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Absolutismo e estado moderno

Por:   •  27/5/2018  •  1.392 Palavras (6 Páginas)  •  400 Visualizações

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Jean Bodin: Bodin defendia a subordinação da igreja ao poder soberano do monarca, ou seja, o rei é o representante de Deus na Terra, e não a Igreja.

Jacques Bossuet: O bispo francês elaborou a teoria do direito divino. O poder real emanava de Deus, e os súditos deviam ao monarca obediência incondicional.

Poder Real

O monarca concentrava o poder e fez alianças com grupos sociais: A burguesia que possuía poder econômico e a nobreza que possuía poder político.

A França de Luís XIV

Sob o reinado de Luis XIV, a França se tornou uma das nações mais ricas, poderosas e centralizadas da Europa. Luis XIV ficou conhecido como “Rei Sol”, e governava sem primeiro ministro, decidindo diretamente sobre todos os assuntos relativos ao Estado. Nenhum outro soberano da época encarnou como ele a figura do monarca absoluto. Ele fez de seu palácio um ambiente de luxo, colocando dentro os sábios, estudiosos, pessoas cultas e inteligentes.

“O Estado sou eu.”

Mercantilismo

O mercantilismo é uma ideia econômica baseada no capitalismo. As condições econômicas europeias baseavam-se em uma aliança entre a burguesia e as monarquias absolutistas, acúmulo de capital e a moral protestante.

Aliança entre a burguesia e as monarquias absolutistas: A expansão marítima e a exploração colonial dependiam do investimento levado a cabo pela camada burguesa e mercantil, única que possuía os capitais necessários para esse tipo de empreendimento. Ao proteger essa iniciativa, o Estado absolutista enriquecia e ampliava seu domínio.

Acúmulo de capital: A riqueza gerada com o comércio colonial, com a extração de metais preciosos na América e com a exploração do trabalho assalariado nas manufaturas europeias permitiu a lenta acumulação de capitais que foram reinvestidos em novos empreendimentos.

Moral protestante: De acordo com a moral protestante, o enriquecimento por meio do trabalho era um modo de reconhecer os eleitos de Deus. O trabalho disciplinado não era um castigo, e o hábito de economizar não era um pecado.

Efeitos econômicos da conquista da América

O estoque de metais para cunhar moedas na Europa não era o suficiente. A descoberta de metais na América não só atenderam essa demanda como também tornaram a Espanha um imenso e rico império. A circulação de uma enorme quantidade de moedas provocou o aumento generalizado dos preços, estimulando a economia e beneficiando manufatureiros, negociantes, armadores e banqueiros das grandes cidades.

Para reprimir o descontentamento popular e restabelecer a ordem social, os governos decretaram leis contra a vagabundagem e a mendicância. Na Inglaterra, por exemplo, foram construídas as workhouses (casas de trabalho forçado). Aqueles que eram tidos como “vagabundos” eram açoitados publicamente e presos. Caso reincidissem, tinham metade da orelha cortada.

A intervenção do Estado na economia

As políticas intervencionistas do mercantilismo pretendiam assegurar a riqueza e o poder estatais, garantindo uma fonte de financiamento para guerras, expedições marítimas e explorações comerciais.

- Medidas Mercantilistas

Metalismo: Garantir maior quantidade de metais preciosos no país e impedir sua saída.

Balança comercial favorável: Exportar mais do que importar ( Colônia= matéria prima; Metrópole= manufaturas).

Protecionismo: Taxação de produtos estrangeiros e incentivo aos produtos nacionais.

Exclusivo comercial: Monopólio entre colônia e metrópole.

Revitalização do comércio = Necessidade de moedas = Ouro e prata (América) = Fortalecimento da Espanha = Aumento dos preços.

Expansão marítima

Por que Portugal foi o país pioneiro na expansão marítima?

Geografia: Portugal é um país voltado para o oceano atlântico e era um ponto de união entre a rota do norte e a rota do mediterrâneo. Portugal também era um país com terras pobres, seu solo não era fértil e por conta disso, eles tinham que buscar alimento e mercadorias em outros lugares.

Técnicas de navegação: Os árabes tinham um conhecimento muito superior aos europeus e eles possuíam instrumentos importantes como o astrolábio e a bussola. Ao invadir Portugal, eles partilharam seus conhecimentos com a população. Portugal também criou um navio mais rápido, leve, ágil e mais fácil de conduzir, a Caravela.

Centralização política: Portugal foi o primeiro a se tornar um estado nacional e por conta disso, ele tinha imposto unificado, pedágios unificados e

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