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Visao religiosa a secular

Por:   •  25/5/2018  •  3.244 Palavras (13 Páginas)  •  326 Visualizações

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Re: A passagem da visão religiosa medieval à secular

por Rafael Evaristo da Silva - terça, 29 março 2011, 16:08

Tudo bem eu encontrei obrigado.

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Você acessou como Pedro Henrique de Assis Ferreira (Sair)

A palha

por Irlim Correa Lima Junior - segunda, 28 fevereiro 2011, 21:38

Alguém saberia me dizer o peso e o valor de uma palha?

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Re: A palha

por Irlim Correa Lima Junior - sábado, 5 março 2011, 10:14

Resposta atribuída pela tradição* a Arquimedes: "Deem-me pólvora e meia dúzia de palhas, e eu faço nascer um novo sol."

* Com efeito, esta frase parece não ter surgido senão a partir da Idade Média, uma vez que não só pressuponha a descoberta da pólvora, mas também o seu conhecimento por parte dos ocidentais (do que, aliás, nos dá notícia os franciscanos Roger Bacon e Berthold Schwarz, após a sua utilização pelos mongóis contra o exército húngaro em 1241).

Porém, é possível que uma tradução chinesa, que se encontra hoje na Biblioteca Apostolica Vaticana, de um manuscrito medieval escrito em grego, hoje perdido, da vida de Arquimedes (que, talvez, remonte a uma autêntica obra da antiguidade, conservada pela tradição árabe) tenha dado origem a este escandaloso anacronismo, já que, amiúde, eruditos chineses do século XV, encantados com a novidade que lhes chegavam da cultural ocidental - via mentalidade renascentista, diga-se de passagem - , sobretudo com as notícias a respeito da Graeca Antiqua (que era tida, à época, como a inventora de todas as coisas), costumavam atribuir aos gregos até mesmo as suas mais antigas e originais criações (houve um que atribuiu aos gregos o macarrão e os pratos de porcelana!). Pode ser que, então, se tenha traduzido, deste manuscrito, o termo grego pyr (fogo) pelo vocábulo mandarim relativo a pólvora, dando, com isso, a entender que seu uso já se encontrava presente entre os gregos (ou até mesmo aventando a hipótese de ser o próprio Arquimedes seu inventor, nada obstante o emprego do suposto verbo, no original, dídomi, dar, no aoristo subjuntivo, dificilmente sustente isso).

A respeito disto, há um estudo de Xanxin Pen em The Occidentalization of China, Benjin College,1983, p.71-84.

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Re: A palha

por Maria Cristina de Camargo - quinta, 10 março 2011, 20:05

Oi Irlim! Muito intrigante sua pergunta! Tal palha, em questão, poderia estar mergulhada em um fluido? !"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo"'.Arquimedes.

Grande abraço.

Cristina.

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Re: A palha

por Irlim Correa Lima Junior - terça, 15 março 2011, 21:54

Cristina,

Achei muito oportuna a sua colocação. Desde já fico imaginando a palha vogando na imensidão de um mar tempestuoso, tendo o sol declinado no horizonte numa noite de trevas aterradoras. Ela, a palha, coitada, aliás, bem molhada, correndo o risco de soçobrar, porém, obstinada a transitar entre a escuridão tonitruante e o silêncio profundo.

Fique com Deus

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Re: A palha

por Sergio de Souza Salles - quarta, 16 março 2011, 18:50

Caríssimos Irlim e Maria Cristina,

Vejo que a poesia e a saudável eutrapelia permeiam o diálogo neste fórum de um modo muito especial. Em pesquisa na internet, não é difícil verificar que muitos entendem a famosa referência de Tomás de Aquino às suas próprias obras como palha, como patente atestado de "ignorância", "erro" e "falsidade". Entretanto, há uma sequência de 1 Cor 3, 10-15, em que há explícita menção à "palha".

A sequência não deixa dúvidas de que o fundamento do cristianismo é Jesus Cristo e que ninguém pode lançar outro. É sobre esse fundamento que outros construirão quer com "ouro, prata (...) ou palha", sendo sua obra posta em evidência no dia do juízo.

A referência à "palha" é alusão à obra do téologo que elevou seus pensamentos a partir de um único fundamento, que é Cristo. Como a sequência relata que outros construirão com "ouro, prata, etc.", a escolha da "palha" é intencionalmente expressão de uma virtude cristã, a humildade, cujo autêntico sentido só se revela na kénosis de Cristo.

Assim como a kénosis do Cristo em nada diminuiu o seu ser, a "palha" de Tomás de Aquino é sua kénosis intelectual que em nada diminuiu a sua obra.

Att.,

Sergio

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Re: A palha

por Maurício Melo de Oliveira - sexta, 18 março 2011, 15:23

Olá amigos!

O que vale ressaltar, em minha opinião, no tocante à "palha", é o fato de que o Doutor Angélico compara sua obra a palha não diante de qualquer coisa que qualquer sábio tenha escrito, mas tal comparação se dá diante do mistério de Cristo. De fato, diante do esplendor divino, tudo desaparece, chegando a ser mesmo uma honra que possa comparar-se ainda a uma palha.

Interessante, ainda,

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