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CONTRIBUIÇÃO DE MONTEIRO LOBATO PARA A LITERATURA BRASILEIRA, POR MEIO DE SUA OBRA SÍTIO DO PICAPAU AMARELO.

Por:   •  16/4/2018  •  4.108 Palavras (17 Páginas)  •  580 Visualizações

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Os chamados materiais de ação como: placas, regras de jogos, outdoor, anúncios, também fazem parte de materiais que enriquecem a criança tratando de literatura É importante conhecer os tipos de leitura que podem ser utilizadas.

A escola sendo um local que as crianças frequentam a maior parte do dia é o lugar onde o contato com a leitura e a escrita deve ser mais intensa, a finalidade básica para as práticas de leitura é levar o aluno a compreender os textos, participando ativamente do mundo da escrita.

O primeiro contato da criança com a leitura deverá ser por meio da voz da mãe e do pai ou avós, contando contos de fadas, histórias inventadas ou trechos bíblicos, com objetivo de provocar na criança a criatividade e o imaginário.

Ouvindo histórias a criança pode sentir emoções importantes como tristeza, raiva, irritação, bem estar, medo, alegria, o importante é que a criança viva intensamente a história, mas para ela realmente se interessar pela história o texto deve ser bem transmitido.

A leitura é uma extensão da escola na vida do ser humano e a maioria do que se aprende é conseguido por meio da leitura. Cabe a escola a responsabilidade de fazer com que a criança adquira o hábito e o gosto pela boa leitura, não podendo esquecer, que a criança ao ir para a escola leva em sua bagagem hábitos e costumes herdados de seus familiares.

Um local que não há livros, não é um ambiente propício para a formação intelectual da criança, deixa de despertar na criança o raciocínio lógico, a criatividade e o crescimento mental, moral, espiritual e emocional de cada um.

A família tem uma grande parte da obrigação ao incentivo à leitura, os pais que não fazem o trabalho de incentivar seu filho a ler, estão deixando de contribuir para a sua formação futura, devem ler para seus filhos desde pequeno, para que com esse hábito, passe a ter respeito pelos livros e reverenciá-los como fonte de cultura e saber.

A leitura proporciona o enriquecimento do vocabulário, compreensão do significado das palavras, interpretação das ideias e das mensagens transmitidas pelo texto lido. Este trabalho feito por meio da leitura deve visar à formação de um leitor crítico, consciente e capaz de criar seu próprio significado e que possua autonomia para criar e recriar o pensamento, pois, a leitura é um processo pelo qual o leitor realiza um trabalho ativo de interação com o texto que esta sendo lido, a partir de seus objetivos, seu conhecimento sobre o assunto descrito, sobre o autor e de tudo que se sabe sobre a linguagem escrita.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001, p. 53-54):

O trabalho com a leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a língua: características do gênero, do portador, do sistema de escrita. Não se trata simplesmente de extrair informação da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica, necessariamente, compreensão na quais os sentidos começam ser constituídos antes da leitura propriamente dita. Qualquer leitor experiente que conseguir analisar sua própria leitura constatara que a decodificação é apenas um dos procedimentos que utiliza quando lê: a leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível rapidez e proficiência. É o uso desses procedimentos que permite controlar o que vai ser lido, tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto a comprovação das suposições feitas, etc.

2 O USO DA OBRA SÍTIO DO PICA PAU AMARELO PARA INCENTIVO À LEITURA.

É indispensável enfatizar a presença marcante da mitologia, por meio de livros, contos e fábulas, para que as crianças façam a relação entre o real e o ilusório, assim fazendo uma vanguarda as suas raízes culturais, sejam elas quais forem.

Ao estudar a mitologia, resgata conhecimentos e desencadeia uma forma lógica de conhecer a história e, consequentemente, cultura de um determinado espaço levando até o público infanto-juvenil o conhecimento e a diversidade de saberes, desenvolvendo um passo a literatura, principalmente com um conceito abrangente, mostrando a história de acordo como ela é tendo em vista o público do Sitio do Picapau amarelo.

Os leitores adquirem valores por meio do divertimento, viajando nas lendas e na mitologia e do folclore que lhes são apresentados, formando uma avançada maneira de conquistar o público e desenvolver uma literatura de fácil compreensão. Sabe-se que será útil estar correspondendo com o ensino-aprendizagem, focando os temas básicos de uma história contada em diversos pontos do mundo.

Vê-se que a mitologia é difundida no mundo inteiro, o que poderá ser feito para transformar essa linguagem em aventura? São personagens que levam do medo à aventura, contada de uma maneira divertida e expansiva, que a torna presente até hoje.

Admitir o valor da literatura infantil e estimular o prazer da leitura na idade em que todas as condutas se constituem, isto é, na infância, é determinação deste trabalho, destacando o elemento literário da mitologia lobatiana, no conjunto educativo, tem-se o conhecimento do valor que o divertimento causa para o desenvolvimento da criança, são assíduos aos estudos que confirmam a necessidade e os benefícios que o aprendizado oferece. As histórias na literatura infantil tem uma dimensão que alcança do real à fantasia, fazendo com que o aluno/leitor crie sua própria forma de aprender.

Monteiro Lobato foi o precursor da literatura infantil brasileira que se manifestou contra os padrões da literatura infantil europeia, o autor recriou uma literatura infanto-juvenil, moldando-a a sua linguagem, seu meio, seus personagens, e histórias, entre outros, aos do povo brasileiro.

Lobato (2004, p.190), explica:

Através de Emília diz tudo o que pensa: na figura de Visconde de Sabugosa critica o sábio que só acredita nos livros já escritos. Dona Benta é o personagem adulto que aceita a imaginação

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