PRATICA DA LEITURA NA ESCOLA - Resumo

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“Dramatizar uma narrativa, transformar um poema em coro falado, ilustrar uma historia, são apenas três dos múltiplos pretextos que podem definir o tipo de interlocução do leitor/texto/autor. Não me alongo na listagem; ‘manuais de criatividade’ estão repletos de ‘sugestões’ para acudirem engenho e arte...” (GERALDI, João W. 1984 p. 8)

Por ultimo, mas não menos importante a fruição do texto que se caracteriza pela gratuidade da leitura, ou seja, o ler por ler, ler pelo prazer de se manter informado. É quando o leitor se faz valer de leituras de textos literários ou de fontes que lhe forneçam informações, gratuidade não pelo fato de que isso não traga um resultado, mas sim gere vantagens.

Geraldi (1984) defende em seu texto que esta interlocução está praticamente ausente na sala de aula, mas que é preciso traze-la novamente para dentro das aulas o prazer pela leitura, para tanto é necessário recuperar a vivencia dos leitores em três princípios: o caminho do leitor – desde o inicio, respeitando a sua caminhada e considerando a estratégia e o deleite de cada leitor/aluno; o circuito do livro – que consiste em deixar o aluno livre para ler o que lhe agrada, seja por indicação de um colega, por uma resenha lida, por curiosidade, pela capa ou por qualquer outro motivo, rodízios de livros entre alunos/leitores e a frequência a bibliotecas escolares ou publicas são formas de iniciar esse circuito; não há leitura quantitativa no leitor de um livro – a qualidade da leitura de um aluno/leitor depende não só da profundidade da leitura, mas também da quantidade de leitura, quanto mais se lê, mais conhecimento se adquire.

Referências

GERALDI, João W. Pratica de leitura na escola. Revista Leitura: Teoria e prática. 3, ano 3, p 25-33.1984.