LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

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Nota-se que alfabetização e letramento se interpenetram, uma vez que ambos focam a formação de um indivíduo capaz e ler além das letras.

CARACTERÍSTICAS DOS GÊNEROS TEXTUAIS

Os textos têm vários tamanhos, onde são definidos conforme sua estrutura em gêneros. Alguns deles mais utilizados na educação Infantil como conto, fábula, histórias em quadrinhos, lendas e poesia. Destes, vamos conhecer alguns:

Conto é uma narrativa ficcional que prevalece à narrativa, número limitado de personagem explora a imaginação e fantasia, há uma sucessão de acontecimentos, sendo geralmente de curta duração, pois tem estrutura fechada, com uma única história.

Nas fábulas os personagens geralmente são animais que possuem características humanas, sustentadas por uma lição de moral.

Histórias em quadrinhos são histórias contadas em partes, com imagens associadas à escrita.

Enquanto a lenda explica acontecimentos misteriosos e sobrenaturais, geralmente fornece explicações para fatos que não tem explicação científica. São passadas oralmente de geração em geração.

Poesia provoca sentimentos e emoções. É uma arte tradicional onde retrata algo em que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor.

Para alfabetização hoje está sendo muito utilizado o método de silabação, tomando uma adesão maior na década de 80 com Thomas Paulo Bom Sucesso após a publicação de seu livro Cartilha da Infância, onde enfatiza o método de aprender conforme se fala pelas silabas prontos para ter maior entendimento dos alunos e compreensão da leitura e escrita.

Antigamente, se ensinava a letra primeiro exemplo: letra B com a letra A forma BA então o entendimento da criança ficava confuso.

Podemos utilizar os textos cartilhescos, que são pretextos, para se trabalhar determinados aspectos ortográficos ou gramaticais, não tendo uma intenção de diálogo com o outro. E também os textos reais que vão ser aas músicas, parlendas, contos entre outros.

ATIVIDADES COM LINGUAGEM ORAL E ESCRITA.

ESTAÇÕES:[pic 3][pic 2]

NO VERÃO É TEMPO DE CURTIR O SOL

NO INVERNO BEBO LEITE DE LUVAS E

CACHECOL!

NO OUTONO CAEM AS FOLHAS

QUE O VENTO VEM VARRER.

PRIMAVERA CHEGA EM FESTA E FAZ TUDO FLORESCER

1 - COMPLETE

O ____ É NO VERÃO

NO __ __ __ USAMOS LUVAS

AS FOLHAS CAEM NO __ __ __

FLORES NASCEM NA __ __ __ __.

PALAVRAS QUE COMEÇAM COM:

VE -

ATIVIDADES COM TEXTOS SILÁBICOS [pic 4]

ATIVIDADES COM TRAVA LÍNGUAS

[pic 7][pic 5][pic 6]

[pic 8]

ATIVIDADES COM PARLENDAS

RELEVÂNCIA DA LEITURA PARA O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

A importância do trabalho de leitura e escrita de textos no processo de alfabetização tem sido constantemente reafirmada. Na verdade não se admite pensar em alfabetização como simples aquisição de um código de tradução e produção de sinais gráficos. A literatura acadêmica tem respaldado uma mudança de enfoque no que se refere aos modos de ensinar a leitura e a escrita, recomendando uma integração, desde as fases iniciais, entre atividades de reflexão acerca do sistema alfabético e o contato intenso com a produção e leitura de textos diversificados.

É essencial, também, que haja discussões sobre o tema alfabetização e letramento nos cursos de formação de nós docentes e nos cursos ou reuniões de formação continuada, de modo que gerem reflexões sobre o tema e a prática docente, buscando soluções para problemas específicos da alfabetização e procurando desenvolver os profissionais e as instituições de ensino para que a educação tenha cada vez mais qualidade.

O texto é o lugar de interação de sujeitos sociais. É um construto histórico e social, complexo e multifacetado. Instrumento de manifestação da linguagem que não pode prescindir de uma dimensão social. É uma unidade de sentido. Considerar o texto, como unidade de ensino, tem sido a base do processo ensino-aprendizagem, desde a década de 1980.

Ele foi eleito ponto de partida e de chegada deste processo, propiciando atividades de leitura, de produção e de análise linguística. De acordo com esta concepção, letras, fonema silaba, palavras e frases soltas são descartáveis no ensino da língua em detrimento do texto como unidade básica de ensino e os gêneros textuais como objeto de ensino.

Nessa perspectiva, o sucesso ou o fracasso da alfabetização relaciona-se com o estágio de compreensão da natureza simbólica da escrita em que se encontra a criança. No Brasil, nos últimos anos, têm sido desenvolvidos vários estudos e pesquisas nessa linha de interpretação.

Essa perspectiva cognitiva da alfabetização aproxima-se muito dos estudos psicolinguísticos a respeito da leitura e da escrita; às vezes, confunde-se com eles.

O texto trabalhado na alfabetização desperta a curiosidade, desvela o desconhecido, provoca inquietações, levanta questionamentos, estimula o prazer pela leitura e o interesse em aprender e conhecer.

Uma questão fundamental nessa perspectiva é o problema das diferenças dialetais. A criança quando chega para ser alfabetizada, ela já domina algum dialeto da língua oral, podendo estar ou não próximo do dialeto convencional, que na maioria das vezes não é usada por ninguém, mesmo em situações formais.

Nesse caso, o interessante é trabalharmos com textos conhecidos de memória pelos alunos, pois, assim como nós, eles podem fazer antecipações e inferências, desde o inicio da aprendizagem da leitura, (quadrinha, parlendas, trava línguas, adivinhas, cantigas de roda e poesias).

Enfim,