ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Por: Juliana2017 • 25/3/2018 • 2.890 Palavras (12 Páginas) • 395 Visualizações
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Produzir vários gêneros textuais (listas de nomes, bilhete e receita).
CRONOGRAMA: 4 horas.
METODOLOGIA:
1º Momento: Contar a história “A Dona Baratinha.”, utilizando um livro gigante.
[pic 1]
Após contar a história, conversar sobre o texto?
Problematize questionando:
- Qual era o desejo da D. Baratinha?
- O que aconteceu para que ela acreditasse que poderia realizar o seu desejo?
- Quais os animais quiseram casar com ela e foram recusados?
- O que fez D. Baratinha recusar seus pretendentes?
- Porque ela não se casou?
- Vocês mudariam o final da história? (ouvir as várias sugestões)
Após contar a história, combinar de dramatizá-la no final da aula , com os alunos.
2º Momento: Hora da produção:
Como toda festa(casamento) precisa de preparativos... conversar com os alunos que eles irão criar um anúncio sobre o casamento da Dona Baratinha.
Anúncio
Produzir um anúncio(coletivo) avisando sobre o casamento da Dona Baratinha.
Escolher um aluno para fazer um cartaz com o anúncio para colocar no pátio.
3º Momento: Receita
[pic 2]
Na festa da dona Baratinha vai ser servido um caldo de feijão ...então vamos ler a receita do caldo.
Ler a receita e registrar os ingredientes, no caderno.
4º Momento: Lista de convidados:
Criar uma lista de convidados para a festa da dona baratinha (geralmente eles irão escolher entre os colegas da turma).
5º Momento: Teatro da Dona Baratinha
Realizar o teatro /dramatização da Dona Baratinha cantando....
Música: Dona Baratinha
Eliana
Era uma vez
uma baratinha
que queria que queria se casar
saiu voando procurando um barato
mas o barato tá difícil de achar chá chá chá cha chá
quem quer casar com a dona baratinha
que é bonitinha
e tá prontinha pra casar
também tem dinheiro na caixinha
e gosta muito de dançar o chá chá chá
Recursos didáticos: Livro Com a história da Dona Baratinha; material impresso contendo a receita, Aparelho de som.
AVALIAÇÃO: Acompanhar atentamente o envolvimento dos alunos no decorrer das atividades propostas, por meio da observação.
8 – Faça um texto contendo cinco laudas sobre alfabetização e letramento.
Alfabetização e letramento
No início da década de 80, os estudos acerca da psicogênese da língua escrita trouxeram aos educadores o entendimento de que a alfabetização, longe de ser a apropriação de um código, envolve um complexo processo de elaboração de hipóteses sobre a representação linguística; os anos que se seguiram, com a emergência dos estudos sobre o letramento, foram igualmente férteis na compreensão da dimensão sócio-cultural da língua escrita e de seu aprendizado. Em estreita sintonia, ambos os movimentos, nas suas vertentes teórico-conceituais, romperam definitivamente com a segregação dicotômica entre o sujeito que aprende e o professor que ensina. Romperam também com o reducionismo que delimitava a sala de aula como o único espaço de aprendizagem.
Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e os saberes próprios de sua cultura, há que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem (não só o professor, nem só a escola, embora estes sejam agentes privilegiados pela sistemática pedagogicamente planejada, objetivos e intencionalidade assumida).
O objetivo do presente artigo é apresentar o impacto dos estudos sobre o letramento para as práticas alfabetizadoras.
As dimensões do aprender a ler e a escrever
Durante muito tempo a alfabetização foi entendida como mera sistematização do “B + A = BA”, isto é, como a aquisição de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas. Em uma sociedade constituída em grande parte por analfabetos e marcada por reduzidas práticas de leitura e escrita, a simples consciência fonológica que permitia aos sujeitos associar sons e letras para produzir/interpretar palavras (ou frases curtas) parecia ser suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.
Com o tempo, a superação do analfabetismo em massa e a crescente complexidade de nossas sociedades fazem surgir maiores e mais variadas práticas de uso da língua escrita. Tão fortes são os apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas que já não lhes basta a capacidade de desenhar letras ou decifrar o código da leitura. Seguindo a mesma trajetória dos países desenvolvidos, o final do século XX impôs a praticamente todos os povos a exigência da língua escrita não mais como meta de conhecimento desejável, mas como verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da cidadania.
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