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A Construção do conhecimento através da cultura

Por:   •  22/11/2018  •  2.561 Palavras (11 Páginas)  •  449 Visualizações

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Com os pensadores, a noção de conhecimento adquire algumas características essencialmente importantes e diante dos fatos a uma variedade de materiais desfragmentados. Basta usa-la como suas bases, dando um modo de pensar sobre o conhecimento onde faz-se necessário utilizar diferentes estratégias para despertar a curiosidade e o interesse sobre cada forma de abordagem nela a ser inserido.

2 TIPOS DE CONHECIMENTOS

Opiniões não geram a verdade, porém é o caminho mais certo para chegar ao conhecimento, é através de leituras e investigações que se pode descobrir a origem mais próximas da verdade.

O que nos difere sobre qualquer outro ser vivo em nosso planeta é a forma ao qual nosso intelecto se sobressai onde nos remete a um mundo evolucionismo e se transformando até os dias atuais. Esse intelecto produz conhecimento, mas o que seria conhecimento? Segundo Cotrim (2010, p.156) “conhecimento é apresentação verídica e adequada de algo ao pensamento”.

É abordado atualmente quatro tipos de conhecimento sendo eles conhecidos como religioso, senso comum, cientifico e filosófico. No dia a dia individual ou coletivo se aborda conhecimentos que se identifica a cada necessidade para o que se busca. Observando a tabela abaixo pode-se perceber suas características.

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Fonte: http://www.academia.edu/8728029/OS_QUATRO_TIPOS_DE_CONHECIMENTO

2.1 CONHECIMENTO POPULAR

A sociedade traz com sigo conhecimentos passados em um abito natural congênito e sistemático através dos tempos. É através do conhecimento popular que se diz respeito a estruturas comportamentais com base de respostas como hipóteses. Afirma Almeida (2010, p 2):

Fala-se hoje em sociedade do conhecimento quando, de fato, estamos imersos numa sociedade da informação, da hiper-informação, da publicização extrema, da visibilidade acentuada, mas não numa sociedade do conhecimento. Conhecimento é tratamento de informação, articulação de dados construídos e não aglomeração de informações. Uma digressão se faz aqui necessária no que diz respeito às concepções de informação, conhecimento e sabedoria.

Quando se habitua com base de formular um conhecimento popular por muitas vezes as afirmações contidas podem ser validas, mas não ao ponto de se tornar plausível. Nota-se que a cada conhecimento popular obtido por meio de formas culturais desencadeia um tratamento de articulação construídos onde se torna válidos em cada ponto na sociedade. As informações são obtidas, mas ao mesmo tempo não aborda conhecimento algum.

A sociedade por si só se acentua-se em conhecer mais, a armazenar esses conhecimentos, mas ao mesmo tempo que se baseia em aprendizados acaba-se não produzindo esse conhecimento, ou seja, se tornando um conhecimento popular. Segundo Cotrim (2013, p 80):

Em nossa conversa diária com as pessoas é comum surgir uma série explicações ou opiniões sobre os mais variados assuntos. Várias dessas ideias muitas vezes conseguem um consenso, isto é, obtêm a concordância da maioria do grupo ou da geração em geração. Outras, divulgadas em jornais, revistas, rádio, televisão e internet, podem se tornar concepções amplamente aceitas por diversos segmentos da sociedade, sendo por isso consideradas “naturais”, “necessárias”, “verdadeiramente absolutas”.

Cabe em qualquer aprendizado favorecer informações que nos apresentam o cotidiano individual ou social através do conhecimento. Toda forma é válida, onde conhecimento popular ou senso comum como também é chamado, nos ajuda a se situarmos no cotidiano, para compreende-lo e agir sobre ele. Dentro do senso comum se divide em características sendo, particular, fragmentado subjetivo e ambigue.

- Particular: É um conhecimento restrito a uma pequena amostra da realidade, ou seja, aquilo que parte do seu individual.

- Fragmentado: Se torna espontâneo pois não estabelece conexões a todo momento, em situações em que essas poderiam ser verificadas, ou seja, em partes verdades e em outras não, como também um conhecimento sendo postado em pedaços onde cada um transmite o seu ponto de vista.

- Subjetivo: Onde depende do ponto de vista individual de cada um, ou seja, é tudo aquilo que é próprio do sujeito ou a ele relativ. É o que pertence ao seu domínio da sua consciência. É algo está baseado na sua interpretação individual, mas pode não ser valido para todos sendo, realista, impessoal, neutro, independente.

- Ambigue: É ambíguo pois a linguagem através da cultura torna a realidade dando significados sobre coisas diversas, ou seja, aquilo que pode ter mais de um sentido ou significado.

2.2 CONHECIMENTO CIENTIFICO

O conhecimento cientifico é baseado em fatos já que se obtém o resultado através de experiências, sendo assim o que não pode ser testado e comprovado e descartado pela ciência. Porém o conhecimento cientifico é falível, já que uma teoria pode ser substituída por uma mais recente que verificada se chega no mesmo resultado ou em um resultado diferente.

Personalidades importantes do conhecimento cientifico como Copérnico, Bacon, Galileu e Descartes nos mostram que a ciência ainda está em fase de desenvolvimento e muitas teorias tidas como verdades absolutas até os momentos podem estar erradas. Mas por outro lado a ciência pode promover avanços em todos os aspectos onde quem se beneficia é a sociedade. Afirma Cotrim (2013, p, 370):

A partir das transformações no campo cientifico ocorridas na passagem do século XIX para o século XX, muitas certezas foram abaladas, fazendo surgir novos questionamentos e reavaliações dos critérios de verdade e da validade dos métodos e das teorias cientificas.

Trata-se de olhar para um novo mundo cheio de possibilidades e certezas e incertezas ao mesmo tempo, mas jamais nega-las mesmo sendo apenas uma teoria. A ciência nos apresenta possibilidades e vestígios comprovados que almeja o crescimento no campo do conhecimento onde favorece certas áreas de investigação, tudo surge, ideias novas aparecem, mas o homem tem sede de sempre querer saber mais, a humanidade espera impassivelmente respostas concretas onde muitas vezes só temos meias verdades. Afirma Cotrim (2013, p,376):

Levando tudo isso em consideração, percebemos que a ciência também está atrelada a outros interesses que norteiam sua própria ação. Desse modo, devemos ser cautelosos quando avaliamos o sentido e o valor dos

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