Anteprojeto - O PROCESSO DE GERENCIAMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA FRENTE A CASOS DE CRISES DE IMAGEM

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De acordo com Gil (2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida em material já elaborado, construído principalmente a partir de livros e artigos. As fontes bibliográficas são em grande número e podem ser classificadas como livros e publicações periódicas.

Ainda sobre a pesquisa bibliográfica, Fonseca (2002) afirma que é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.

Sobre a pesquisa documental, segundo Gil (2002), é muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que ainda não receberam um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos de pesquisa.

Já, segundo Fonseca (2002), a pesquisa documental trilha os mesmos caminhos da pesquisa bibliográfica, não sendo fácil por vezes distingui-las. Esta recorre a fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, relatórios de empresas, etc.

A presente monografia será desenvolvida em quatro capítulos.

No primeiro capítulo, a profissão das Relações Públicas é apresentada com as abordagens necessárias para o entendimento de seu termo, bem como o entendimento dos motivos da atividade ser vista como uma área estratégicas das organizações. O tema de mídias sociais será abordado para mostrar como ela pode ser uma ferramenta essencial para a atividade de Relações Públicas. O capítulo é finalizado com uma passagem pelo assunto “públicos”.

O segundo capítulo abordará definições de crises de imagem e de opinião pública, juntamente com sua importância, principalmente para a imagem da organização. Faremos uma breve passagem sobre gerenciamento de crises de imagem.

No terceiro capítulo buscaremos compreender a forma certa de lidar com a opinião pública durante uma crise de imagem, com os cuidados necessários para que não se expanda de forma negativa sobre a imagem da organização. Abordaremos, também, as decisões e os cuidados que devemos ter com a opinião pública nas mídias sociais. Tratará sobre qual o papel do profissional de Relações Públicas no gerenciamento de uma crise com a opinião pública e como tratá-la logo após uma crise.

No quarto capítulo a ênfase será dada na prevenção das crises de opinião pública. Os cuidados que devem ser tomados para evitar a crise. Assim como, a manutenção da opinião pública em todos os momentos.

BANCO DE CITAÇÕES

AUGRAS, Monique. Opinião Pública: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Vozes Limitada, 1970.

RESUMO:

“No nível individual, opinião confunde-se com atitudes. No nível coletivo, aparece como entidade mítica: a opinião pública é o sentimento do povo.” (p. 12)

“[...] a opinião está para o público assim como a alma está para o corpo.” (p.12)

“Em primeiro lugar, a opinião é consciente, exprime um juízo, que tende a afirmar-se. Em segundo lugar, a opinião carrega em si uma intenção de racionalidade, quer ser objetiva, quer justificar-se. Outro traço importante, além da conscientização e racionalização, é o seu aspecto apaixonante: a opinião sempre se situa no plano emocional. No plano da crença também: opinião e conhecimento opõem-se.” (p. 16)

“[...] a opinião é um fenômeno social. Existe apenas em relação a um grupo, é um dos modos de expressão desse grupo e difunde-se utilizando as redes de comunicação do grupo.” (p.16)

“O estudo da opinião pública, como fenômeno, implica o levantamento dos fatores psicológicos, sociológicos e históricos.” (p.17)

“Definem o boato como proposição específica para acreditar, que passa de pessoa a pessoa, em geral oralmente, sem meios probatórios seguros para demonstrá-las.” (p.79)

“Uma das características fundamentais do boato é sua transitoriedade. Aparece de repente, some do mesmo modo.” (p.79)

“Eis uma das condições básicas para aparecimento do boato: a ambiguidade, a falta de informações seguras e objetivas. Por isso mesmo, o tempo de guerra ou de comoção social é o mais favorável ao aparecimento de boatos: não há comunicações normais, não há informações objetivas, a ansiedade está no auge. A ambiguidade é máxima.” (p.80)

“A difusão de boato faz-se num meio social homogêneo, com a mesma linguagem e com os mesmos interesses.” (p.82)

“Em suma, o boato expressa as tendências inconscientes de um grupo, desde que esse grupo se encontre numa situação de insegurança, de tensão emocional, de incerteza no tocante às informações.” (p.82)

“[...] o boato só pode servir de estopim e nunca ser a causa de uma comoção social.” (p.83)

LESLY, Philip. Os Fundamentos de Relações Públicas e da comunicação. São Paulo: Pioneira, 1999.

Nesta obra será utilizado o capítulo 1: “A natureza e o papel de Relações Públicas”, pois nele o autor aborda o papel do Relações Públicas e assim auxiliará a compreender sobre a atividade.

“Relações Públicas é a ciência e a arte de compreender, de ajustar e influenciar o clima humano. E seu principal instrumento é a comunicação de massa.” (p. XI)

“O objetivo de relações públicas não é controlar o público e sim ajudar organizações e instituições a se adaptar a seus públicos. Tal adaptação depende da convergência da cultura e das crenças do público às forças que atuam sobre ele.” (p.XII)

“É um fenômeno e uma necessidade dos nossos tempos.” (p. 2)

“A explosão da comunicação levou à implosão do até então visto e remoto mundo. Subitamente, tudo está aí para ser visto, para ser experimentado, julgado; a ampliação da consciência e julgamento pessoais foi multiplicada milhares de vezes. As comunicações, diversificadas e instantâneas, mudaram o mundo do ser humano muito mais do que ele mudou as instituições