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ATIVIDADE MONTEIRO LOBATO

Por:   •  14/9/2018  •  1.119 Palavras (5 Páginas)  •  377 Visualizações

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Monteiro Lobato escreve sobre a miséria dos moradores do interior do sudeste; Euclides da Cunha tratava da miséria do subdesenvolvido nordeste do país; e Graça Aranha retratou a imigração alemã no Espirito Santo; Além dessas diferenças podemos extrair outra em seus textos, como por exemplo: Monteiro Lobato em seu livro Urupês deixa claro que para ele o atraso no desenvolvimento do Brasil está no jeito “preguiçoso” do caboclo. Para Euclides da Cunha em seu livro Os Sertões, ele relata uma visão diferente da que o governo passava aos cidadãos do sudeste sobre o nordeste, constituindo uma espécie de narrativa negativa de um povo massacrado pela miséria e pela injustiça social, ou seja, para Euclides a culpa do atraso brasileiro e a revolta de Canudos não está no sertanejo, mas sim na situação em que vivem eles.

Graça Aranha escreveu Canaã em um poema que pode ser interpretado como o poema das raças novas, da miscigenação das raças novas de onde sairá a perfeita “harmonia universal”.

Questão 3 - No texto “Urupês” Lobato desenvolve uma crítica ao Romantismo e à leitura idealizada da realidade e do cidadão brasileiros. Quais são os principais argumentos de Lobato?

Lobato critica o romantismo dizendo que este já está morrendo, “Vindo o público a bocejar de farto, já céptico ante o crescente desmantelo do ideal, cessou no mercado literário a procura de bugres homéricos, inúbias, tacapes, borés, piagas e virgens bronzeadas. Armas e heróis desandaram cabisbaixos, rumo ao porão onde se guardam os móveis fora de uso, saudoso museu de extintas pilhas elétricas que a seu tempo galvanizaram nervos. E lá acamam poeira cochichando reminiscências com a barba de Dom João de Castro, com os franquisques de Herculano, com os frades de Garrett e que tais...”. Porém ainda lhes restam alguns frutos, “O indianismo está de novo a deitar copa, de nome mudado. Crismou-se de “caboclismo”. O cocar de penas de arara passou a chapéu de palha rebatido à testa; a ocara virou rancho de sapé; o tacape afilou, criou gatilho, deitou ouvido e é hoje espingarda troxada; o boré descaiu lamentavelmente para pio de inambu; a tanga ascendeu a camisa aberta ao peito. ” Fazendo-se inclusive referências a Iracema e I Juca-Pirama. “Este setembrino rebrotar duma arte morta inda se não desbagoou de todos os frutos. Terá o seu “I Juca-Pirama”, o seu “Canto do Piaga” e talvez dê ópera lírica. ” E por fim acrescentando: “Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade! ”

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