Educacional Pólo EAD, Desafio Profissional.
Por: Lidieisa • 24/4/2018 • 2.618 Palavras (11 Páginas) • 375 Visualizações
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(Stewart, D. et alli, 1998)
A Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002 e o Decreto nº 5.626 de Dezembro de 2005 garantem a inclusão do surdo em todos os níveis sociais e também em todos os níveis e modalidades escolares, tendo como extrema importância um interprete para que essa inclusão aconteça. Essa Lei e Decreto também formalizam as LIBRAS como a segundo língua oficial do Brasil. Com isso é necessário o investimento na contratação e especialização dos interpretes para atender toda essa demanda.
Como já dito o interprete tem somente a responsabilidade de intermediar a comunicação do professor com o aluno deficiente auditivo e também transmitir o que o aluno tem a dizer ao professor, como por exemplo, duvidas. É muito difícil fazer com que o aluno entenda que o responsável pela aplicação do conhecimento e pelo desenvolvimento do aluno é o professor, é muito comum os alunos é ate mesmo o professor transmitirem essa responsabilidade ao interprete, o que pode sobrecarregá-lo, isso pode acontecer se houver se a contratação for de um professor que domine a língua de sinais e não de apensa um interprete, sendo considerado anti ético a contratação de um interprete e fazer com que ele assuma funções que não cabem a ele. Funções essas como por exemplo:
- Tutoriar o aluno;
- Apresentar desenvolvimento dos alunos;
- Acompanhar alunos;
- Disciplinar alunos;
- Realizar atividade extraclasse.
Passa então a existir 2 funções para os interpretes, o MEC esta buscando formar professores interpretes, que exercem em um período a função de professor e não exerce como interprete e em outro período exerce apenas como interprete com outro professor em sala de aula.
Existe também a importância do interprete manter sigilo, não compartilhe informações que ouviu e presenciou durante sua jornada de trabalho.
O interprete de línguas pode atuar na educação nos níveis infantil, fundamental, médio e também no ensino superior, porem para cada nível de ensino existem diferentes fatores que devem ser analisados.
Na Suécia os interpretes de língua foram garantidos a classe dos surdos em pelo Parlamento em 1968 e também foi criado um curso na Suécia para treinamento dos interpretes. Nos Estados Unidos no ano de 1964, foi criada a Organização Nacional dos Interpretes para Surdos, hoje conhecida como RIP, essa associação as seguintes funções:
- Selecionar interprete;
- Certificar os interpretes qualificados;
- Manter um registro;
- Promover o código de ética;
- E fornecimento de informações.
Já no Brasil, a lei que reconhece a língua de LIBRAS como a segunda língua oficial do Brasil apenas no ano de 2000, apesar de a partir do anos de 1988 o Brasil já receber encontros Nacionais dos Interpretes. Esta lei foi aprovado pelo, na época, presidente da republica, Fernando Henrique Cardoso, o que foi de extrema importância para o reconhecimento deste profissional e para a categoria de surdos.
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Proposta para melhoria de comportamento
A Teoria de Skinner sobre a aprendizagem, diz que é o ensino feito através de reforços imediatos que mudam o comportamento, acreditando que o esforço e repetição mecânica devem ser incentivados na busca de memorização. Essa visão de Skinner é conhecida como Behaviorismo. Behaviorismo é o estudo psicológico do comportamento humano.
Para começarmos a entender isso precisamos saber que existem dois tipos de respostas a esses estímulos:
- Respondentes - são respostas que são principalmente reações do organismo, por exemplo: o suor devido ao calor. Este estimulo pode ser condicionado.
- Operantes - é que considera que as conseqüências de seu comportamento e a reação do organismo, para bem ou mau, podem influenciar em ocorrer ou não novamente.
Por tanto a teoria de Skinner, sugere que o aluno seja estimulado, com um reforço positivo em atividades, sejam elas atividades orais ou escritas, em grupo ou individuais, para acertos e em reforços negativos para erros. Assim o aluno vai gostar de ser estimulado positivamente e tentara repetir o acerto, se essas atividades são relacionadas a aula o aluno provavelmente se empenhara mais para ter mais estímulos bons. No caso do estimulo ruim ou ele se empenhara na correção para ganhar o estimulo bom ou isso fortalece a resposta errada as atividades, por exemplo.
Um exemplo, é o aluno com mau comportamento do aluno durante a aula, o estimulo pode ser o professor chamar a atenção, ou punir o aluno o mandando para a diretoria. A “reação” do professor é o que vai estimular o aluno a querer mudar seu comportamento para que isso não aconteça mais. Ou seja o estimulo “reação” fez um reforço negativo que eliminou o comportamento que originou este estimulo.
E também quando um comportamento é adequado deve ser estimulado positivamente, estimulando esse comportamento a ser repetido até que esse comportamento vira automático.
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Ensino da língua portuguesa para ouvintes e pessoas surdas
O primeiro professor para surdos foi o monge espanhol Pedro Ponce de Leon nos anos 1520 - 1584, ele ensinava filhos de aristocratas em seu Mosteiro. Ele ensinava apenas as crianças a escrita e gestos simples de alfabeto, na época era os surdos eram considerado incapazes de serem ensinados.
Deve se entender que a língua portuguesa é uma língua estrangeira para surdos, a língua primaria do surdo é a LIBRAS, apesar disto já ser tão obvio hoje em dia, ainda não é assim que acontece a maioria das propostas de ensino, o que dificulta na aprendizagem. Isso significa que como o português é considerado como se fosse uma língua estrangeira para o surdo, a aprendizagem desta não será naturalmente, devera ser ensinado, como uma nova língua.
Nos anos 80 a língua era ensinada através de memorização e repetições, no entanto essa técnica se tornava falha na hora em que os alunos fossem produzer um texto de própria invenção pela falta de coerência. Por isso hoje as aulas são dadas como introdução bilíngüe, ou seja, o professor
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