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A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE

Por:   •  26/11/2018  •  5.968 Palavras (24 Páginas)  •  297 Visualizações

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As brincadeiras e os jogos são excelente ferramentas para desenvolver a aprendizagem dos conteúdos, pude observar isso durante meu período de estagio.

Dentro do período de estagio foi possível entrar em contato com a realidade dentro da prática docente e compreender que essas praticas eram tradicionais, pois haviam poucas brincadeiras e muitos conteúdos e escrita, sem a valorização das atividades lúdicas, nem sempre pela falta de vontade do professor e sim pela falta de estrutura ou de materiais ou mesmo pela busca de cumprir um cronograma pré estabelecido. Essa falha era mascarada pela atuação de estagiários na busca de desenvolver seus conhecimentos Lúdicos.

O projeto em base visa a promoção do direito da criança de brincar; os estímulos de brincar dará a oportunidade da criança de escolher livremente como e com quem quer brincar; ira gerar ocasiões para o resgate de brinquedos e brincadeiras característicos das diferentes regiões do país. Demonstrar a eficácia da Ludicidade as aplicação de conteúdos como português, matemática, ciências, geografia, historia, artes.

O projeto importância de se utilizar os brinquedos e jogos em sala de aula, pois, assim, as crianças aprendem brincando, e com isso eles mostram mais interesse na aula, pois conteúdos e rotina fazem com que a criança se desanime e não queira ir a escola. Atividades dinâmicas de motivação, utilização de jogos pedagógicos, bem como os momentos de socialização e afetividade oportunizam aprendizagem por meio do mundo imaginário, por isso é importante a busca por inovação e renovação dos planos de aulas, tornados as aulas divertidas e construtivas.

A elaboração foi pautada na pesquisa bibliográfica, a partir de renomados autores como Piaget, Vygotsky, Rousseau, Pestalozzi, Fröebel, Decroly, Montessori, Freinet entre outros que contribuíram com a Educação Infantil, sites eletrônicos, instituto brasileiro de educação, livros da unopar sites cedidos pelo material de apoio da instituição a qual curso pedagogia.

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- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

As busca para realizar o estudo foi as contribuições de Piaget (1973), onde o mesmo desta que se verifica o desenvolvimento humano que se realiza através de estágios, de fases, na mesma ordem para todos os indivíduos que possuem o mesmo desenvolvimento normal, e passam por essas fases, podendo até mesmo variar as idades.

A educação infantil na conjuntura político nacional. Dentro do Brasil, as lutas em torno da Constituinte de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e as discussões em torno da atuação do Ministério da Educação nos anos de 1990 são parte de uma história coletiva de intelectuais, militantes e movimentos sociais. (KRAMER, 2006)

Em 1970 as políticas educacionais para crianças de 0 a 6 anos defendiam a educação compensatória com vistas à compensação de carências culturais, deficiências lingüísticas e defasagens afetivas das crianças provenientes das camadas populares. Influenciados por orientações de agências internacionais e por programas desenvolvidos nos Estados Unidos e na Europa, documentos oficiais do MEC e pareceres do então Conselho Federal de Educação defendiam a ideia de que a pré-escola poderia, por antecipação, salvar a escola dos problemas relativos ao fracasso escolar. (KRAMER, 2006)

Segundo Rosenberg:

“A proposta do MEC de 1975, com alguns ajustes periféricos, tornou-se o modelo nacional de atenção ao pré escolar até, pelo menos, a Nova República (...) Apesar da sua força de persuasão discursiva, foi praticamente nulo seu impacto de fato no sistema educacional” (KRAMER, 2006 apud 1992a, p. 26).

Entretanto, o próprio debate crítico em torno destas questões motivou a busca de alternativas para as crianças brasileiras.

Na década de 1980 as políticas públicas estaduais e municipais implementadas beneficiaram-se dos questionamentos provenientes de enfoques teóricos de diversas áreas do saber; de processos mais democráticos desencadeados na conjuntura política que estava em vias de se consolidar e que se concretizava, entre outras formas, pela volta às eleições para governos estaduais e municipais nos anos de 1980; da procura de alternativas para a política educacional que levasse em consideração os enfoques que denunciavam as consequências da diversidade cultural e linguística nas práticas educativas. (ibidem, 2006).

Passando assim a ter sua especificidade respeitada, as crianças passaram a ser consideradas – ao longo destes 30 anos – cidadãs, parte de sua classe, grupo, cultura. Assistência, saúde e educação passaram a ser compreendidas como direito social de todas as crianças. (KRAMER, 2006)

No Brasil, a educação infantil, etapa inicial da educação básica, atende crianças de zero a cinco anos, uma fase de descobertas e aprendizado.

Nessa primeira fase de desenvolvimento da criança, que é de zero aos três aos, as crianças são atendidas nas creches ou instituições equivalentes. A partir daí até completar seis anos, freqüentam as pré-escolas, atendidas nas creches ou instituições equivalentes Ampliar. (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)

Isso reflete a mudança da percepção acerca das creches. Em vez de serem consideradas como ação de assistência social ou de apoio às mulheres trabalhadoras, estas instituições passam a fazer parte de um percurso educativo que deve se articular com os outros níveis de ensino formal e se estender por toda a vida. (WWW.BRASIL.GOV.BR, 2013)

Mas a primeira etapa deste percurso orienta-se não para conteúdos ou o conhecimento formal. Primeiramente a educação infantil deve operar sobre dois eixos fundamentais: a interação e a brincadeira. A proposta pedagógica e as atividades devem considerar estes eixos. (ibidem, 2013)

O ambiente escolar também deve refletir esta preocupação. A indicação é que o espaço seja dinâmico, vivo, “brincável”, explorável, transformável e acessível para todos. (ibidem, 2013)

Infelizmente não se conta com uma regulamentação específica sobre como devem funcionar as creches, que acaba amparada pelas mesmas diretrizes da segunda etapa da educação infantil. No entanto, a legislação diz que a matrícula só é obrigatória a partir dos quatro anos. Mesmo sendo algo opcional a frequência à creche é garantida pelo Estado. Entretanto,

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