A TECNOLOGIA EDUCACIONAL

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Os anos de 1990 aconteceu a expansão nas escolas publicas do Brasil o direcionamento da internet na educação. Anos mais tarde em 1997, com novas experiências educacionais, é criado o PROINFO (Programa Nacional de Informática na Educação) que vem com objetivo de distribuir computadores nas escolas públicas nacionais. Após esse fato cria-se o NTEs ( Núcleos de Tecnologias educacionais), na qual seriam responsáveis pela formação dos professores e técnicos.

Hoje os profissionais da educação tem mais acesso ao mundo tecnológico, recebem capacitações anuais, para atuar nesse novo ambiente escolar, promovendo dessa forma a autonomia e criatividade do aluno. O professor assume uma nova postura reconhece a importância de dar liberdade aos seu aluno.

5.2 O COMPUTADOR E SEUS BENEFICIOS NA APRENDIZAGEM

O homem sempre procuro formas de realizar suas tarefas do dia a dia de maneira mais fáceis, desde do começo da humanidade se usava pedras, dedos entre outros para contagem.

Mas em 1946 aparecem os computadores durante a segunda Guerra Mundial. Os primeiros computadores modernos, foram construídos nos Estados Unidos da América. Esse caso quem trabalhava para a construção era a própria pessoa que a projetava. Anos mais tarde 1970 surge o microcomputador, mas só chegou ao mercado 1980. Deste passo em diante a população criou programas como: edições de textos, planilhas entre outros. Hoje o microcomputador é uma ferramenta de diversão, mas também de aprendizado.

Hoje o computador se faz presente na maioria das escolas do território Brasileiro, possibilitando novas maneiras de desenvolvimento intelectual.

Segundo Almoulond (1997) coloca a utilização do computador pode ser:

- Individualizar o estudo de comportamento dos sujeitos;

- Tornar os alunos autônomos na gestão de sua aprendizagem;

- Tratar no tempo real uma parte da avaliação;

- Integrar numerosas informações multidimensionais;

- Diminuir o efeito emocional da avaliação.

Por outro lado a quem é contra a utilização dos computadores, Setzer (1984,p.17) coloca que” a única necessidade que a criança tem para usarem um computador é para favorecer os fabricantes e vendedores” o mesmo ainda descreve que somente as 17 anos seria a idade certa para o manuseio do computador.

Em décadas atrás havia pessoas contra, e outras há favor do uso tecnológico, não podemos esquecer que o computador tem suas vantagens e limites para a sua utilização.

A introdução do computador na educação provocou diversas devassas na área educacional quanto ao papel do professor, da educação e da importância do uso do computador para assessorar o aluno na constituição do conhecimento. O computador tornou-se, sem dúvida, um ganho expressivo para o aprendizado das crianças.

Para Valente (1999) menciona que a informática na escola requer um parecer de alterações pedagógicas.

[...] a promoção dessas mudanças pedagógicas não depende simplesmente da instalação dos computadores nas escolas. É necessário repensar a questão da dimensão do espaço e do tempo da escola. A sala de aula deve deixar de ser o lugar das carteiras enfileiradas para se tornar um local em que professor e alunos podem realizar um trabalho diversificado em relação ao conhecimento. O papel do professor deixa de ser o de “entregador” de informação, para ser o de facilitador do processo de aprendizagem. O aluno deixa de ser passivo, de ser o receptáculo das informações, para ser ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento. Portanto a educação deixa de ser a memorização da informação transmitida pelo professor e passa a ser a construção do conhecimento realizada pelo aluno de maneira significativa, sendo o professor, o facilitador desse processo de construção (VALENTE, 1999, p. 17-18).

Podemos disser é preciso que o professor pense sobre a sua prática pedagógica e escolha uma forma de usar o computador adequado de propiciar mudanças no modelo educacional. É eficaz, portanto, que o professor assuma uma ação pedagógica que cause a construção de conhecimentos pelo aluno.

5.3 INFORMÁTICA NO AMBIENTE ESCOLAR

Em 1997 foi criada ProInfo (Programa Nacional de Informática na Educação), programa do MEC que reforçou o modelo de laboratórios de informática aplicado á educação. Esse programa, realizado em parceira com os estados, é um plano de tecnologia educacional para equipar as escolas públicas.

A informática na educação tem como alvo permitir aos alunos o contato com o mundo informatizado, sendo mais um recurso para uma aprendizagem mais divertida. Trabalhar com o computador é uma probabilidade de abrir e diferençar a estágio pedagógico. O computador permite a utilização de táticas que não se abreviam ao simples uso e manejo de uma máquina.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), a escola faz parte do mundo e para cumprir sua função deve estar aberta a incorporar novos hábitos, comportamentos, percepções e demandas. Segundo o PCN, a tecnologia deve ser usada na escola para ampliar as opções didáticas do educador, com o objetivo de criar ambientes de ensino e aprendizagem que favoreçam a postura crítica, a curiosidade, a observação e principalmente a autonomia do aluno.

A tecnologia deve ser utilizada como porta para apresentar e aprofundar os conteúdos curriculares, não somente para ensinar programas de informática, pois o alvo não é formar técnicos em informática.

Para Flores (1996), "a informática deve habilitar e dar oportunidade ao aluno de adquirir novos conhecimentos, facilitar o processo ensino/aprendizagem, enfim ser um complemento de conteúdos curriculares visando o desenvolvimento integral do indivíduo”.

As máquinas nunca trocarão o professor, desde que ele continue se utilizando das novas abordagens pedagógicas que novas tecnologias.

É papel da escola democratizar o acesso ao computador, solicitando a compreensão digital de nossos alunos. É preciso também que os administradores debatam e envolvam as possibilidades pedagógicas deste prezado recurso. Entretanto, é preciso estar conscientes de que não é somente a tecnologia em sala de aula, que causará mudanças na aprendizagem dos alunos, o computador não é uma instrumentos