ATPS DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
Por: Ednelso245 • 9/2/2018 • 2.345 Palavras (10 Páginas) • 499 Visualizações
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Passo 3
História da Educação Infantil na Europa
Tratando do processo da educação infantil na história da Europa, não podemos deixar de mencionar alguns nomes importantes que se destacaram por suas ideias e métodos inovadores para a época e situação social que pertenciam.
A educação infantil na Europa e de outros países, também foi construída a partir das contribuições desses autores como Ovídeo Decroly e Maria Montessori ambos médicos que interessados pela educação, fizeram o uso de materiais especialmente confeccionados, realizando uma mudança na forma de se pensar em uma época em que não se permitia a participação dos alunos ou a escolha da matéria que desejava fazer, e até mesmo dar atenção aos alunos com deficiência no caso de Maria Montessori.
Segundo Oliveira, no campo da psicologia uma série de autores oferecia novas formas de compreender e promover o desenvolvimento das crianças pequenas, Vygotsky atestava que a criança é introduzida na cultura por parceiros mais experientes, Wallon destacava o valor da afetividade e finalmente podemos mencionar as pesquisas de Piaget que revolucionou a ideia dominante sobre a criança. Novos autores surgiram ainda na primeira metade do século XX, como Celestin Freinet, que para ele a pedagogia deveria organizar-se ao redor de uma série de técnicas ou atividades, entre elas as aulas-passeio e jardim da infância.
Todos esses autores marcaram significativamente a história da educação que se estendeu para nós hoje, pois em um período onde existia grande número de órfãos, e a deterioração ambiental, as funções exercidas por estes profissionais que cuidavam da educação infantil se destacaram, pois defendiam a educação igualitária e trabalhavam em função daqueles que eram aceitos nas escolas, a concepção de cada autor é gradativamente apropriada e tornam-se um alvo de especial atenção na educação infantil.
História da educação infantil do Brasil
No Brasil a história da educação infantil teve forte influência das transformações sociais ocorridas na Europa e que foi trazida ao nosso país por influência americana e europeia, porém não foi recebido com entusiasmo por alguns setores sociais, a maioria acreditava que a ideia de “jardim da infância”, tinham objetivos de caridade e destinavam-se aos pobres, não deveriam ser mantidos pelo poder público.
Depois de muitos protestos juntamente com os sindicatos, em decorrência das condições precárias de trabalho, os empresários usavam as creches e as demais instituições sociais, como um meio para ajustar as relações de trabalho. Com isso podemos observar que no início do século 30, não se tinha uma concepção sobre desenvolvimento infantil e nem sua importância visando o bem estar da própria criança.
No início do século até a década de 50, as poucas creches que existia era boa parte de entidades religiosas, apenas na segunda metade do século XX, o país proporcionou com a mudança do sistema econômico, que gerou um aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, ocorrendo uma demanda muito grande de vagas em creches e parques infantis. Ao início desse período a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada em 1961, trazendo grande marco na educação em geral e a educação das crianças pequenas em especial.
Portanto podemos observar algumas características que a nossa história nos apresenta, bem como as dificuldades que o nosso país teve, até se chegar a aprovação de leis que sistematize a educação, que garante e padroniza a educação de qualidade e efetiva para todos independente de classe social. Também podemos observar os caminhos que se percorreu para se chegar ao esclarecimento da importância de se frequentar uma instituição escolar mesmo nos anos iniciais, que não tem como objetivo privar a criança do apego com os pais, mas tem como objetivo proporcionar uma ampliação de suas condições de desenvolvimento cognitivo, físico, afetivo e de socialização, como revela pesquisas realizadas em vários países.
Etapa 2
Passo 1: (Ler o artigo e fazer um resumo do mesmo)
A importância dos jogos e brincadeiras na educação infantil.
O conceito de brincadeira e jogos durante a educação vem se modificando, pois as pessoas estão descobrindo a importância que o lúdico possui no primeiro passo da educação na aprendizagem infantil.
Segundo Kishimoto (1998) o brincar é excelente recurso para observação dos interesses, além de propiciar condições para aprendizagem incidentais. Para ela é no brincar que a criança descobre o que gosta seus interesses, o que já sabe e o que gostaria de saber.
No caso do Jogo a autora define como sendo o brinquedo usado como material pedagógico destinado a uma função específica de ensino de algum conteúdo curricular. Embora legítimo, não se trata de brincadeira, mas ação planejada do adulto que cria situações dirigidas para que o aluno possa agir sobre o objeto, contribuindo um aprendizado em que o aluno possa retirar conclusões do que foi apresentado na situação em que o jogo foi apresentado.
Para Oliveira (2011) por meio da brincadeira, a criança pequena exercita capacidades nascentes, como as de representar o mundo e de distinguir entre pessoas, possibilitadas especialmente pelos jogos de faz de conta e os de alternância, respectivamente. Ao brincar, a criança passa a compreender as características dos objetos, seu funcionamento, os elementos da natureza e os acontecimentos sociais. Cria condições para uma transformação significativa da consciência infantil, por exigir das crianças formas mais complexas de relacionamento com o mundo. Isso ocorre em virtude das características da brincadeira, a comunicação interpessoal que ela envolve, sua indução a uma constante negociação de regras e à transformação dos papéis assumidos pelos participantes faz com que seu enredo seja sempre imprevisível.
Portanto, podemos observar que a brincadeira na educação infantil é essencial, pois, atua também sobre a capacidade da criança de imaginar e de representar, articulada com outras formas de expressão. Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligadas. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de apropriação de signos sociais.
Passo
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