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A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  9/4/2018  •  6.191 Palavras (25 Páginas)  •  453 Visualizações

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Com a música a criança se relaciona com outras crianças, portanto, é uma atividade que permite o ingresso no mundo da imaginação e no mundo das regras que deve ser atividades privilegiadas nas instituições de Educação Infantil.

A metodologia utilizada para esta pesquisa foi estudo de casos e pesquisas em bibliográficas em livros com assuntos relacionados a música, desenvolvimento infantil através das músicas, além de pesquisas em sites da Internet relacionados aos assuntos.

De acordo com os resultados obtidos, os objetivos da pesquisa foram alcançados, pois se confirmou a importância da musica na educação infantil.

Palavras-chave: Música, Educação infantil, Autonomia, Ensino aprendizagem.

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ABSTRACT

This study aims to analyze the importance of music in early childhood education, assisting in learning and socialization of children.

With music the child relates to other children, so it is an activity that allows entry into the world of imagination and the world of rules and should be the preferred activity in childhood education institutions.

The methodology used for this research was the case study and literature books with subjects related to music, child development through music, in addition to research on Internet sites related to the issues already mentioned.

According to the results, the research objectives were achieved, it was confirmed that the act of play is important and its contribution to early childhood education.

Keywords: Music, Early childhood education, Autonomy, Education learning.

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INTRODUÇÃO

O tema abordado para apresentação desse trabalho, mostra em seu contexto o ensino da música na Educação Infantil, aborda como essa ferramenta incorpora o mecanismo ensino-aprendizagem e contribui na formação das crianças, inclusive no desenvolvimento social, e dos alunos que apresentam algum tipo de dificuldade. A palavra música tem origem na metodologia grega e significa “ artes das musas “ .

Quando se fala do processo de construção do conhecimento musical, é fácil encontrar suposições que relatam que ao aprender ou a aquisição de novos conhecimentos parte do estímulo e da vivência.

O intuito deste trabalho é mostrar que através da música os alunos de Educação infantil poderão despertar suas potencialidades, desenvolvendo o sensorial e o afetivo, o fisiológico e o espiritual.

O presente trabalho tem como objetivo, analisar a importância da música na educação infantil, auxiliando na aprendizagem e na socialização das crianças.

Os objetivos específicos são:

a. Estimular os educadores a refletir sobre a importância da música;

b. Verificar o referencial teórico sobre o desenvolvimento cognitivo por meio das músicas;

c. Analisar as conclusões de alguns pensadores do assunto em prol das músicas na Educação Infantil.

A metodologia utilizada para esta pesquisa foi por meio de conhecimentos pré-existentes, e também através de pesquisa teórica, explorativa e explicativa. Foi utilizada pesquisa bibliográfica em livros com assuntos relacionados à música, desenvolvimento infantil através das músicas, além de pesquisa em sites da Internet relacionados aos assuntos já citados. Além disso, foi realizada a observação em sala de aula de uma escola pública de São José dos Campos.

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CAPÍTULO I: O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Piaget concluiu que os estágios de desenvolvimento cognitivo são processos dinâmicos, portanto, a inteligência como sendo o mecanismo de adaptação do organismo, em constante construção de novas estruturas. Sua teoria se baseia em que o indivíduo só recebe o conhecimento quando preparado para recebê-lo, ou seja,

Toda criança possui uma base informacional que a torna apta a receber as informações biológicas: genéticas ou neuronais. As primeiras constituem "o plano básico de construção do indivíduo" e que, de certo modo, predispõem ou pré-determinam o seu comportamento frente aos estímulos que receberá (GANDRA, 2001).

O ser humano começa a se desenvolver ainda no útero de sua mãe e vai até os 15 ou 16 anos. A construção da inteligência dá-se, consequentemente, em etapas consecutivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget denominou de “construtivismo sequencial” (LEITE et al., 2008).

Nos estágios de desenvolvimento cognitivo, pode-se encontrar o desenvolvimento motor, verbal e mental do individuo, que vai do 0 aos 2 anos de idade.

Nesta etapa há a carência da função semiótica, ou seja, a inteligência trabalha por meio das percepções (símbolo) e das ações (motor) por intervenção dos movimentos do próprio corpo. A linguagem vai da repetição de silabas à palavra – frase. Seu comportamento social, neste fase, é de isolamento e de falta de interesse (FIEDMANN, 1996).

A criança durante esta fase, desenvolve habilidades comportamentais, porém não desenvolveu habilidades como raciocínio, coordenação motora mais fina. Aí então, a descoberta da arte pelas crianças, é percebida por meio dos seus reflexos, quando organiza suas experiências e as reflete no papel.

Segundo Lima (1999 apud ZULIETTI; SOUSA, 2008), a criança utiliza mais os reflexos no relacionamento com o meio ambiente, isto é, qualquer barulho ou uma luz mais forte chamará a atenção da criança.

Sendo assim,

A partir de reflexos neurológicos básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou pensamento (RAMALHO, 2000, p. 4).

Nesta fase é comum observar a presença de esquemas representativos: linha de base, símbolo, experiência emocional por meio dos

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