A Revolução Francesa
Por: SonSolimar • 1/3/2018 • 3.961 Palavras (16 Páginas) • 430 Visualizações
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Juntamente com o Duque Sully, Henrique IV, não só pacificou França ,amas também recuperou a economia do país. Em 1610, Henrique IV foi assassinado e Maria de Médicis, a rainha-mãe, assumiu como regente. A frança voltou a passar por uma crise financeira e com isso a rainha-mãe convocou os Estados-Gerais, em 1614, onde o bispo Richelieu, representante do clero, se destacou.
Luís XIII, ainda na menoridade, assumiu o trono da França por conta da desordem generalizada, em 1617. Em 1624 Richelieu se tornou misnistro, por indicação da rainha, isso logo depois de conquistar sua confiança, Em pouco tempo, o cardeal se transformou na mais importante figura do governo francês e enfrentando nobres e protestantes, reestabeleceu o poder absolutista do rei.Richelieu também combateu os Habsburgos que governavam a Espanha, os Países Baixos e a Áustria
Com o reestabelecimento do poder absolutista do rei na França, Richelieu expulsou a rainha-mãe da França, junto com outros parentes do rei; decretou que a desobediência às leis tornou-se crime de Estado; criou um corpo de intendentes, os intendentes inspetores reais, para vigiar a nobreza; fez com qe os protestantes perdessem as praças-fortes, os privilégios políticos e a liberdade de culto; fundou a Academia Francesa, estabeleceu a Imprensa Real e criou o Jardim Botânico; reorganizou o exército e construiu duas frotas, a do Mediterrâneo e a do oceano Atlântico;l selou alianças com todos os rivais da França para derrotar os Habsburgos
A França saiu vitoriosa da guerra, porém arruinada. Após a morte de Luís XIII, a regente, Ana da Áustria, confiou o governo a um ex-colaborador de Richelieu, o cardeal Mazarino. Para solucionar a situação financeira, Mazarino aumentou os impostos sobre as fortunas e os nobres. Os nobres se negaram a pagar os impostos decretados, e o povo de Paris sitiou o Palácio Real do Louvre. Esse movimento foi conhecido como as Frondas de Paris. A família real fugiu e os protestos continuaram durante quatro anos
Em 1661, Luís XIV, o “rei sol”, assumiu o trono francês e iniciou a reconstrução do reino. Durante seu reino, o absolutismo teve seu auge, Luís XIV estabeleceu a monarquia do direito divino, segundo a qual o rei era sagrado. Sua vontade se transformou em lei e justiça. Ele declarava a guerra e propunha a paz, administrava os bens do Estado como se fossem próprios. governou com o auxílio dos Conselhos: aumentou o poder dos inspetores reais, que, com o passar do tempo, se tornaram governadores das províncias.
A política de Luís XIV teve dois objetivos básicos: consolidar a hegemonia francesa na Europa e estender seus domínios até a fronteira. Os cambistas, símbolo das operações mercantis do reino, mas para que isso acontecesse o rei manteve algumas atividades diplomáticas e um exercito poderoso, com o qual empreendeu varia guerras como por exemplo: Guerra da Devolução (1667-1668); Guerra da Holanda (1672-1678); Guerra da Liga de Augsburgo (1688-1697) e Guerra da Sucessão Espanhola (1701-1713)
A França conseguiu manter a hegemonia política na Europa durante o século XVII, tornando- se assim o Estado-chave do continente. A política das nações girou em torno da Guerra dos Trinta Anos e das campanhas imperialistas de Luís XIV, após a guerra Luís XIV apoderou-se de várias cidades na fronteira com a França.
Rei Luis XVI
Nascido e criado sob a proteção de Versalhes, preparado para seu ofício de rei por seu avô, Luís XV, Luís só deixou a Île-de-France uma vez, quando fez uma curta viagem a Cherbourg, em 1786. Ele possuía apenas o conhecimento por livro de seu reino e de qualquer outro e vivia isolado da vida da capital e pouco prestava atenção aos movimentos da opinião pública.
Em 1789, Luís XVI tinha 35 anos e já havia reinado a quase 15. Era leitor de respeito, um amante das ciências, das técnicas e, provavelmente, um dos príncipes mais cultos a ascender a um trono europeu até então. Lia em italiano, inglês e espanhol. Em seus pequenos aposentos de Versalhes, dispunha de bibliotecas destinadas a seu uso exclusivo, além de salas de geografia, física e artilharia. Luís XVI era, como todos os Bourbons, um caçador apaixonado.
Quando criança, apresentaram-lhe como um modelo acabado de virtude já seus irmãos menores, o conde de Provença e o conde de Artois, eram considerados mais talentosos e amáveis do que ele, desajeitado e tímido, não brilhava nem na dança nem na conversação além de ironizarem seu gosto por trabalhos manuais e artesanais, daí a lenda do “rei serralheiro”.
Naqueles tempos, o muito tímido Luís só consumou seu casamento com Maria Antonieta, da Áustria, depois de sete anos; tiveram uma filha em 1778, um delfim - ou seja o filho mais velho, o herdeiro do trono - em 1781 e um segundo filho em 1785. Sem seriedade, esbanjadora, dominada por um grupo restrito da corte, a rainha, impopular, contribuiu bastante para enfraquecer a posição e a imagem de um marido que ela desprezava.
Luís XVI realizou reformas internas e obteve sucessos externo, com a independência das colônias britânicas da América do Norte que foi reconhecida pela Grã-Bretanha em 1783. Mesmo que consciencioso e trabalhador, o monarca não tinha nem o gosto pelo poder nem a perspicácia que faz os grandes políticos
Por volta de 1776, o controlador-geral Jacques Turgot escreveu ao rei uma carta profética: “Falta-vos experiência, Majestade! Sei que aos 22 anos, e na vossa posição, o senhor não tem o recurso que o hábito de viver com iguais dá aos particulares para julgar os homens (...). Vossa Majestade não tem a experiência pessoal, mas para sentir os reais perigos de vossa posição, não possuis a experiência tão recente de seu avô? Não vos esqueçais, Majestade, que é a fraqueza que colocou a cabeça de Carlos I (rei da Inglaterra decapitado em 1649) no cepo (...). Ela que provocou todas as desgraças do último reino. Consideram-no fraco, Majestade, e há ocasiões em que temo que vosso caráter tenha esse defeito”.
Revolução Francesa
A Revolução Francesa se tornou um acontecimento tão significativo, que alguns historiadores, a maioria a colocou como marco divisor da história, evento que marca a passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Mas se alguém examinasse a situação da França um ano antes de a Revolução começar poderia prever que, dez anos depois, toda a sociedade e o regime político estariam profundamente transformados?
Fato é que para a maioria do povo francês a situação não era nada boa. . Em 1778, a França havia perdido, mercados,
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