Atendimento a pessoa em tratamento em Hemodialise
Por: Lidieisa • 18/1/2018 • 6.131 Palavras (25 Páginas) • 339 Visualizações
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Objetivo Geral..................................................................................................
Objetivo Específico..........................................................................................
I – CAPÍTULO I - O SUS, legislação e o modelo descentralizado. Aspectos históricos da trajetória da Política de Saúde no Brasil a partir da década de 60.
1.1 – A construção do Sistema Único de Saúde ................................................
1.2 - O SUS a questão da hemodiálise e a atual Legislação de proteção ao paciente renal
1.3 – A Constituição de 1988 e as conquistas dos serviços de saúde com foco no tratamento de hemodiálise
INTRODUÇÃO
Nosso estudo tem como proposta apresentar o entendimento do processo de atendimento hospitalar durante sessões de hemodiálise, serviço de atenção secundária em um hospital geral, levando em consideração todo o susto advindo da notícia de que algum membro da família está em tratamento de hemodiálise e o alto comprometimento da doença renal e a intervenção do Assistente Social frente a esta questão. Entender os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde SUS, o processo históricos da trajetória da Política de Saúde no Brasil, o entendimento da política de saúde a organização desta política diante das condições de saúde do indivíduo e das populações e seus determinantes.
Entender a política de saúde como questões relativas ao poder em saúde, bem como as que se referem ao estabelecimento de diretrizes, planos e programas de saúde. Em um segundo momento, faremos uma reflexão sobre as repercussões do processo saúde doença para as famílias dos usuários em tratamento de hemodiálise, entendendo a série de implicações físicas, emocionais, sociais e econômicas que comprometem a vida do usuário e seus familiares.
Finalizaremos nosso estudo, fundamentando e analisando a contribuição do Serviço Social, sua prática e o processo de trabalho desenvolvido em uma Unidade hospitalar no serviço de hemodiálise partindo da premissa que Instrumentalidade em serviço social é a capacidade que o profissional vai adquirindo, à medida que concretiza os seus objetivos através da objetividade e intencionalidade com a capacidade e criatividade para modificar, transformar, alterar as condições objetivas e subjetivas e as relações interpessoais e sociais da realidade social que se apresenta no seu cotidiano profissional, com sua atenção voltada para a compreensão da questão social, levando os seus profissionais a participar e trabalhar no debate das alternativas de enfrentamento destas questões buscando no âmbito da saúde atuar de acordo com os princípios discutidos e preconizados pelos defensores da reforma sanitária como pelos dispostos no Código de Ética que rege a profissão.
Objetivos:
Objetivo Geral: Identificar a efetivação da política de saúde na Unidade Hospitalar ..............., a partir do conhecimento da Legislação que protege as pessoas com doença renal crônica, a intervenção da equipe interdisciplinar e o papel do Assistente Social na concretização de um atendimento Humanizado, enquanto promotor da defesa de direitos.
Objetivos Específicos:
Estudar e identificar a pessoa vitimizada com o processo de doença renal crônica, a Legislação protetiva que direciona a prática de atendimento e o direito aos serviços de saúde de qualidade prestados ao paciente renal crônico em uma Unidade Hospitalar.
Identificar o acesso a universalização das ações, a melhoria da qualidade dos serviços com a adoção de um novo modelo assistencial pautado na integralidade e equidade das ações e humanização dos serviços prestados pela equipe interdisciplinar.
Promover o estudo, análise e correlação da prática do serviço social frente ao processo de elaboração e efetivação da participação popular nas políticas públicas de saúde.
I - CAPÍTULO
O SUS, legislação e o modelo descentralizado. Aspectos históricos da trajetória da Política de Saúde no Brasil a partir da década de 60.
Na década de 60, desencadeia-se a fase aguda da crise do sistema nacional de saúde. De um lado, o sistema previdenciário mostrava-se incapaz de responder a crescente pressão da massa assalariada urbana pela ampliação e melhoria dos serviços. De outro, a expansão do atendimento à saúde publica, com a escassez financeira do Estado e a falta de prioridade para o setor de saúde. Desenhavam-se progressivamente, uns quadros nada animadores, cujas causas ultrapassavam os limites das instituições que estavam encarregadas de prestar assistência à saúde.
A economia brasileira nessa época era basicamente agro exportador, assentado na monocultura do café. A acumulação capitalista advinda do comércio exterior tornou possível o início do processo de industrialização no país, tal processo foi acompanhado de uma urbanização crescente, e da utilização de imigrantes, especialmente europeus (italianos, portugueses), como mão-de-obra nas indústrias, Os operários na época não tinham quaisquer garantias trabalhistas, tais como: férias, jornada de trabalho definida, pensão ou aposentadoria. Os imigrantes procuraram mobilizar e organizar a classe operária na luta pela conquistas dos seus direitos, em função das péssimas condições de trabalho existentes e da falta de garantias de direitos trabalhistas.
Através destes movimentos os operários começaram a conquistar alguns direitos sociais.
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