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História e Teoria da Edição

Por:   •  23/3/2018  •  991 Palavras (4 Páginas)  •  361 Visualizações

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Público – acostumado a informações fragmentadas e carregadas de sentimentos distintos.

Muitos close-ups, que tiram do contexto, direção de arte levam para longe do realismo, ritmo e jump-cut.

Ex:

Flashdance – em ritmo de embalo (1983)

Top gun – ases indomáveis (1986)

Quem tira um sarro é Monthy Pyton. Monthy Python e o Cálice Sagrado (1975)

Assassinos por natureza (1994) – 30 canções. Crítica à família, mídia e violência norte-americana.

Influência dos games

Final Fantasy / Matrix

Documentário

Exposição de um tema, perseguido pelo realizador

Realização não controlada, a câmera posiciona-se mais por conveniência do que intensão, da forma menos intrusa possível.

Formatação é dada na montagem

O repertório de escolha estética é mais livre

Seqüência de reportagem

Narrador apenas dá sustentação às imagens e som sincrônico dos entrevistados

Documentário imaginativo

Interpreta uma realidade

Baraka: Justaposições utilizam da continuidade sonora. Ritmo traz significado.

Ilha das Flores – experiência brasileira

Provocador

Quer promover mudança: Tiros em Columbine.

Princípios da edição

O maior erro é chamar atenção para a montagem, deixá-la com cicatrizes.

Câmera

Plano Geral: contexto

Close-up: emoção

Os caçadores da arca perdida

Tipos de montagem

I) Expressiva (de idéias, sentimentos)

a) Rítmica – ritmo dado pela duração dos planos

b)Intelectual – com significados precisos e simbólicos

II) Narrativa

- Linear – cronológica

- Invertida – flashbacks

- Alternada – ações simultâneas exibidas aternadamente, intercruzando-se, dando noção de congruência

- Paralela – não existe encontro de ações, mas é estabelecida relação conceitual.

Etapas

1º Juntar os planos

2º Afinação de tom e ritmo (maquiagem)

- gera significados

- explicação visual

- ilusão de continuidade, evitando confusão de espectadores

- decisão sobre o que vai ficar, o que vai ser mostrado

- Características de um plano contínuo:

- Continuidade visual

- Significado

- Similaridade (ângulo, direção, cor, luz)

- interpreta significados

- são feitos os inserts

- Ritmo, ou administração dos tempos dos planos: quanto mais informação, mais tempo. Os planos devem ter tempos variáveis.

- Decide-se os tipo de corte entre planos:

- Corte seco: dissonante

- Fusão: mais suave, dá deixa visual

- Edição de som: som direto ou pós-produzido?

Dissimulando a montagem

- nunca usar dois enquadramentos iguais num corte

- close-up

- insert cut-in (imagem que faz parte da ação) e cut-away (imagem de evento distinto da ação)

- câmara subjetiva

- pontuações:

a) efeitos: fade-in (clareamento) , fade-out (escurecimento), fade (fusão), wipe (cortina), chicote

b) clichês: folha de calendário sendo arrancada.

O dia em que Dorival encarou a guarda

Edição não-linear

Acelera o processo, mas a decisão é do editor.

A falta de criatividade hoje é óbvia, com ênfase em efeitos e não em criação. O resultado é apenas mais sensacional, mas as narrativas continuam lineares.

O público é por demais fragmentado, consumindo apenas derivados do estilo MTV.

Discreto Charme da Burguesia (1972)

A narrativa não-linear é imprevisível, com maior potencial estético.

Foco maior no lugar ou experiência do que no personagem.

Edição mais intuitiva e ao acaso.

Exemplos: Magnólia e Pulp Fiction

Bibliografia

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