RESUMO: A crise da historiografia e as perspectivas na virada do século.
Por: eduardamaia17 • 13/2/2018 • 890 Palavras (4 Páginas) • 424 Visualizações
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Aróstegui diz que as grandes crises sociais, politicas e ideológicas de finais dos anos 60 do século 20, o progressivo esgotamento da metodologia marxista, o surgimento e auge do pôs modernismo, o beco sem saída do quantitativíssimo a todo custo, se encontram na origem disso. No caso concreto da historiografia, deve –se acrescentar o auge expansivo de outras ciências sócias muito relacionadas a ela, a sociologia, a antropologia e o novo historicismo literário derivado da mudança nas posições da teoria e a critica da literatura, como um fenômeno mais aceito no pôs- modernismo.
Mesmo diante desse quadro o autor deixa claro que a crise dos grandes paradigmas da época de esplendor não significou um enfraquecimento da produção historiográfica, começando por seu próprio volume e nem mesmo um movimento de introspeção da disciplina, mas, muito pelo contrario, as coisas ocorreram no sentido da expansão, da busca, ao menos, de novos campos temáticos e também de certa dispersão e fragmentação das praticas. Para o autor nesse panorama indubitavelmente confuso foi possível, de imediato, identificar sinais inequívoco de buscas conscientes de certos novos modelos de historiografia.
Dentro desse modelo o autor apresenta as perspectivas desse novo fazer e pensar historia, faz um passeio pelas vertentes como nova historia cultura, micro historia e tanto ramos que a própria historiografia se abriu. Aróstegui diz que o desenvolvimento da historiografia esta onde de ser linear.
O autor chama a atenção pelos esforços para se fizer uma historia de forma coerente que atingia alvos metodológicos, o mesmo aponta que dentro dessas tentativas houvera muito retrocessos, mas também ocorreram avanços, em querer se separar de um pensamento mais positivista, porem isso ainda é enraizado no fazer historia, Aróstegui volta seus olhos para os novos historiadores e acautela os mesmo de quais caminhos a se seguir se escrever historia. O autor termina com o seguinte dizer: é justo falar de crise dos grandes paradigmas e do fato de não ter sido substituído por algum outro. Postas lado a lado todas as metáforas presentes e possíveis, isso é uma prova de que a Historia continua sendo obstinada e que seu conhecimento não se baseia em aceitar tudo, mas em que os historiadores façam as opções corretas.
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