A Invenção da Sala de Aula

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No fim do século XIX, teve inicio o movimento “escolanovista”, que obteve adeptos pelo mundo todo, se tornou uma reforma conhecida popularmente como escola nova e tinha como principal objetivo de mudar o perfil e a estrutura da escola. Em seu fundamento era frequentada principalmente por crianças da burguesia.

Esse movimento que surgiu queria implantar uma nova forma de educar as crianças, procurado respeitar a capacidade, os diferentes níveis de desenvolvimento e amadurecimento dos alunos. Obeservando que cada aluno tinha a sua natureza e buscando a adaptação sobre isso, e não mais forçando elas a se adaptarem em um ambiente muitas vezes que não respeitava a sua evolução e que eram rígidos demais, atrapalhando na autonomia das crianças, como se via nas técnicas dos normalizadores.

Os professores não iriam mais ser vistos como o que detém todos os conhecimentos e saberes do mundo, mas sim como um auxiliador, abrindo horizontes, também não iria mais ter influência da Igreja ou do Estado, o professor teria o papel fundamental de passar os conteúdos necessários aos estudantes, mas somente com ações que buscassem o resultado e a eficácia da aprendizagem.

Existia um pensador chamado John Dewey, e ele acreditava que se selecionassem nas aulas, ensinos que contassem as diferentes fases e momentos da sociedade, que pudessem prender a atenção da criança e assim formando o conhecimento fundamental, o resultado seria de um grande crescimento na educação deste jovem aprendiz.

Já na sua época havia duas contradições principais que acreditavam em outras formas de ensino, a primeira dizia que o currículo devia respeitar a natureza da criança assim a criança se desenvolveria com maior liberdade, já a segunda dizia o que o currículo devia ser dos interesses da sociedade, dessa forma a criança seria educada e iria aprendendo desde o princípio com uma base que a prepararia para sua introdução no convívio com a população adulta.

Pavel Blonkij foi um pedagogo muito influente, acreditava em duas fases de aprendizagem a primeira era que devia ser voltado a brincadeiras e jogos infantis assim respeitando a esta fase da criança, já na segunda fase, as crianças começariam a trabalhar sem as exigências do trabalho adulto em oficinas que Pavel acreditava se respeitasse a natureza da criança ela já teria uma base para realizar trabalhos que os adultos faziam só que não com o mesmo ritmo.

Acerca de nossos estudos sobre o texto A invenção de sala de aula: uma genealogia das formas de ensinar de Ines Dussel é possível fazer muitas reflexões a respeito de como os estudos e métodos mais antigos ainda moldam as salas de aula modernas.