.
O sustento familiar era o objetivo comum, que levavam ao trabalho, e os principais suportes desse tipo da economia, eram o recrutamento de crianças das famílias camponesas, e não o recrutamento do chefe de família.
Na posição interna das famílias recrutadas, portanto, houve a inversão dos papeis no trabalho industrial. E a própria entrada no mundo da fábrica e na vila operária, gerava o efeito da ruptura na “vida social”.
As famílias eram alojadas provisoriamente em grandes prédios, homens e mulheres eram separados, e só se reuniam para as refeições.
Analisando a saúde, a partir na década de 30, a saúde pública estabeleceu novas formas, foram elas:
Criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública (Decreto nº 19.402, de 14/11/1930).
Os serviços relacionados com a saúde pública foram transferidos para o novo Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública.
Reativado o Serviço de Profilaxia de Febre Amarela, em função da epidemia de 1927-1928, no Rio de Janeiro, e da dispersão do mosquito transmissor.
Em março de 1931, o sanitarista João de Barros Barreto assumiu a diretoria do Serviço Sanitário Estadual de São Paulo. Na gestão desse médico, foi formada a Secretaria Estadual de Educação e Saúde Pública, embora o De-creto que ordenou
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