Tópico especial em história medieval

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As imagens possuem diversos usos, não só para culto e representação de santidades, são também usadas emblemas de instituições de poder, hierarquias, representações de poder e etc.

Na concepção de imagem feita pela igreja católica, a idolatria surge quando o culto é dirigido não a Deus ou as figuras cristãs de santidade, mais sim a qualquer outra criatura ou objeto, fora do culto cristão qualquer que seja o culto, caracteriza-se como idólatra.

Logo mais, ao longo dos séculos que se seguem, as imagens ganharão outras perspectivas, sendo inseridas no contexto de representação não só de santos e etc. mais sendo associadas a elementos naturais e até mesmo a vestimenta dos clérigos, o que é representado nesse caso sob as aparências do mundo natural são figuras, as quais mediam e aproximam o homem de Deus.

Por volta do século XIII as imagens começam esboçar e representar com precisão, rotos e formas, surgindo assim o q numa concepção moderna podemos chamar de retrato, uma imitação das características físicas de alguém, mais tarde admite-se que a imagem é uma forma de conhecimento do indivíduo em suas individualidades. A imagem é vista por alguns como meio de representação da história; com a evolução das imagens e consequentemente a evolução dos modos de representação na idade média, vistas como forma de articular, o terrestre e o celestes, o humano e o divino, concebe-se a ideia de que se o mundo pode ser representado, é porque ele é criado como repleto de valores espirituais e como meio de chegar ao conhecimento divino.

Após seu início conturbado, marcado pelo dualismo constante da aceitação e não-aceitação, críticas e elogios, prática e não-prática, o uso das imagens pela cristandade teve grande desenvolvimento e ao longo do mesmo adquiriu muitas formas e vertentes; as imagens foram usadas de diferentes formas e representações explicativas, a partir de seu longo processo histórico e cultural. O desenvolvimento das imagens não pode ser visto ingenuamente como forma apenas de aproximação do homem com deus, mais também como forma de poder e dominação da igreja e do império sob os fiéis; é preciso lembrar que houveram épocas em que o culto direcionado a deus e outros santos, usando-se imagens como intermédio, estes cultos sendo estabelecidos pela igreja que fazia uso de indulgência baseadas em tais cultos, aproveitando da fé de seus fiéis como forma de enriquecimento. Sendo assim, em parte a aceitação das imagens foi para proveito dos dominantes.

No decorrer de toda essa evolução e desenvolvimento da imagens, torna-se impossível separar as mesmas da ideia de fé e cristandade, sendo assim, essa ideia propaga-se abrangendo a natureza o homem e tudo que o envolve, passando a fazer parte de diferentes aspectos da vida humana.

Hoje em dia, o culto a imagens ainda é usado e com frequência enraizado no seio do catolicismo, e também em outras áreas e faz parte da vida daqueles que associam a vida ao divino.

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