O EDUCAR PARA A SOLIEDARIEDADE
Por: Juliana2017 • 25/6/2018 • 9.168 Palavras (37 Páginas) • 282 Visualizações
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4.1.3 Construindo um espaço de afetividade e aprendizagem..........................28
CONSIDERAÇÕES FINAIS 34
REFERÊNCIAS 35
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1 INTRODUÇÃO[pic 9]
O que significa educar para a solidariedade?
Atualmente é incontestável a afirmação de que a afetividade não é fator preponderante no processo ensino aprendizagem.
Na era da informatização, das grandes mudanças do mundo globalizado, o ser humano não se sente valorizado e só é respeitado enquanto for útil.
Como pode o ser humano sentir-se motivado se vivemos num mundo cheio de guerras, onde o poder dita as regras, onde o mais forte faz as leis?
Como pode o ser humano viver num mundo marginalizado, onde a prostituição é um meio de sobrevivência, onde as pessoas matam e roubam?
Como se explicam as guerras, os roubos, as mortes, as brigas, as antipatias, a violência em geral? Como o ser humano é capaz de odiar com tanta violência, a ponto de destruir os outros mesmo a custa de sua própria destruição na tentativa?
Como é possível viver em uma sociedade onde as desigualdades sociais são gritantes e muitos vivem à margem dos bens sociais?
É impossível classificar o ser humano como ser social se ele está entre os excluídos do processo produtivo da sociedade. Sendo um excluído, não tem direito à democratização, à cidadania, à voz. São inaproveitáveis, desnecessários, massa sobrante, mas estão presentes na sociedade, são seres humanos.
Poderia o ser humano determinar as condutas humanas? Poderia o ser humano desenvolver uma teoria capaz de dar conta dos processos que geram sua própria conduta? É possível o ser humano atingir um desenvolvimento social dinâmico se não tem conhecimento de si mesmo? Será possível que sua grande eficácia para viver nos mais diversos ambientes se veja ocultada e anulada, diante de nossa incapacidade para conviver com os outros? E por isso fizemos guerra?
Será possível que a humanidade, tendo conquistado a terra possa estar chegando ao fim só porque o ser humano ainda não conseguiu conquistar a si mesmo, compreender sua natureza e entender-se enquanto ser humano?
Por que o processo de aprendizagem para os seres sociais é tudo?
Só podemos conhecer o conhecimento humano a partir dele mesmo.
É necessário resgatar o prazer pela vida. O respeito pelo outro.
Não cabe dúvida de que o cérebro necessita do abraço para seu desenvolvimento, e as mais importantes estruturas cognitivas dependem desse alimento afetivo para alcançar um nível adequado de competência. (...) sem aconchego afetivo o cérebro não pode alcançar seus ápices mais elevados na aventura do conhecimento (RESTREPO, 1995, p. 78).
Se pretendemos trabalhar, conviver e interagir com a criança, o adolescente e o jovem, é necessário conhecê-los melhor.
O bom relacionamento e a afetividade nesta fase, são elementos fundamentais na construção do conhecimento, bem como a formação do caráter, dos valores e limites que o ser humano necessita para uma convivência harmoniosa.
Consideramos a necessidade de realizar um trabalho ligado ao questionamento e a importância do bom relacionamento interpessoal entre alunos e professores e suas implicações no processo ensino aprendizagem.
Pretende-se com esse estudo auxiliar profissionais na área de educação que acreditam na capacidade humana e possam afetivamente comprometer-se quanto educadores das novas gerações, desenvolvendo seu trabalho com eficiência e compromisso social.
Somos sabedores das necessidades e da importância que seres pensantes precisam para crescerem, se desenvolverem e transformarem o meio social no qual convivem.
A educação pode ser um processo que oferece subsídios à sociedade nos seus diversos campos. De que isso depende?
Portanto a educação, isoladamente não pode ser responsabilizada pela mudança social, mas enquanto propicia ao povo uma reflexão sobre si mesmo, sobre seu tempo, sobre suas responsabilidades e está formando para uma participação na transformação e na reconstrução dos espaços de convivência.
Acreditamos na importância fundamental do reconhecimento da legitimidade do outro, como de valor que torna o humano, um ser ativo no espaço vivencial da cultura. Dinamizar para as relações que possibilitam o reconhecimento da sua condição humana, ser um sujeito de desejos e também de necessidades, de sentir, pensar, fazer, criar algo novo, ousar, avançar e reconhecer através do respeito ao outro, seu verdadeiro papel de ser humano, convivendo socialmente.
O objetivo geral desta pesquisa foi vivenciar juntamente com os docentes da Rede Municipal de Ensino de São Miguel do Oeste, uma prática pedagógica que oportunize a relação afetiva, a troca e desenvolva nos educandos do Ensino Fundamental, a solidariedade e a sensibilidade o de analisar os fatores e características que definem e condicionam os diferentes tipos de prática de tele-ensino desenvolvidas em diferentes empresas de Belo Horizonte, buscando identificar as concepções de educação, de aprendizagem e formação a elas subjacentes. Especificamente, procurou-se conhecer e compreender a forma como ocorre o relacionamento interpessoal entre professores, alunos e sociedade; compreender como as tendências pedagógicas tratam as questões de relacionamento afetivo entre Professor/aluno; analisar dimensões sociais, pedagógicas, culturais, históricas e psicológicas no processo ensino aprendizagem e seus reflexos no relacionamento afetivo entre Professores, alunos, pais, sociedade.
No que se refere aos procedimentos metodológicos, o presente estudo de caso foi desenvolvido na Rede Municipal de Ensino de São Miguel do Oeste, na escola do Bairro: São Luiz sendo que, foi realizado questionários com 03 alunos por turmas de 4ª série, escolhidos aleatoriamente, bem como com os pais dos mesmos e seus respectivos professores.
O trabalho foi dividido em 03 etapas, a saber:
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