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Drogas um Desafio na Comunidade

Por:   •  24/3/2018  •  2.996 Palavras (12 Páginas)  •  352 Visualizações

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Realizar um levantamento ou coleta de dados dos próprios alunos da escola, observado os seus próprios comportamentos e do aproveitamento e desempenho escolar são fatores de suma importância, no cotidiano escolar.

No ambiente dessa unidade escolar, tenho o privilégio de trabalhar com crianças de até dez anos, mas vários deles pelas suas poucas idades, já mencionaram experimentarem o uso de bebida alcoólica, muitas das vezes, incentivados pelos próprios pais ou colegas e, até outras droga, como exemplo, citarei o energético como uma substância muito consumida por jovens sem esclarecimento prévios sobre a dosagem diária recomenda, no entanto, a preocupação se faz necessário devido a fragilidade da família (muitos deles analfabetos) sendo, os educadores confidentes deles, pois a confiança que eles depositam na escola e no professor é grande, portanto, as consequências e as atitudes podem ocasionar sérios transtornos psicológicos e traumáticos principalmente nas crianças inseridas nesse meio.

Nessa fase do ensino fundamental é normal (entre aspas) trabalhar métodos de prevenção com um trabalho interdisciplinar e estar contido dentro dos temas transversais do PCN, a assimilação e o planejamento condiz a resultados inesperados mesmo, solicitando empenho e dedicação, sendo solidário a causa, muitos relatam que esse menino não tem solução, por isso, a coletividade a meditação e a crítica, possibilitam uma sincronia satisfatória a toda a comunidade e sociedade em um todo.

São vários relatos de alunos, por exemplo, o pai agrediu a mãe, quebrou a televisão, arrombou a porta, me agrediu e tive que procurar socorro. A parte pedagógica há de estar atenta nos relatos dos alunos e a todas as situações, tanto quanto, o acompanhamento diários (algumas anomalias) e em seu comportamento.

JUSTIFICATIVA

A clareza sobre os fatores de risco decorrentes do uso de drogas e as possibilidades de proteção devem fazer parte desse Projeto de Prevenção, do planejamento intencional e pedagógico, buscando alternativas e soluções aos problemas e mediar, conforme, tenha apoio da comunidade, autoridades, sociedade e da própria equipe gestora, todavia é importante ressaltar que deverá ter a colaboração dos envolvidos e eles aceitarem o auxílio, a mão amiga da escola, impedindo assim, a violência e as drogas. Buscar na prevenção como preparo antecipado como ato fraterno de amor e carinho para a vida e na proteção de crianças e jovens.

Utilizar a prevenção como o melhor mecanismo de proteção e combate as situações inesperadas do cotidiano escolar, onde, na definição de droga encontramos: Toda substância que o organismo não produz e dentro de cada grupo temos várias classificações e, essas substâncias que são utilizadas para alterar o funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), ocasionando modificações no estado mental e no psiquismo. A denominação dessas substâncias são chamadas de drogas psicotrópicas, também conhecida como substâncias psicoativas.

Na escola a curiosidade e contato com as pessoas estranhas ocasionam uma curiosidade grande aos alunos, possibilitando atitudes de aventuras e de provocação, em experimentar algo, que seu organismo e seu SNC não está adaptado, podendo chegar a limite extremo, mesmo não sendo usuários. Os efeitos produzido no organismo humano pode ser prazeroso, intenso e passageiro e ser repetido por mais vez e continuo, ou de sonolência, mal-estar, enjoou no caso do consumo do álcool.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Na cada dia as escolas vêm sofrendo e enfrentando diversos problemas com relação a alunos que se envolvem com uso de drogas, tanto lícitas quanto ilícitas, isso vem crescendo ao longo dos anos, atualmente, hoje um dos grandes problemas mundiais, tanto na educação quanto de saúde pública, com isso, tem acarretado um conflito sociais, podendo desestabilizar ou até mesmo destruindo famílias inteiras.

Nesse sentido, os usos de drogas estão relacionados com problemas clínicos, psiquiátricos e socioculturais. Esses problemas são derivados desses usos e vão desde o abuso e dependência dessas substâncias lícitas onde são de fácil acesso para o consumo, podendo destacar o álcool e tabaco, passando pelo abuso de substância psicoativas e terminando na criminalidade associada ao tráfico e uso de substâncias ilícitas.

Segundo Silveira e Moreira (2006), a prevenção diz respeito às ações voltadas para a diminuição de problemas de saúde relacionados ao uso de drogas e, dentro dessa perspectiva, Siebel e Junior (2001, p.43) propõem que: “[...] a melhor maneira de se abordar o problema do uso de drogas entre os jovens é a prevenção. E quando se fala em atuar com jovens, a escola é sempre lembrada como o local de excelência onde esta tarefa deve se desenvolver”.

Jovens e adolescentes vêm fazendo uso abusivo de álcool e outras drogas que se constitui um fenômeno complexo, pois engloba uma série de fatores e atinge diretamente ou indiretamente diferentes setores da sociedade. É o grupo etário que causa maior preocupação quanto ao consumo de drogas por estarem mais expostos ao seu uso, devido a fatores como curiosidade e necessidade de pertencer a um grupo. Nesse período ocorrem maiores alterações de comportamento e problemas psicológicos, onde os mesmos têm maior facilidade de entrar em contato com as drogas, quanto mais precoce é a idade de início do uso de drogas, maior a probabilidade de uso perigoso ou de abuso.

Percebe-se que entre a primeira experiência e as primeiras situações de abuso há um lapso de tempo, que pode ser importante para a prevenção, quanto mais cedo as pessoas com problemas de drogas são assistidas e orientadas, menor é o custo social e maior é a possibilidade de uma intervenção seja eficaz .

Temos que ter um planejamento e uma implementação de políticas de intervenção efetivas e mais eficazes que exigem que dados epidemiológicos estejam disponíveis, de forma a nortear as estratégias preventivas e terapêuticas.

Segundo o Ministério da Justiça (BRASIL, 2014), contempla:

As ações preventivas devem ser pautadas em princípios éticos e pluralidade cultural, orientando-se para a promoção de valores voltados à saúde física e mental, individual e coletiva, ao bem-estar, à integração socioeconômica e a valorização das relações familiares, considerando seus diferentes modelos.

As ações preventivas devem ser planejadas e direcionadas ao desenvolvimento humano, o incentivo à educação para a vida saudável,

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