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O PEDAGOGO FRENTE Á DIVERSIDADE - COMO LIDAR COM A DIVERSIDADE NAS ESCOLAS

Por:   •  24/3/2018  •  2.294 Palavras (10 Páginas)  •  430 Visualizações

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http://www.faintvisa.com.br/noticia/Aulas-da-especializacao-em-Historia-do-Brasil-sao-iniciadas

- Diversidade linguística:

Quando se estuda linguística se percebe que não existe uma língua melhor que a outra, pois cada língua com suas variedades atende as necessidades de uma determinada comunidade de falantes de se comunicar e de pensar, já que entre estes existe uma concessão social que lhe permite o uso da linguagem que na verdade é o que interessa. Portanto devemos tomar cuidado com o preconceito linguístico, afirmando que esta ou aquela língua é melhor que a outra é sem dúvida um meio de discriminação e que só serve aos interesses da elite dominante, detentora dos meios de comunicação de massa que procura a todo custo se perpetuar no poder fazendo com que sua cultura predomine sobre as demais. Existem várias formas de variações linguísticas, estas diferenças são percebidas principalmente no léxico e no sotaque fazendo surgir dialetos marcantes.

"A produção das ideias, representações da consciência está a princípio diretamente entrelaçada com a atividade material e o intercâmbio material dos homens, linguagem da vida real (...). Os homens são os produtores das suas representações, ideias, etc., mas os homens reais, os homens que realizam, tais como se encontram condicionados por um determinado desenvolvimento das suas forças produtivas e do intercâmbio que a estas correspondem até às suas formações mais avançadas.” (MARX E ENGELS, 2002 p.22).

Além de comunicar, a linguagem tem o papel primordial de entender e retratar o conhecimento socialmente construído pela humanidade. No entanto não há neutralidade nesta área, ao contrário, é um campo de descobertas e acumulação de um saber competente e seu poder correspondente. Ao emitir o som da fala como na gravura, se transmite mais que uma mensagem, é a identidade do falante que se revela. No entanto numa sociedade de classes, onde os trabalhadores são vistos como mercadoria a serviço da burguesia, trazer na fala, entonação ou sotaque, as raízes de sua cultura e origem social é por vezes penoso, pois passa a ser mais um instrumento usado para excluir e discriminar os falantes emergentes de classe social e economicamente desvalorizadas.

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http://compartilhandoacaminhada.blogspot.com.br/2012/03/o-ensino-de-lingua-materna-e.html

- Diversidade cultural:

A diversidade cultural é um fator muito importante de ser analisado no sistema de ensino, pois é a forma de mostrar aos alunos que existem muitas culturas além da que eles estão acostumados a ver. Também devido ao fato de proporcionar uma formação mais ampla aos alunos, no sentido de fazer com que eles interajam com a realidade se auto-descobrindo e descobrindo coisas novas, pois muitas vezes o aluno desconhece a sua própria cultura. Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos, encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar direcionados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto.

A luta dos educadores pelos direitos e pelo reconhecimento das diferenças não pode se dar de forma separada e isolada. É preciso que políticas governamentais apoiem os programas educacionais, bem como os meios de comunicação, os quais tem forte influência de persuasão. O professor não pode pensar que a inclusão, é exclusivamente de deficientes e que para isto acontecer, basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é suficiente, porque uma escola com o olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença, que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico alternado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade. Através desta perspectiva, acredita-se que irão se romper as barreiras negativas construídas ao longo do processo histórico, “o preconceito”.

A escola necessita de uma educação para a diversidade, necessita de uma ética da diversidade e de uma cultura da diversidade. Uma escola que eduque para a pluralidade no outro, o qual possui uma história, uma cultura, uma etnia, e que perceba a turma de alunos como heterogênea, visto que cada aluno possui um diferencial, pois provêm de lugares, culturas e famílias distintas, apresentando ritmos diferentes para aprender o que caracteriza a pluralidade no espaço escolar. O educador deve estar atento a todas estas diferenças, ter um saber crítico e saber interpretar para que cada aluno não se sinta excluído em sala de aula e no contexto social, pois em sala de aula existe muita intolerância e preconceito com os próprios colegas.

[pic 6] HTTPS://www.ufmg.br/online/arquivos/010203.shtml

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos este breve trabalho e não esgotamos a complexidade do tema exposto, mas propondo uma reflexão crítica um chamamento à realidade do atual método usado na formação pedagógica pensando em atitudes que possam ser tomadas no presente mudando conceitos e paradigmas onde possa incluir a todos com dignidade e responsabilidade. A diversidade vai além do espaço escolar, está presente e acompanha a todos nas relações sociais, e a maneira para que saibamos conviver com ela é ensinando as crianças desde cedo a conviver com as dificuldades, que fazem parte da complexidade do ser humano e isso inclui também aceitar as próprias diferenças e as outras pessoas. Assim queremos deixar claro que a negação da diferença e da singularidade não acaba e não permite a superação do preconceito, e desta forma o afirma e reforça, por esse motivo vemos a necessidade de uma escola que consiga olhar para todos e para cada um, dando igual importância e procurando atender a todos os alunos da melhor maneira, permitindo a convivência da singularidade de todos, assim como é a sociedade e a cultura em que vivemos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Joel Zito.

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