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LEITURA E RESUMO DO LIVRO “VIVA BEM A VELHICE”

Por:   •  16/2/2018  •  3.188 Palavras (13 Páginas)  •  386 Visualizações

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5. A clareza do pensamento

O problema essencial parece ser o mesmo do esquecimento. Você começa a fazer algo, mas a razão original se enfraquece e um substituto banal lhe toma o lugar.

Pensar devagar pode ser um recurso valioso. A lentidão não é uma deficiência, considerando- se que os idosos normalmente têm muito tempo. E aprender a se organizar como idoso, em relação ao pensar, pode dar vantagem sobre o jovem afoito. Um ritmo comedido é aconselhável em qualquer idade. No jardim da infância provavelmente nos ensinaram a “parar para pensar”.

Aprender a organizar o pensamento, as idéias vêm e vão a você em vários lugares e momentos, e devem ser colocadas de uma forma que as conserve até que você possa usá-las.

As estratégias reduzem o esquecimento, um livrinho de bolso para anotações ou o pequeno gravador portátil, usado quando você passeia, dirige ou se desloca para o trabalho. Eles o ajudam a organizar as idéias sobre as quais pensará mais tarde. Ao juntar as idéias que organizou você começará a ver relações entre elas, as quais teria sido impossível enxergar se não tivesse anotado. Um local para pensar, livre de distrações, é importante. As distrações são especialmente perturbadoras porque as coisas sobre as quais estamos pensando nos esquivam muito facilmente.

O medo de não pensar com nitidez, do medo de gaguejar ou de esquecer, pode piorar as coisas. Porém, qualquer coisa que faça para melhorar seu pensamento será comparável a um ganho em confiança.

A velhice é bastante parecida com o cansaço, exceto por não poder relaxar ou tirar férias.

Dentre os sinais úteis ao reconhecimento de sua própria fadiga pode-se citar: o aumento no uso de imprecações e blasfêmias, uma inclinação a culpar os outros pelos próprios erros, sentir pena de si mesmo, incapacidade de exercitar ou relaxar, comer demais ou de menos.

Nós nos recuperamos da fadiga quando nos envolvemos em atividades de lazer, das quais gostamos e sentimos prazer naquilo, ficamos mais relaxados.

6. O manter-se ocupado

Para muita gente, a velhice começa com a aposentadoria. Mas a aposentadoria tardia não é uma solução atraente para todo mundo. Ao contrário, a maioria se aposenta assim que possível. A Previdência Social faz isso, e costuma-se dizer aos velhos que estão retendo empregos que poderiam ser ocupados por jovens, muito mais necessitados de trabalho do que eles. E tornam a aposentadoria mais atraente, (em algumas indústrias, os trabalhadores idosos são encorajados a pedir demissão precocemente e ficar recebendo o seguro-desemprego o máximo que puderem, e o empregador cobre a diferença de rendimentos durante esse período. Assim, por alongar a velhice, a aposentadoria precoce transforma o problema de viver bem a velhice numa questão das mais sérias.

A aposentadoria é uma idéia moderna, quando as pessoas envelheciam, simplesmente diminuíam progressivamente suas atividades, ou se voltavam para um trabalho mais fácil. Quando as famílias eram maiores, os pais em geral levavam uma vida ativa e gostavam do seu trabalho, e consideravam a aposentadoria como um merecido descanso.

É fácil pensar na aposentadoria como conseqüência de uma vida ativa, como algo que se encaixa nesse padrão. No entanto, o descanso é restaurador, e aqueles que se aposentam para descansar, logo se vêem loucos para voltar ao trabalho. Outros se aposentam o mais rápido possível porque não gostam do seu trabalho. Fizeram sua obrigação, e assim que deixaram de ter uma razão forte que os forçasse a continuar, ficam satisfeitos por parar. Terminaram os trabalhos da vida e a aposentadoria se torna uma fuga. Mas, em geral essas pessoas pensam que escaparam de algo de que realmente gostavam. Seu trabalho os levava para fora de casa, permitia contatos com outras pessoas e ocupava-lhes um tempo que hoje custa a passar.

A maneira ideal de nos ajustarmos à diminuição da habilidade e da força na velhice, é diminuir a velocidade, trabalhando menos horas por dia. Mas não desanime se levar muito tempo. Lembre se de quanto demorou em aprender as coisas que faz usualmente.

Os idosos sofrem em asilos, pois, literalmente apressam a morte dos velhos, por lhes dar ajuda não-necessária. Fazer as coisas pelos idosos é simplesmente mais fácil rápido e barato do que deixá-los fazer as coisas por si mesmas. Certamente quando envelhecemos não podemos manter nossa rotina antiga.

7. A organização do seu dia

A velhice significa mudanças quanto a onde e como vivemos. Decidir se nos mudamos ou não é muito parecido com decidir se nos aposentamos ou não: sabemos mais sobre nossa vida anterior à mudança do que sobre o que nos espera. Tendemos a fazer o que estamos acostumados porque o fizemos com sucesso, mas somos vítimas dessa mesmice. Mesmo tendo sido cuidadosamente planejada e decorada, a casa se torna monótona.

Ao envelhecer e não sermos mais capazes de fazer várias coisas devemos permanecer juntos com outros velhos, para aprender novos modos de viver. O jovem deve escolher entre algo novo e nada, mas os velhos que tentam algo novo e fracassam, podem, com a maior facilidade, retroceder para antigos caminhos. Com a eliminação de aborrecimentos Você viverá melhor sua velhice.

As doenças podem interferir na alegria de viver, e essa interferência é mais comum na velhice, quando estamos mais expostos a elas. Músculos enfraquecidos e visão deficiente se combinam para aumentar o risco de que escorreguemos e não consigamos nos segurar na queda. Você viverá melhor a vida, se sentir seguro em sua casa. Para tanto, torne-a segura, uma casa realmente segura contribuirá para uma boa noite de sono

8. A convivência com as pessoas.

Assim como nossas capacidades de ver e ouvir, de nos mover rápida e precisamente e de pensar com clareza podem ter diminuído, assim também nossas relações com os outros podem se deteriorar.

Ao andar numa rua congestionada, poderá não reconhecer conhecidos, a tempo de cumprimentá-los. Mas isso é normal e as pessoas entenderão.

9. Estar bem consigo mesmo.

Estar bem com o mundo, sofrer menos por causa do esquecimento e da confusão do pensamento, trabalhar e usar seu tempo de maneiras mais interessantes, viver em áreas mais agradáveis e estar bem consigo mesmo, mais do que com os amigos. A exemplo de nosso título “Viva Bem a Velhice”.

A depressão é um bom exemplo. Ela tem sido apontada como a doença mental

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