O Desafio Profissional
Por: YdecRupolo • 15/4/2018 • 1.719 Palavras (7 Páginas) • 279 Visualizações
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O filho Sami Stevenson, está com os estudos do ensino fundamental interrompido, pelo fato da mãe Naíma não ter conseguido matriculá-lo na escola por falta de documentos, possui apenas certidão de nascimento.
3 - Condições de Moradia (Passo 3)
Após a visita domiciliar, a equipe da UBS pôde observar as reais condições precárias de moradia dessa família.
O local onde vivem é um abrigo improvisado na comunidade Vila Gloria na região da Lagoa, Rio de Janeiro. Estão há um ano vivendo nessas péssimas condições. O ambiente é completamente sem infraestrutura adequada, por ser um lugar improvisado tem apenas uma sala, uma cozinha e um banheiro. O lugar não possui organização, as roupas que a família ganhou ficam em uma caixa na sala, ou seja, exposta a poeira.
A família Stevenson sofre com a falta de água potável, saneamento básico, o único serviço público que é feito no local, é a coleta de lixo três vezes por semana e iluminação pública, mas a rua não é pavimentada e não possui escola pública na comunidade.
A mãe Naíma, informou que após três meses vivendo nessa comunidade, ela e seu filho Sami ficaram doentes durante uma semana com sintomas de vômitos, febre alta, diarreia, dores no corpo, mas eles são tratados na UBS, mas constantemente apresenta os mesmos sintomas.
Isso tudo provocado pelo fato da família Stevenson não possuir boas condições financeiras, ou seja, com pouco dinheiro que tinham quando chegaram no Brasil, arrumaram só um lugar, como já foi dito improvisado.
Esse é um problema preocupante, pois faz com que eles se sujeitam a viver nessas condições bastantes precárias, para que não comprometa ainda mais o orçamento familiar.
4 - Realização de Reunião (Passo 4)
A proteção social básica tem a finalidade de prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, bem como visa o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Os refugiados têm direito a uma moradia segura, direito a documentos de identidade (Protocolo Provisório), carteira de trabalho provisória, podem trabalhar formalmente e são titulares dos mesmos direitos inerentes a qualquer outro trabalhador no Brasil, direito de frequentar as escolas públicas de ensino fundamental e médio, podem e devem ser atendidos em quaisquer hospitais e postos de saúde públicos. Os solicitantes de refúgio não podem ser devolvidos ou expulsos para um país onde a sua vida ou integridade física estejam em risco.
Após essas informações, definiu-se o cronograma de atendimento da família e as instituições, serviços e equipamentos que serão convidados para reunião Inter setorial, veja abaixo com os seguintes objetivos:
No dia 6 de junho de 2016: CREAS- É uma unidade estatal responsável pela oferta de orientação e apoio especializados e continuados a indivíduos e famílias com seus direitos violados. O principal objetivo é o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros. Fortalecer a autoestima dos indivíduos usuários, e seus familiares, para que haja fortalecimento entre os membros da família dos usuários, e reinserção dos mesmos na sociedade. O CREAS deve contar, pelo menos, com psicólogo, pedagogo, assistente social e educador social.
No dia 7 de junho de 1016: CRAS-É o principal equipamento de desenvolvimento dos serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica, que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais e, portanto, à proteção social.
Suas principais atuações, é de prestar serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
No dia 8 de junho de 2016: PAIF-Proteção e Atendimento Integral à Família: Desenvolver ações e serviços básicos continuados para famílias em situação de vulnerabilidade social na unidade do CRAS, tendo por perspectivas o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, o direito à Proteção Social Básica e a ampliação da capacidade de proteção social e de prevenção de situações de risco no território de abrangência do CRAS.
Com os equipamentos determinados, ficam estabelecidas as seguintes estratégias para atender a família Stevenson;
Documentação: Agilizar a emissão de tais documentos como, RG, CPF, carteira de trabalho, etc.
Moradia: Criar, mas abrigos, com uma infraestrutura adequada, para que os refugiados possam ter uma boa qualidade de vida.
Saúde: Contratar mais profissionais bilíngues, para que possam atender as necessidades dos refugiados.
Educação: Disponibilizar aulas de português para os refugiados, e oferecer cursos gratuitos de empreendedorismo, é uma forma de incluir socialmente e economicamente os milhares de refugiados que o estão no Brasil
Cultura: Incluir informação sobre a diversidade cultural dos refugiados nas escolas.
Trabalho: Informar sobre os refugiados para as empresas, e oferecer cursos técnicos e formação profissional.
5 – RELATÓRIO E PARECER (PASSO 5)
Esse relatório, é referente a família Stevenson refugiada da Síria. Através deste, objetivamos detalhar a composição familiar, as reais condições econômicas e as condições de moradia dessa família. E através dessas informações busca-se traçar ações de enfretamento das questões apresentadas.
No dia 30 de maio de 2016, realizamos a visita da família Stevenson, chegamos no abrigo às 15:00 horas.
A família Stevenson após chegarem refugiados de seu país a Síria, e passarem por dificuldades para se estabelecerem no Brasil, conseguiram uma vaga em um abrigo improvisado na comunidade de Vila Gloria no município da Lagoa, Rio de Janeiro. Composta por três membros, dois adultos Mansour Stevenson de 45 anos, Naíma Stevenson de 38 anos e seu filho Sami Stevenson de 10 anos.
O local onde vivem é sem infraestrutura, com apenas três cômodos, uma sala, uma cozinha e um banheiro, é um ambiente sem organização, as roupas que ganharam ficam em uma caixa na sala, todos dormem no mesmo cômodo, o abrigo não possui água potável, não tem saneamento básico, na comunidade
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