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A Escola e Democracia

Por:   •  9/10/2018  •  1.162 Palavras (5 Páginas)  •  312 Visualizações

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A educação que deveria ser a ferramenta fundamental para as escolhas do homem livre, democrático e autônomo, acaba se tornando uma arma de manipulação e de homogeneização do pensamento critico da sociedade. Ela legitima as diferenças sociais e marginaliza, ao invés de aumentar a luta contra a ideologia das classes dominantes, e do direito do conhecimento que devia ser reservado a todos.

Com a teoria da curvatura da vara, podemos compreender que ela não deve oscilar nem para o lado tradicional e nem continuar no lado da escola nova, tem que esta ereta, a educação tem que criar sua revolução para a quebra desses sistemas, uma vez que se quebra a neutralidade da educação, passando a ser considerada parte ativa neste processo de transformação.

O autor já quase no termino do livro nos remete novamente a pensarmos sobre a relação entre a educação e a sociedade, e mostra a importância e responsabilidades do professor em transformar todos os indivíduos para pode compreender melhor o mundo e seus acontecimentos.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção. [...] Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. (FREIRE, 1920, p.25)

A educação ela tem que partir deste pressuposto para poder dá certo, é preciso que se tome consciência das lutas socais e das formas de dominação ideológicas que sofre a educação hoje, regulando o equilíbrio dos conteúdos a serem desenvolvidos e o discurso político e histórico usado pelo professor. E que cada professor possa assimilar bem o seu papel na sociedade e ter sensibilidade suficiente para compreender os alunos em seus níveis cognitivos, sociais, emocionais e físicos.

Com esta obra ficou mais claro compreender a importância de conhecermos a historia de nossa educação segundo as suas influências políticas, possibilitando assim o traçado para uma educação do homem liberto, critico e consciente de seu tempo e sociedade.

E por fim poderemos além de educar, forma cidadãos e homens livres, que através de práticas sociais, contextualize tanto com momento histórico social, quanto as necessidades, objetivos e interesses deste individuo. Isto despertara nele a autonomia e participação social ativa e efetiva, sendo ele um agente modificador ativo do seu meio social.

Referências Bibliográficas:

FREIRE, P. (1920). Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Paz e Terra.

SAVIANI, D. (1983). Escola e Democracia. São Paulo, Autores Associados.

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