As Mídias na Sala de Aula Invertida
Por: kamys17 • 24/4/2018 • 1.803 Palavras (8 Páginas) • 380 Visualizações
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A discussão então é: Como se aplicar a metodologia Sala de Aula Invertida num ambiente carente. Quais seriam as possíveis soluções para se contornar esse problema e tornar acessível ao aluno todo o vasto campo de mídias digitais e redes sociais enquanto recursos/ambientes de aprendizagem
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O PROBLEMA
A exclusão digital pode ser um empecilho à consecução do projeto de sala de aula invertida, por isso o objeto dessa pesquisa é levantar o número desses alunos que não tem acesso à tecnologia a fim de propor soluções para que a metodologia seja empregada com sucesso.
Assim, abordar-se-á também qual é o papel do professor, da escola e do gestor público a fim de se solucionar o problema da exclusão digital.
Certamente haverá uma quantidade de alunos, sem acesso à internet que poderiam ficar fora da metodologia. Pretende-se neste projeto fazer um levantamento quantitativo desses alunos e determinar qualitativamente essa deficiência e conseqüentemente propor soluções para que a metodologia Sala de Aula Invertida seja aplicada sem prejuízos.
Ao apontar soluções pretende-se que o aluno torne-se independente em seu processo de aprendizado e passe torne-se protagonista na produção do conhecimento.
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HIPÓTESES
Se o aluno não for ajudado pelo professor e inserido em certas condições propícias ao aprendizado pelo gestor público, não conseguirá sair da histórica inércia onde o “professor finge que ensina e o aluno finge que aprende”.
A mera apresentação de uma mídia digital no ambiente escolar não torna o aluno um protagonista na construção de seu conhecimento. Urge, portanto, inserir esse aluno num contexto tal que ele adquira o hábito de pesquisar, reter e elaborar o conhecimento pretendido através de estratégias de uso de ferramentas virtuais de pesquisa e estudo.
O aluno ao levar para casa a incumbência de pesquisar determinado assunto, reter esse assunto de uma forma que lhe seja aprazível e, ao retornar para o ambiente escolar ser capaz de relatar esse processo bem como trabalhar com exercícios e nos projetos que o levarão à aprendizagem e, consequentemente trazer para sua vida prática um novo hábito: o hábito do estudo.
Espera-se, portanto que o aluno apresente maior rendimento escolar, maior interesse nos conteúdos e uma elevação em sua autoestima já que terá a assistência do professor em sala de aula nos exercícios e experimentos que ele faria em casa e que podem lhe trazer frustração por não conseguir fazer o que lhe é requerido.
Esse projeto pretende demonstrar como essa hipótese poderá ser contornada através do esforço docente a fim de produzir no discente esse hábito de estudar.
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OBJETIVOS
Observar através de uma pesquisa quantitativa o número de alunos excluídos digitalmente o que poderia dificultar a implantação da metodologia Sala de Aula Invertida.
Mensurar e qualificar as dificuldades do aluno em relação à sua inclusão digital.
Oferecer soluções para a inclusão digital do aluno.
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OBJETIVO GERAL
Almeja-se fazer um levantamento das dificuldades e motivos da inacessibilidade ao virtual por parte do aluno.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Realizar pesquisa quantitativa a fim de se levantar o número de alunos excluídos.
- Realizar pesquisa qualitativa a fim de se levantar o nível de exclusão do aluno.
- Oferecer, a partir dos dados coletados, proposta de soluções práticas para a eliminação ou redução da exclusão desse aluno.
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JUSTIFICATIVA
Na pratica da docência percebeu-se um ponto comum que se repete, como padrão, no ambiente de ensino público. A frase “O professor finge que ensina e o aluno finge que aprende” é uma frase perturbadora. É ligada à ineficiência, ao menor-esforço e ao despreparo.
A Filosofia pode ser ensinada de uma maneira mais palatável a essa nova geração – conhecida como geração Z[1].
A Geração Z é notadamente mais proficiente no manuseio do virtual que as gerações anteriores e que estão vivendo concomitantemente a ela. Isso não deve ser desprezado, ao contrário, deve ser estimulado. Apontar um direcionamento para essa habilidade de modo que o aluno a empregue para a aquisição de um determinado conteúdo.
A Geração Z é a geração que é o público para o professor de ensino médio e universitário. A utilização das diversas mídias é o ponto de interseção entre a geração do professor e essa geração.
Portanto, uma vez que a utilização de mídias digitais depende precipuamente de acesso à internet, muitos alunos encontrar-se-ão fora da metodologia daí a necessidade desse estudo.
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REFERENCIAL TEÓRICO
No livro O QUE É O VIRTUAL de Pierre Levy encontra-se o embasamento teórico que se pretende. Na obra o autor delimita o conceito de virtual como sendo presente em todas as áreas da vida humana, passando pelo pessoal até a economia.
Gilles Deleuze e Michel Serres são os filósofos citados pelo autor como precursores do conceito de virtual que preconiza a definição do “...virtual como um processo de transformação de um modo de ser em outro.” (pag.12).
O conceito do virtual advindo da origem medieval da palavra virtualis tem a ver com o conceito de força, potência. Como lemos “Na filosofia Escolástica é virtual o que existe em potência e não em ato.” (pág.15). A arvore está virtualmente presente na semente mas o virtual não se opõe ao real mas ao atual.a “virtualidade e atualidade são apenas duas maneiras de ser diferentes” (pág.15).
Na obra supra citada o desenvolvimento do conceito torna-se imperativo para entender o porquê da presença do virtual nos tempos hodiernos.
Após
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