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A CRISE INTERNACIONAL DOS COMBUSTIVEIS E O AUMENTO DO PREÇO DOS ALIMENTOS

Por:   •  27/1/2018  •  1.798 Palavras (8 Páginas)  •  509 Visualizações

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2.3 – OS SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS PRATICADOSPELOS EUA E PAÍSES EUROPEUS;

Os subsídios agrícolas podem até não parecer, mas também são responsáveis pela elevação dos preços dos alimentos no mundo, muitos paises da Europa e os EUA, que são os maiores compradores do mercado mundial além da China, fazem praticas ferozes de subsídios agrícolas, impondo barreiras e altas taxas para a importação de alimentos.

2.4 - A ESPECULAÇÃO DOS MERCADOS;

Com a queda do rendimento de ações de algumas companhias nacionais e multinacionais nas bolsas em todo o mundo, quebra de bancos em paises como nos EUA, o estouro da bolha imobiliária americana; os investidores em busca de outra fonte de lucro fácil, entraram no mercado de capitais apostando nos preços dos alimentos nas bolsas de mercadoria e futuro, o que gerou ainda mais pressão nos preços dos alimentos.

2.5 - O AUMENTO DA RENDA DA POPULAÇÃO;

Outro fator que poderia ser motivo de alegria para muitos, tornou-se parte do problema que abordado neste trabalho, que é o aumento da renda dos trabalhadores em vários paises do mundo, inclusive no Brasil, que ainda é levada a tira colo os programas sociais do governo brasileiro, como o bolsa família, que pelo menos tenta amenizar a má distribuição da renda no Brasil, termina por aumentar ainda mais a demanda por alimentos e impulsiona os preços dos alimentos para cima.

3 DADOS IMPORTANTES

Carne bovina subiu 22%

Em 1985, cada chinês consumia em média 20 quilos de carne por ano. Hoje, consome 50.

Fertilizantes sobem 59%

Demanda por petróleo em alta e disparada do preço do barril dobraram o preço da tonelada de fertilizante. No plantio de algumas culturas, como a soja e o milho, os gastos com fertilizantes podem ultrapassar um terço do custo de produção.

Ovos subiram 24%

O direcionamento da produção de milho para a fabricação de etanol acabou por encarecer o produto, que é a base para a ração das galinhas.

Trigo subiu 130%

Os principais países produtores do grão, como a Austrália, sofreram secas históricas que diminuíram a produção em até 10%.

Arroz subiu 70%

O aumento da demanda na China e em outros países asiáticos elevou o preço do arroz ao patamar mais alto em 40 anos.

Leite subiu 12%

A alta da soja e do milho encarece a ração, que, por sua vez, pressiona o preço final do leite e derivados.

Soja aumentou 87%

Um dos principais motivos para a alta dos preços da soja deve-se a sua troca, por parte dos agricultores americanos, pela cultura do milho para fabricação do bio-combustível.

Pão aumentou 10%

Conseqüência da seca que causou o aumento do trigo, principal matéria-prima para a produção dos pãezinhos

4 CONCLUSÃO

“A combinação de cinco fatores principais desencadeou uma alta média de 57% nos preços dos alimentos entre 2007 e 2008. O trigo, por exemplo, subiu 130%. Outro produto fundamental, o milho, teve seu preço dobrado nos últimos dois anos. Para as pessoas que vivem no limiar da miséria, isso significa a fome” (Revista VEJA: http://veja.abril.uol.com.br/idade/exclusivo/crise-dos-alimentos/contexto1.html).

Enquanto as autoridades do mundo inteiro discordam de tudo e de todos, a população mais carente do mundo passa fome, é o caso de vários países africanos, e asiáticos, se de um lado presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, tenta vender o etanol brasileiro e mostrar para o mundo que é bom, os países europeus, e os EUA, discordam, e diz-se que parte da lavoura que hora recebe a cultura da cana de açúcar poderia ser utilizada para a produção de grãos que poderia alimentar milhões de pessoas em todo o mundo, no entanto esses mesmos paises não abrem mão de suas culturas subsidiadas que enfraquece o bom produtor desmotivando-o e colocando-o fora do mercado competitivo, pois, fica difícil concorrer com esses produtores nas circunstâncias em que se apresentam hoje, do que adianta produzir sem poder concorrer com os outros produtores, resta a esses produtores mudar de cultura produzir uma outra cultura, com isso aos poucos as áreas cultivadas diminuem a cada ano, e hoje sente-se um pouquinho do que pode vir a se tornar no futuro próximo em uma verdadeira catástrofe sem precedentes que é a “fome e miséria” por todo o mundo, mas isso não seriam sentido por estas nações ricas a curto prazo, pois essas nações tem dinheiro e podem comprar alimentos subsidiados para alimentar sua população, outro fator que pode ser considerado talvez como o principal fator da atual crise, é: “A economia mundial que cresceu 20% nos últimos 4 anos, aumentando o consumo de alimentos em países emergentes como China, Índia e Brasil, onde vive uma parcela de mais de 30% da população mundial, Uma mudança de padrão de consumo é suficiente, portanto, para uma alteração significativa na economia global. No ano passado, a China expandiu seu produto interno bruto em 11,4%. A Índia cresceu 9,6%. Não foi só isso. Além de comer mais, a população desses países está se tornando mais urbana. Ou seja, deixou de produzir o próprio alimento para comprá-lo no supermercado” (Revista VEJA: http://veja.abril.uol.com.br/idade/exclusivo/crise-dos-alimentos/contexto1.html).

Muitos outros fatores podem ter contribuído para a atual crise dos alimentos, como é o caso das mudanças climáticas como o “Secas, enchentes, pragas e doenças nos rebanhos provocaram graves quebras de safra na China, na Europa e Austrália, reduzindo a oferta de comida. A Austrália, segundo maior exportador de trigo, teve forte seca. Projeções oficiais dão conta de uma redução de 10% nas chuvas até 2030, o que deve se traduzir na queda de 10% da produção de trigo, carne bovina, lácteos e açúcar” (Revista VEJA: http://veja.abril.uol.com.br/idade/exclusivo/crise-dos-alimentos/contexto1.html).

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