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Literatura Brasileira

Por:   •  11/12/2017  •  4.538 Palavras (19 Páginas)  •  511 Visualizações

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Foi um dos maiores escritores da Literatura Brasileira e percussor do movimento realista no Brasil. Escritor Fluminense, autor de romances, contos, peças teatrais, poesias, contos e criticas literárias.

Nesta fase, retrata as questões psicológicas dos personagens, destacando suas vontades, defeitos e qualidades, em uma análise profunda e realista do ser humano.

Suas obras de destaque neste movimento:

- Memórias Póstumas de Brás Cubas

- Quincas Borba

- Dom Casmurro (1899)

Aluísio Azevedo (1857- 1913)

Escritor Maranhense pioneiro no movimento Naturalista brasileiro, autor de romances, contos, crônicas, atuou como cartunista, jornalista e diplomata, ocupando a cadeira de número 4 na Academia Brasileira de Letras.

Nesta fase o autor faz duras críticas à sociedade brasileira da época, com uma linguagem sem moralismos que descrevem seus personagens através de expressões animalescas e polêmicas.

Suas obras de destaque neste movimento:

- O Mulato (1881)

- Casa de Pensão (1884)

- O Cortiço (1890)

Parnasianismo

Visão geral

Parnasianismo vem do termo grego “Parnassus”, em alusão ao Monte Parnaso, símbolo da mitologia grega onde morava o deus Apolo e as musas da poesia, local de inspiração para poetas.

Foi um movimento literário concomitante ao Realismo/Naturalismo, mas estritamente poético, que surgiu na França da metade para o final do século XlX, em meados de 1860-1866, opositor ao Romantismo, buscando retomar conceitos clássicos de escrita, a beleza da forma, da estética e da métrica poética.

Teve suas primeiras manifestações em Paris, com a publicação de uma série de poesias na revista “Le Parnasse Conteporain”. Seus principais autores franceses foram Théophile Gautier, Leconte de Lisle e Théodore de Banville, que objetivavam a criação de poesias perfeitas através da valorização da versificação, metrificação, vocabulário culto e estética poética.

A linguagem utilizada pelos autores parnasianos era tão culta e rebuscada que as pessoas tinham dificuldade para entende-la, e por isso passou a ser considerada uma poesia para a elite.

No Brasil, o movimento tem inicio com a publicação da obra Fanfarras (1882) do autor Teófilo Dias, mas ganhou força e notoriedade com a chamada “Tríade Parnasiana” composta pelos autores Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Raimundo Correia.

Embora tenha forte influência Francesa, o parnasianismo brasileiro foi adotando suas próprias características, como o uso dosado de subjetividade e o nacionalismo que fora repudiado pelo parnasianismo francês, que preferiam adotar o universalismo e a objetividade em seus temas.

Características:

- Objetividade: oposição ao subjetivismo, a emoção e ao sentimentalismo exagerado. Trata os temas de forma clara. Temas baseados na realidade.

- Impessoalidade: Oposição ao sentimentalismo romântico. Não há mais o “EU” do Romantismo. A visão do autor não interfere nos fatos.

- Culto a forma: Valorização da estética através do uso dos sonetos, métrica rigorosa (versos alexandrinos, com 12 sílabas poéticas), rimas ricas, raras e perfeitas, a linguagem usada é rebuscada sem coloquialismos, vocabulário erudito com palavras complexas.

- Temática Greco-latina: referência aos Deuses e objetos da mitologia.

- Arte pela Arte: Para os poetas Parnasianos, a arte por si só se completa. Ela fala por si mesma. Seu valor está em sua beleza. Busca por um poema perfeito. Conceitos que vem da antiguidade clássica.

Principais autores e suas obras:

Olavo Bilac (1865 – 1918)

Carioca, foi estudante de medicina e direito (sem concluir nenhum dos cursos), jornalista, contista, cronista, poeta, membro fundador da Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira de número 15, além de escrever a letra do nosso Hino à Bandeira.

Considerado o “Príncipe dos poetas, foi o maior representante parnasiano brasileiro, com suas poesias que faziam reflexão sobre a existência, tentando entender e explicar a temática da perfeição, o nacionalismo (não exacerbado como no romantismo) mais dedicado a pátria, com cenas inspiradas na mitologia e um certo toque de sensualismo. Compara o fazer poético ao trabalho de um ourives, que é transformar a pedra bruta em uma joia linda e rara.

Suas obras de destaque neste movimento:

Sua primeira obra foi o livro Poesias (1988) que reunia diversos poemas de destaque:

- Profissão de Fé

- Via Láctea

- Sarças de Fogo

- Panóplias

- O Caçador de Esmeraldas

- Alma Inquieta

Alberto de Oliveira (1857 – 1937)

Poeta Fluminense de Saquarema, considerado o mais parnasiano dos parnasianos por sua rigidez formal, a incessável busca pelo poema perfeito, pobreza de temática ao buscar mais a forma do que o conteúdo, frieza na escrita, e altamente descritivista, chegando a detalhar os pormenores dos objetos citados em suas obras. Poesias de contenção sentimental, totalmente descritivas.

Suas obras de destaque neste movimento:

- Vaso Grego

- Vaso Chinês

- Taça de Coral

- Horas Mortas

- A Vingança da Porta

- A um Poeta

Raimundo Correia (1859 – 1911)

Nascido a bordo de um navio, no litoral maranhense, Raimundo Correia costumava dizer que era “um homem sem pátria; nasci no Oceano”. Se formou em direito, foi juiz, professor, diplomata e poeta.

Em suas poesias fala da natureza e tem uma visão pessimista do mundo,

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