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OS ÍNDIOS E OS MOVIMENTOS INDÍGENAS

Por:   •  19/12/2018  •  2.729 Palavras (11 Páginas)  •  316 Visualizações

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Em relação o chamado movimento indígena, o autor explica a necessidade de o povo indígena criar suas organizações representativas para fazer frente as articulações entre outros povos e com a sociedade nacional e internacional, que foram desenvolvidas para defesa de seus direitos e interesses coletivo e atender às múltiplas dimensões políticas, técnicas e administrativas.

O autor explica que um índio não precisa fazer parte de uma organização ou aldeia indígena pra fazer parte de um movimento basta que ele comungue e participe politicamente de ações, aspirações e projetos definidos.

No livro “Povos Indígenas no Século 21” Wilma Mankiller mostra que o existe uma enorme diversidade entre os cerca de 5 mil grupos distintos de indígenas, cada um com suas história, língua, cultura, sistema de governança e modo de vida diferentes.

Ela explica que alguns povos indígenas continuam a subsistir da pesca, caça e coleta de alimentos, outros administram empresas multifacetadas.

O artigo “O movimento indígena no Brasil: histórico e desafios” de Paulo Porto Borges, mostra a luta do povo indígena para conseguir seus direitos tirados com a chegada dos europeus destes 1500.

A autora comenta que os índios de hoje luta para proteger suas terras, seus recursos naturais e suas práticas culturais, porém e uma batalha difícil, porque tão poucas pessoas conhecem, a fundo, a história ou a vida contemporânea dos indígenas.

Wilma define em seu livro o que e ser indígena no século 21, pois ela afirma que nas comunidades indígenas existe muita discursões do que e se um indígena tradicional, nos dias de hoje, e o que isso significará no futuro.

O autor do artigo: “O movimento indígena no Brasil: histórico e desafios” de Paulo Porto Borges, explica que foi, através de muitas lutas que o povo indígena alguns avanços, a nova legislação indigenista que garantias pontos fundamentais, como “a proteção ao índio em seu próprio território” além da “plena garantia possessória, de caráter coletivo e inalienável, das terras que ocupam, como condição básica para sua tranquilidade e seu desenvolvimento”.

Paulo explica que, mesmo assim, com alguns avanços, o processo ainda é lento, quando se confrontava com os interesses do grande capital.

Ele destaca se seu artigo que, na década de 1970, é marcado pelas Assembleias Indígenas e 1980 e fundada União das Nações Indígenas que e abraçada por algumas lideranças nacionais, a partir de metade dos anos 1980, o movimento indígena volta-se, novamente, para a criação e consolidação de organizações locais e regionais. Ao longo desses anos, movimento indígena percebeu que o projeto histórico dos povos indígenas passa necessariamente pelo modelo econômico hegemônico da sociedade não-índia.

Paulo diz que, atualmente, existem mais de 500 organizações indígenas locais e regionais espalhadas por todo o Brasil, representando 300 povos e aproximadamente 500 mil indígenas.

Nesse ultimo artigo analisado; “sociedades indígenas em novo perfil: alguns desafios” de Dominique Tikin, a autora diz que cada vez e evidente que os representantes indígenas não separação seus interesses e os da sociedade nacionais, ao contrario, pretendem aprimora-se de formas e de conteúdos culturais de nossa sociedade para projetar seu futuro e construir o seu desenvolvimento.

Por conta disso a autora diz que as organizações indígenas não são bem compreendidas, quando e cotejadas aos modos de representação supostamente “tradicionais”.

Dominique fala que uma das características do movimento indígena no Brasil e as sua articulação as intervenções do indigeníssimo oficial e nesse quadro que eles passam a assumir identificadores “tribais” reconhecidos ou utilizados pelos não-índios.

A pesquisa realizada será a pesquisa bibliográfica, os dados serão coletados através de livros e artigos que mostra a como viviam os índios antes da chegada dos europeus e a situação atual dos indígenas no Brasil.

O primeiro tem como objetivo mostrar como era a vida cotidiana dos povos indígenas no Brasil antes e depois da colonização de modo amplo, seus costumes, habitação, cultura e a consequência na introdução de uma nova cultura, a do europeu.

No segundo capitulo, vamos analisar como é o índio do século XXI, as mudanças culturais, a vida em sociedade, educação e o grande impacto na vida povo indígena.

O terceiro e último capitulo, vamos analisar os movimentos indígenas, existente no Brasil, suas finalidades, objetivos e propósitos.

1.capitulo

Os primeiros habitantes no Brasil.

Os povos indígenas no Brasil são os mais antigos moradores das terras, e quando falamos de índios, falamos de uma diversidade de povos que habitavam as terras desconhecidas que hoje chamamos de continente americano.

Para começar vamos falar do nome índio ou indígena, que segundo os dicionários da língua portuguesa, significa nativo, natural de um lugar e também o nome dado aos primeiros habitantes (habitantes nativos) do continente americano, os chamados povos indígenas.

Por tanto o nome índio e um apelido genérico dado pelos europeus quando avistaram este povo pela primeira vez.

Por volta de 1500 o Brasil tinha um espaço diferenciado, não existia a ação de homens estrangeiros (europeus) e segundo o autor Gersem dos Santos, as estimativas demográficas desta região eram habitadas por cinco milhões de índios e existiam aqui 1500 povos, falando 1000 línguas distintas, quando Pero Vaz de Caminha que era escrivão da frota de Pedro Alvares Cabra chegou ao Brasil.

Indígenas antes da chegada dos Europeus

“ A costa atlântica, ao longo dos milênios, foi percorrida e ocupada por inumeráveis povos indígenas. Disputando os melhores nichos ecológicos, eles se alojavam, desalojavam e realojavam, incessantemente. Nos últimos séculos, porém, índios de fala tupi, bons guerreiros, se instalaram, dominadores, na imensidade da área, tanto à beira‐mar, ao longo de toda a costa atlântica e pelo Amazonas acima, como subindo pelos rios principais, como o Paraguai, o Guaporé, o Tapajós, até suas nascentes.”

Dercy Ribeiro

Os primeiros habitantes do Brasil que viviam aqui milhares

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