A Educação Inclusiva
Por: Carolina234 • 21/2/2018 • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 302 Visualizações
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Para o autor do artigo alguns professores, o cotidiano da educação inclusiva é tão complexo que ele se torna difícil de enfrentar, ou até mesmo, impossível de acontecer algo de novo. Ele se apresenta, às vezes, de forma tão incerta, tão cheia de dúvidas que gera insegurança e medo de enfrentar situações inesperadas. Isso, porque dependendo da situação a ser encarada poderá representar uma ameaça a identidade do professor como sujeito que ensina. Sendo assim é necessário um amplo conhecimento para “enfrentar” a inclusão de deficientes na sala de aula. Não é mera tarefa do professor, mas também da comunidade escolar, é necessário uma mudança cultural, de paradigmas, força política por parte de todos os profissionais para adaptar o ambiente escolar para receber todos os tipos de alunos não somente os portadores de deficiência.
Um dos caminhos apontados pelo texto para iniciar essa mudança de mentalidade seria divulgar e investir no conceito das diferenças. Criar a cultura das diferenças onde os alunos deveriam aprender a conviver com estas, desde o conceito de mundo globalizado como os demais conceitos de sexualidade que vem ganhando amplos direitos. Diferencias por condições intelectuais, sociais, físicas entre outras, não de forma a estigmatizar enfatizando as diferenças, mas criar a cultura de aceitação.
É claro que uma formação continuada dos professores faz uma grande diferença, pois, um professor com a formação tradicional não tem arcabouço didático e pedagógico para atuar sem grandes dificuldades em uma sala de aula inclusiva. Assim é necessária desde a formação curricular dos professores a questão da inclusão. Mas a parte isso, é possível pontuar alguns itens que pode ser ponto de partida para mudança de paradigmas e conceitos dentro da comunidade escolar. Ainda argumenta o autor: para que aconteça uma proposta de inclusão total vai demandar dos envolvidos no contexto desse processo, algumas posturas inovadoras, atitudes ousadas e conhecimentos biopsicossocial e histórico. Principalmente o professor, como gestor da sala de aula, promover o ensino para todos, sabendo que cada um tem seu ritmo de capacidade cognitiva. O professor pode e deve estimular oferecendo atividades desafiadoras e carregadas de significado e sentido para os alunos. Algumas práticas consagradas nas escolas não são capazes de ensinar a turma toda. Elas contribuem para uma maior seleção e discriminação quando não são desenvolvidas a partir da visão de que cada pessoa possui um processo de conhecimento diferente.
Diante dessas premissas é necessário que professor reavalie a proposta de trabalhos coletivos, que se resumem em atividades individuais realizadas ao mesmo tempo pela turma. Como, por exemplo, ensinar com ênfase e unicamente, a partir dos conteúdos programáticos da série. Rever a questão de adotar o livro didático como única ferramenta exclusiva de orientação dos programas de ensino. E também deve reconsiderar a prova final como único instrumento para diagnosticar o desempenho escolar do aluno. Se é necessário mudar de mentalidade para a inclusão, a metodologia didática também deve acompanhar o conceito de inclusão.
O artigo encerra apresentando uma breve pesquisa como estudo de caso e ao final algumas técnicas para auxiliar a prática diária da educação inclusiva para os professores, tais como: posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele. Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda. Trate-o de acordo com a faixa etária. Só adapte os conteúdos curriculares depois de cuidadosa avaliação de uma equipe de apoio multiprofissional. Avalie a criança pelo progresso individual e com base em seus talentos e suas habilidades naturais, sem compará-la com a turma. Além de contar sempre com um retorno positivo aos pais dos alunos inclusos, a participação e um “feedback” claro para estes é essencial.
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