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O Fichamento Crítica Marxista

Por:   •  3/2/2018  •  660 Palavras (3 Páginas)  •  312 Visualizações

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“Já postos anteriormente como sendo momentos diferenciados, é possível verificar como o capital de fato – contra sua vontade – faz diminuir a massa de mais-trabalho que um capital contraditoriamente, ele procura manter baixo o número relativo de trabalhadores efetivamente ocupados e, ao mesmo tempo, elevar o quanto for possível o mais-trabalho absoluto, ou seja, aumentar a jornada de trabalho absoluta.” (p. 107)

“Trata-se para o trabalhador não somente da eliminação da especialização e da depreciação de sua capacidade de trabalho, mas da eliminação mesma desta parte cuja flutuação é constante e pertence a ele como sendo sua única mercadoria – a eliminação de sua capacidade de trabalho. Capacidade, que se coloca como supérflua ante a maquinaria seja porque cabe a esta última a realização completa de parte do trabalho, seja porque diminui o número de trabalhadores que assistem diretamente à maquinaria.” (p.107)

Tem-se a oposição entre o trabalho do passado (condições objetivas de trabalho) e o trabalho vivo, pois o trabalho passado – e as consequentes forças sociais gerais do trabalho que compreendem as forças da natureza e da ciência – se mostra como transformador para o sujeito supérfluo, rompendo com sua especialização e o submetendo ao despotismo acabado e organizado da forma de ser da fábrica.

A maquinaria toma forma independente e de plena autonomia com relação aos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se opõe a eles.

“Para consolo dos trabalhadores, a economia burguesa reporta-se ao trabalho auxiliar como uma forma disfarçada de supressão do trabalho estafante, enquanto, de fato, ao lado dos trabalhos antigos, a maquina apenas cria novas formas deste trabalho árduo” (p. 109)

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