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Educação Inclusiva

Por:   •  22/4/2018  •  3.594 Palavras (15 Páginas)  •  365 Visualizações

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Neste sentido, procurou-se pensar na construção de uma nova proposta pedagógica que resulte na quebra de paradigmas, mudanças de comportamentos, valores, atitudes positivas, ações práticas e inclusivas em relação a si, ao próximo e ao meio ambiente e motivem a sustentabilidade e a paz. Atendendo a inclusão dos alunos de todos os gêneros e classes e também propondo a conscientização da utilização dos recursos naturais relacionados ao consumo exagerado que resulta em maior geração de resíduos sólidos e na degradação do meio ambiente, por falta de reutilização de materiais.

Um dos principais objetivos da educação ambiental consiste em permitir que o ser humano compreenda a natureza complexa do meio ambiente, resultante das interações dos seus aspectos biológicos, físicos, sociais e culturais. Ela deveria facilitar os meios de interpretação da interdependência desses diversos elementos, no espaço e no tempo, a fim de promover uma utilização mais reflexiva e prudente dos recursos naturais para satisfazer as necessidades da humanidade (DIAS, 2004, p.210).

Propor atividades como a reutilização de materiais que seriam descartados no lixo comum como rolinho de papel higiênico, caixa de pasta de dente, caixinha de fósforo, garrafas pet, etc., ensinando princípios de reciclagem para as crianças de uma forma lúdica, que sejam inclusivas onde haja uma interação entre toda a comunidade escolar, família, professores e alunos.

Metodologia

A metodologia utilizada consiste, acima de qualquer coisa, em utilizar o meio ambiente como recurso didático para o desenvolvimento de práticas educacionais, mostrando a necessidade de conservação e preservação do meio ambiente do qual fazemos parte.

A revisão de literatura com foco no ensino inclusivo de Ciências em espaços não escolares teve como tema: Educação Inclusiva, Ensino de Ciências, Espaços não Escolares, Ciências e Inclusão, Ciências e deficiência auditiva, entre outros. Foram pesquisados artigos científicos e livros da área, bem como documentos oficiais sobre educação e inclusão (Lei de Diretrizes e Bases- LDB, Parâmetros Curriculares Nacionais- PCN, etc.). A partir dessa revisão foi possível conhecer algumas estratégias educativas para inclusão de pessoas com necessidades especiais, em atividades em espaços não escolares, e também as possibilidades para o ensino de Ciências nestas condições.

O modelo dessa escola que esta recebendo as crianças com as deficiências precisam de adaptações físicas e apoio pedagógico individualizado em paralelo com as aulas regulares os estudos de aprendizagem devem ser reformulados, para que todos os alunos aprendam de sua maneira, de acordo com o seu tempo, respeitando sempre.

As diferenças representam grandes oportunidades de aprendizado. As diferenças oferecem um recurso grátis, abundante e renovável...o que é importante nas pessoas – e nas escolas – é o que é diferente, não o que é igual. (Barth, 1990, p.514-515).

É necessário saber que o trabalho de inclusão de alunos com necessidades especiais vai muito além da estrutura que a escola dispõe, é necessário que a gestão da escola e os professores estejam preparados para atender a todos os alunos. Para os alunos com síndrome de down é necessário que tenha um monitor para que possa auxiliá-lo de perto.

Afirma Mantoan que para a inclusão social, ensinar é dar conta de uma escola que faz o indivíduo aprender na sua medida e que o desenvolve plenamente segundo a sua capacidade. A escola deve se adaptar aos alunos, para isso primeiramente deve avaliar suas obrigações para oferecer um ensino de qualidade e incluir um atendimento especial, disponibilizar um espaço adequado para os alunos. Não adianta admitir um acesso de todos às escolas, sem garantir o prosseguimento da escolaridade até o nível que cada aluno for capaz de atingir. Recriar o modelo educativo escolar, tendo como eixo o ensino para todos. Reorganizar pedagogicamente as escolas, abrindo espaços para que a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espaço crítico sejam exercitados nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, porque são habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania. Garantir aos alunos tempo e liberdade para aprender, bem como ensino que não segrega e que reprova a repetência. Formar, aprimorar continuamente e valorizar o professor, para que tenha condições e estímulo para ensinar a turma toda, sem exclusões e exceções.

Para os alunos com síndrome de down é muito importante o convívio deles na escola regular com os demais alunos, pois o seu desenvolvimento é melhor. Acreditava-se que os alunos com síndrome de down nasciam com deficiência intelectual severa, hoje se sabe que depende da estimulação, do enriquecimento do ambiente, enfim de uma boa estrutura e investimento para a formação dos alunos com down, eles tem a mesma capacidade de aprender que os demais. Logicamente o ritmo deles é mais lento, portanto irá exigir mais preparação e atenção do professor. É necessário o preparo do professor que estará atuando em uma sala com alunos especiais para que ele possa envolver todos os alunos de maneira igualitária.

Para os alunos surdos as aulas devem ser desenvolvidas em libras, teatro em libras e até mesmo apresentação de músicas em libras. O ensino passa por duas etapas, a do ensino da linguagem de sinas e depois o ensino da língua portuguesa, ou seja, o aluno surdo deve ser bilíngue. No caso dos professores que não dominam a linguagem de libras é necessário que tenha um intérprete de libras para acompanhar o aluno durante todo o período de aula. As aulas devem ser em libras facilitando assim o aprendizado do aluno com deficiência auditiva, incentivando no aprendizado de libras dos demais alunos que não tem deficiência, pois estarão aprendendo a linguagem de libras o que facilitará a comunicação deles com os alunos com deficiência atingindo assim o objetivo da inclusão destes alunos e mostrando que a diferença neste caso é pequena e que independente das diferenças todos são iguais e podem dividir o mesmo espaço. Com a inclusão dos deficientes fica muito mais fácil, pois a interação com os demais alunos tem um desempenho superior para ambas às partes, a troca de experiências e conhecimento, o deficiente não se sente mais excluído. Para que isso aconteça de maneira eficaz é necessário que a gestão da escola e os professores estejam adequadamente preparados para este projeto para que consigam ensinar ao aluno e atender os objetivos de ensino.

Contudo para ambos os casos dos alunos com down e para

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