Contrato social

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é ruim sendo assim em sua opinião o homem já nascia mau com uma personalidade individualista querendo se sobressair aos demais tornando-se um ser egoísta que age por intermédio dos seus próprios interesses ou convicções e medo sendo capaz de tudo até mesmo de cometer atos fraudulentos como a violência, roubo, injustiças, guerras etc. e que paras se manter a ordem social, a política existente adotada pela sociedade era ineficiente porque era uma politica de ordem divina sendo, Deus o centro de tudo. A sociedade teria a garantia de uma ordem social concreta baseada na realidade, no que é visível necessitando assim de um soberano, que seria um poder absoluto, dado pela população um monarca ou assembleia de homens, em um pacto social, tal soberano teriam a posse da liberdade passada a ele pela população,

Liderando- os com autoridade ou seja um ditador para ser respeitado e mantendo a ordem. Através desse pacto social o soberano teria que garantir aos seus governantes a paz ou ordem social e o trabalho livre ou propriedade de bens. O soberano só deteria a lei e a ordem.

Já para Rousseau o homem não é ruim por natureza, ou seja não nasce mau, ele torna-se ruim ao conviver em meio a sociedade que desencadeia o seu lado negro. Ao contrario de Hobbes Rousseau contextua que o soberano é o povo e não uma pessoa apenas com direitos transferidos para que a vontade da maioria que prevalecesse e não a de um representante apenas. Sendo assim no conceito de Rousseau, no contrato social o poder é do povo que visa interesses mútuos para o bem estar de forma individual e coletiva transferindo através de uma votação a um representante, esse teria o compromisso com o povo de transformar os interesses de todos em leis formadas pelos governantes através de um pacto social garantindo a cidadania a ter a posse da natureza humana para se ter a ordem social.

No Contrato Social segundo Rousseau o individuo é soberano de si mesmo como cidadão portador de direitos e deveres, deveres esses que se fossem infligidos o individuo não deixaria de ser cidadão pois como faz parte da soberania sendo alguém que vota; mas infligindo a lei pagará com a liberdade pois a esta foi concedida ao representante, através da maioria.

Em Rousseau ,por meio do contrato social, o homem corrompido da sociedade civil deveria reencontrar a felicidade ou, pelo menos, a pureza originária, que é a ideia reguladora da razão. O Contrato Social é nulo e absurdo se, em vês de unir as vontades, une por meios físicos que coação. Para que uma autoridade possua um valor moral, é necessário que os indivíduos se submetam a ela e não que ela se submeta aos indivíduos. Enquanto os súditos que se unem pelo contrato continuarem existindo como vontades individuais, a renuncia de sua vontade própria em vista da vontade de outro não constituem unidade autêntica. A vontade individual só tem existência no seio da vontade geral.

A elaboração do conceito de Justiça em Rousseau surge de sua investigação sobre o processo de socialização do homem. Ao reconhecer que este cria uma situação de conflito permanente entre os homens, Rousseau empreende uma crítica profunda à sociedade da época, denunciando as desigualdades sociais legitimadas pela transformação da propriedade privada. Assim sendo, diante da impossibilidade do retorno ao período em que os homens, felizes sem o saber, viviam na imediatez da satisfação todo contratualismo que expressa uma crença geral na imparcialidade , do ponto ricos, não propõe uma intervenção prática na sociedade porque sua proposta de contrato social, teórica por excelência, constitui um conjunto de princípios que devem nortear a reflexão sobre a discussão de uma vida comunitária onde as leis, resultantes da vontade geral, garantiriam a liberdade e a soberania popular.

Somente ao adquirir a vontade geral constitui a personalidade autônoma; o entusiasmo pela força e dignidade da lei caracteriza a ética e a politica de Rousseau, que nisso se revela um predecessor de Kant e de Fichte. Desta maneira já desenvolvido o Contrato Social através de teorias com visão diferentes entre filósofos que imaginavam uma politica que funcionaria para se ter uma ordem social.