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O Socialismo Marxista

Por:   •  26/10/2017  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  307 Visualizações

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Com o acumulo de capital, marx afirma que a taxa de lucro, através da exploração da mais-valia, tenderá a cair se o empresário deixa de investir em mão de obra pra investir, por exemplo, em máquinas mecanizadas que reduzirão a mão de obra.

Marx afirma também no primeiro volume do capital que a crise é um problema intrínseco no capitalismo, e que a cada que se passa, vai ficando cada vez mais grave. Ele utiliza-se da circulação de renda pra explicar como se é gerada uma crise, ele afirma, que sem uma venda não há uma compra, por isso esse fluxo deve ocorrer constantemente, pois se o intervalo entre essas duas atividade se tornar muito grande, sua singularidade ira se manifestar em forma de crise.

Uma consequência dessas crises é a concentração de riqueza de determinada economia que tende a ser centralizada cada vez mais, ou seja, cada vez menos pessoas irão obter maior renda. É a máxima de que se um ganha, alguém tem que perder.

Por fim, a Lei do Movimento do capitalismo de marx, culmina, por consequência da concentração de riqueza nas mãos dos capitalistas e o empobrecimento da maioria trabalhadora, no conflito de classe. Como já foi visto na pratica, os trabalhadores derrubam os capitalistas e estabelecem uma ditadura do proletariado, a propriedade privada passa a ser propriedade estatal, põe-se um fim na exploração, e finalmente o trabalhadores tornam-se proprietários do capital.

A avaliação da economia de Marx.

Alguns economistas creem que marx foi o pensador mais importante para a economia, outros – a maioria, na verdade – acha que não. Porém até mesmo seus críticos acreditam que suas contribuições, como a teoria do trabalho, foram importantes. Marx, assim como Sismodi analisou cirurgicamente os fluxos cíclicos do mercado – problema sério que hoje em dia vem dificultando as economias capitalistas. Ele também previu o crescimento em larga escala das empresas e dos monopólios. Ele também destacou o efeito da substituição quando aplicado ao capital da economia da mão de obra.

Falhas analíticas.

Apesar de suas contribuições, em sua teoria sobre a lei do movimento do capitalismo possui várias falhas.

Na teoria do valor do trabalho, por exemplo, os economistas contemporâneos desmentem que os trabalhadores seja a origem de todo o valor de troca de um bem; Marx, afirma isso, porém desconsidera fatores importantes como terra e os recursos produtivos do capital, como os insumos, independentemente e além do valor de mao de obra necessária. O capital pode sim produzido por uma mão de obra anterior, porém isso é apenas parte dele.

Na teoria da exploração, ele afirma que o trabalhador é forçado a trabalhar por um período que seja suficiente para que a mais-valia seja gerada para o capitalista. Porém, nos dias de hoje, pessoas entram e saem de empregos, ou seja, o desemprego passa a ser um fator que está em constante mudança. Já em condições contrárias, de pleno emprego, tanto empregadores quanto trabalhadores competem entre si tanto empregados quanto empregos, ou seja, o empregador tem de aumentar as condições salariais para contratar trabalhadores; assim como o empregado pode escolher o emprego que melhor o satisfaz. Isso vem ocorrendo desde os tempos em que Marx publicou suas obras.

Na analise sobre o acumulo de capital, Marx afirmava que o acumulo de capital gera a queda da taxa de lucro, gerando assim as crises comerciais e o desemprego tecnológico. Isso é verdade, mas não por completo. Já que outras forças, como aumento tecnológico, podem também aumentar a produtividade do capital. Isso, historicamente mostra-se verdadeiro, porém nunca foi demonstrado uma queda, apenas uma oscilação.

Sobre o agravamento das crises, é verdade que a rápida expansão do capital pode levar a supercapacitação seguida de uma queda na produção e um aumento na taxa de desemprego. Porém, não é regra, já que o investimento cresce a um ritmo consistente com um crescimento econômico regular, em vez de crises econômicas ameaçadoras.

E sobre o desemprego causado pelo acumulo de capital, pode sim ocorrer, contanto que o capital seja simplesmente dependente da mão de obra na produção – aí ocorrera a mais-valia e etc.

Para marx, o conflito de classes, baseia-se em suas teorias sobre acumulo de capital e queda na taxa de lucro. Ele via uma espécie de polarização das classes entre empregadores e trabalhadores. Isso já foi histporicamente comprovado que não ocorreu, ao contrário disso, a classe média surgiu forte e desenvolveu-se na economia capitalista. Ele também não previu que ao invés do Estado produzir um proletário oprimido, este contribuísse para a melhoria das condições econômica dos mesmo. Ele não previu o a organização de sindicatos, os serviços sociais, a regulamentação de empresas públicas. Também não percebeu que, numa economia capitalista, os interesses da maioria não coincidem com os interesses de cada indivíduo.

Ironicamente falando, a revolução marxista não ocorreu nas economias capitalistas bem sucedidas, como Inglaterra e França. E onde ocorreu, Russia e China, onde tiveram problemas seríssimos em todo o seu processo de ditadura

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