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INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO, DISCUSSÕES, METODOS, REUSLTADOS, CONCLUSÃO E REFERENCIAIS

Por:   •  19/8/2018  •  3.743 Palavras (15 Páginas)  •  283 Visualizações

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Por isso a importância do diagnóstico inicial, que deve ser realizado através dos exames periódicos, que por meio de biópsia, pode realizar uma avaliação do quadro de saúde da mulher, a localização do tumor, o tamanho e a histologia do tumor. Além disso, também pode orientar os profissionais de como está às condições gerais de saúde destas mulheres.

Se detectada no início, ou em sua fase inicial, a mulher com câncer do colo do útero poderá ter mais chances de cura, pois a cirurgia na fase inicial do tumor e sua remoção é uma das formas de garantir a recuperação rápida da mulher com esse tipo de câncer.

Como se pode perceber, assim como outras doenças, o câncer do colo de útero, quando detectado em sua fase inicial, garante a possibilidade de sobrevivência do paciente.

Para que isso aconteça, se faz necessário possuir, dentro da área da saúde, profissionais comprometidos e qualificados.

O papel dos profissionais da saúde é justamente orientar e esclarecer as dúvidas da população, em especial da população feminina, para a realização de exames periódicos. Com o diagnóstico precoce da doença e o tratamento da fase inicial da mesma pode possibilitar uma diminuição no número de mortalidade por esta doença.

Mesmo após o diagnóstico, as mulheres só poderão ser encaminhadas para um tratamento, após descobrirem a gravidade, ou tamanho, do tumor. Pois para cada grau da doença existe um tratamento específico. Ou seja, quando o tumor está em fase muita avançado e que tem comprometido os órgãos adjacentes ao útero, o tratamento indicado é a radioterapia. Já a quimioterapia é indicada conjuntamente com a radioterapia, para que assim possa atuar de forma mais eficiente e ocasionar uma sobrevida ao paciente e acima de tudo livre dela. Caso não haja possibilidade de uma cirurgia ou da radioterapia, a quimioterapia é indicada isoladamente.

Por se tratar de medicamentos muito fortes, muitas mulheres têm suas funções renais e hematológicas comprometidas, por isso a importância destas funções serem preservadas o máximo possível.

Sintomas como: dor, náuseas, anorexia, tosse, alterações mentais, dispneia, obstrução uretral e intestinal são comuns nessas pacientes.

Outro aspecto muito importante relacionado às pacientes portadoras do câncer de colo do útero é orientação e esclarecimentos aos familiares das mesmas, sobre os sintomas comuns para que possam prestar assistência de forma correta quando necessário, principalmente as pacientes que se encontram em fase terminal.

Vejamos como funcionam alguns tratamentos utilizados para combater o câncer do colo do útero.

Através da radiação ionizante, a radioterapia libera cargas de elétrons, que impede as células cancerígenas de se multiplicarem.

Seu uso atingi, também, as células boas, mas essas células possuem possibilidades de reparos.

Por ser um tratamento localizado, apenas no local aonde se encontra o tumor, este tipo de tratamento é o mais utilizado, podendo ou não estar associado à cirurgia.

A radioterapia pode ser realizada de duas formas: a externa (teleterapia - o feixe de radiação é apontado para o alvo, ou seja, para o tumor, com certa distância) e a interna (braquiterapia – o feixe de luz próximo ou em contato com o tumor). Esse tratamento se realizado no início da doença, pode possibilitar de 60% a 90% de chance de cura a paciente. Agora se o tratamento iniciar em fase mais avançada, esse percentual de cura cai para 30% a 60%.

Por se tratar de um tratamento a base de radiação, a paciente poderá possuir marcas de queimaduras na (s) região (ões) em que está o tumor.

É importante salientar que esses tratamentos podem provocar efeitos colaterais, como já mencionados. Entre outros efeitos colaterais é possível citar ainda a diarreia, amenorreia, etc.

É extremamente necessário explicar a paciente, que está passando por este tipo de tratamento, que ela não é impedida de manter relações sexuais, desde que se sinta bem e utilize lubrificantes vaginais à base de água.

Caso ocorram sangramentos nas primeiras relações sexuais após o início do tratamento, isto é normal.

Enquanto a radioterapia é a mais indicada no início da descoberta do tumor, a quimioterapia tem sido utilizada com frequência, principalmente para coadjuvar a radioterapia, ou seja, ambas associadas, ao mesmo tempo.

Juntamente com a radioterapia, a quimioterapia é realizada pelas pacientes com câncer do colo do útero, onde é utilizado o medicamento denominado de cisplatina, no qual é aplicado semanalmente impedindo as células cancerígenas de se reproduzirem, mas também afeta as células normais quanto às neoplásicas e afeta principalmente as células de reprodução rápida, como as da medula óssea, da mucosa intestinal e dos folículos pilosos.

Esse medicamento, usado na quimioterapia, é aplicado na paciente através de infusão endovenosa. Febres altas, quedas de cabelo, alguns tipos de infecções são alguns dos efeitos colaterais da quimioterapia.

Náuseas e vômitos também são alguns efeitos colaterais inconvenientes que podem ser apresentados pelas pacientes.

Considerado como uma das prioridades aqui no Brasil, o câncer do colo do útero recebeu um olhar diferenciado dos órgãos governamentais, no qual foi criado um Plano para o Fortalecimento das Ações de Prevenções, Diagnóstico e Tratamento do Câncer do Colo do Útero. Esse plano tem como objetivo conscientizar e garantir o acesso a exames gratuitos e preventivos a todas as mulheres com idade entre 25 a 64 anos.

O objetivo principal é justamente rastrear as regiões onde se encontra as maiores quantidades de casos de mulheres com esse tipo de câncer para que possam atuar de maneira rápida e eficaz.

Sendo assim, com esse mapeamento foi possível detectar que aqui no Brasil, o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia maligna que acomete as mulheres, apenas superado pelos cânceres de pele não melanoma e da mama. A cada ano o número aumenta, justamente por fata de orientação e esclarecimento a população. Entre os anos de 2012 e 2013 foi detectado mais de dezoito mil novos casos de mulheres com câncer do colo do útero. Porém sua frequência varia de acordo com cada região. De acordo com o mapeamento do INCA (Instituto Nacional

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