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Educar para a vida ou para o trabalho?

Por:   •  25/9/2017  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  516 Visualizações

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e aprendizado. Conseguimos e presenciamos coisas antes inimagináveis, há um grande salto para o futuro, com transformações tecnológicas incríveis, fruto de uma educação direcionada a formar profissionais cada vez mais capacitados e mais focados em projetos futuristas.

Por mais que os índices de formação escolar atuais estejam constantemente apresentando melhoras, e com isto consigamos importantes avanços tecnológicos e científicos, os problemas éticos e sociais parecem não apresentar os mesmos progressos e sinalizam que há um distanciamento entre a visão de mundo atual e a construção de um mundo melhor e mais justo.

As virtudes presentes originariamente na transmissão do saber foram adquirindo finalidade prática ou então foram substituídas por outras com este fim, e assim, respeito, tolerância e solidariedade entre outras virtudes, cederam lugar, por exemplo, à excelência em atendimento, o despertar necessidades e à empatia com o cliente, visto que o outro é agora um cliente ou consumidor; um instrumento para se adquirir recursos, dado que o relacionamento é intermediado pelo dado financeiro.

Na Idade Moderna e na contemporaneidade, indivíduos, Estado e sociedade têm confundido esfera pública e esfera privada, vida pública e vida privada, ação e operação, política e jogo de interesses, direito e lei, igualdade e discurso retórico, práksis e comportamento, direito e atendimento de necessidades, carências e interesses, ou melhor, têm reduzido o primeiro ao segundo. A crescente primazia da vida privada, íntima e familiar, das carências, necessidades e interesses, do comportamento, em detrimento do público, do que é de todos, do direito, da ação, da política, em seu sentido original na Grécia Antiga; bem como a primazia do consenso, da uniformidade, da acomodação, da apatia, da manipulação e do politicamente correto, em detrimento do reconhecimento do conflito como inerente à existência sociopolítica, da liberdade e da democracia; o primado do dinheiro e do poder, em detrimento da verdade, da ética, da igualdade e da justiça compromete o debate de ideias e projetos, e a efetiva participação de todos na discussão e definição do que é comum, e na constituição da ética, da política, da vida pública, da coisa pública, da Respublica, da sociedade justa.

Sabemos da capacidade midiática em nossos dias o que está fora da mídia eletrônica é estranho ao cotidiano humano, e que “os meios de comunicação de massa cumprem uma função pedagógico-educativa no momento em que disseminam crenças, hábitos , juízos éticos e estéticos.

A mídia é o coração da sociedade de informação , sob cuja égide vivemos. E a informação é o novo modo de desenvolvimento responsável pela produtividade do sistema capitalista nos dias de hoje quem detém a informação, de modo geral, dentro da mídia, detém o fator central de desenvolvimento.

Um trabalho educativo de formação humana nunca termina, seus sujeitos estão sempre em constante aprendizagem, reflexões, construções e reconstruções.

Portando a necessidade de compreendermos, as implicações da tecnologia no processo educacional, nos condiciona a refletir nossa prática e direcionar os trabalhos, fortalecendo as relações neste contexto. Contribuímos e recebemos contribuições a todo momento, em cada decisão que tomamos, e em tudo que aprendemos.

Conclusão

O ensinamento é dado desde a pré-escola, e levamos para a vida toda, incluindo o mercado de trabalho, onde você estará apto a interagir no mercado e na sociedade a partir da formação recebida na escola.

Educar alguém para a vida é prepará-la para saber fazer e tomar atitudes corretas diante da complexidade das coisas. A partir daí o ser humano vai aprendendo comportamento que o prepararão para se adentrar no mercado de trabalho.

Na escola quase todo conteúdo ensinado é direcionado para a formação do cidadão, principalmente para desenvolver capacidades intelectuais.

Referências Bibliográficas

CARBONELL, Jaume. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002.

DEMO, Pedro. Educação hoje: "Novas" Tecnologias, Pressões e Oportunidades. São Paulo: Atlas, 2009. 144 p.

MORIM, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação no Futuro. São Paulo. Cortez, 2003

IKEDA, Daisaku. Proposta Educacional: algumas considerações sobre a educação no século XXI / Daisaku Ikeda ; tradução Elizabeth Miyashiro- São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2006.

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