QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Por: SonSolimar • 20/2/2018 • 3.726 Palavras (15 Páginas) • 533 Visualizações
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Compreender a realidade não é algo fácil, pois dentro de todas as realidades temos as suas particularidades, sendo assim a atitude investigativa desse profissional se fazem necessário, podendo utilizar-se de várias teorias como o marxismo, fenomenologia, positivismo, entre outros. Sendo assim, o Serviço Social é uma profissão interventiva (desvendando problemas com base nas realidades sociais) e investigativa (pesquisar dados quantitativos e qualitativos da realidade).
A Pesquisa no âmbito do Serviço Social, no primeiro momento serve para produzir conhecimento, e acima de tudo proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população, mas não basta apenas pesquisar por pesquisar sem trazer nenhuma relevância para a sociedade, ou seja, sem que haja a identificação de um problema.
Segundo Gil (2011, p. 35),
Um problema será relevante em termos científicos à medida que conduzir à obtenção de novos conhecimentos. Para se assegurar disso, o pesquisador necessita fazer levantamento bibliográfico da área, entrando em contato com as pesquisa já realizadas, verificando quais os problemas que não foram pesquisados, quais os que não o foram adequadamente e quais os que vêm recebendo respostas contraditórias. Este levantamento bibliográfico é muitas vezes demorado e pode constituir mesmo uma pesquisa de cunho exploratório, cujo produto final será a recolocação do problema sob um novo prisma.
Com relação aos objetivos das pesquisas, cita Pereira (2005, p.25),
Existem pesquisas com objetivos de testar teorias, produzir novos conhecimentos ou fazer avançar os quadros conceituais existentes, os modelos analíticos disponíveis e seus dispositivos metodológicos, referentes a um determinado campo do saber; mas também existem outras investigações menos complexas, embora não menos importantes, como as que são realizadas para resolver problemas práticos ou particulares.
Para a realização de uma Pesquisa, além dos critérios obrigatórios já mencionados anteriormente (métodos e técnicas), outros requerimentos subjetivos como autenticidade, curiosidade e rigor investigativo, aplicados junto com os propósitos de rompimento de preconceitos e falsas evidências e de contribuição para a satisfação das necessidades sociais, são procedimentos indispensáveis para se fazer uma pesquisa e com ela obter conhecimento.
Em seu cotidiano, o profissional de Serviço Social, colhe muitas informações. Analisar estas informações discuti-las, e tentar realizar a síntese teórica de seus achados, resultará nas decisões á serem tomadas.
Vale dizer: é só pela investigação que se poderá conhecer, com clareza, as possibilidades e os limites da intervenção, bem como o sentido que deverá ser dado a novas investigações. Isso por que: a) a investigação não é uma atividade antagônica à intervenção. Se esse antagonismo ocorre, é devido a deformações profissionais que precisam ser urgentemente superadas, pois, sem investigação a intervenção torna-se cega e sem intervenção a investigação torna-se inútil; b) a prática não corresponde a uma ação mecânica e intuitiva. Como forma de ação pensada, não impõe fronteiras entre atividade material e intelectual e representa um conjunto de atividades, inclusive a teórica. É, pois na unidade entre teoria − prática e investigação − intervenção que o Serviço Social poderá encontrar a via alternativa, de sentido dialético, que o tornará mais crítico e enriquecedor (PEREIRA, 2005).
Não podemos esquecer também o contexto histórico, como um fator relevante que precisa ser lembrado na elaboração da pesquisa. Isso significa que as sociedades existem num determinado espaço, num determinado tempo, e que os grupos sociais que as constituem são mutáveis, e as visões de mundo são provisórios, em constante transformação.
2. Projeto de Pesquisa: Qualidade de vida do trabalhador no setor privado
O conhecimento cientifico permite verificar a veracidade do objeto pesquisado, confirmando a legitimidade ou negatividade dos fatos, neste estudo iremos fazer uma analise sobre a qualidade de vida do trabalhador no setor privado. A pesquisa sobre a qualidade de vida do trabalhador pode ser considerado uma ramificação do estudo de qualidade de vida geral e vem recebendo atenção crescente.
A qualidade de vida do trabalhador apresenta varias definições, por vezes divergentes, que dependem, dentre outros fatores, da área de interesse das investigações.
2.1. Problemática:
Como definir Qualidade de Vida? A qualidade de vida no trabalho pode refletir dentro e fora da organização? Como a atuação do profissional de Serviço Social pode contribuir pode contribuir para a melhorar a qualidade de vida nas organizações?
2.2. Hipótese:
O problema é que atualmente algumas empresas não se preocupam em dar Qualidade de Vida para seus funcionários e com isso os empregados não tem motivação para fazer um bom trabalho. A solução para isso é fazer com que as empresas pensem mais em seus empregados promovendo à Qualidade de Vida no Trabalho para que possa ter produtividade e desempenho para suas empresas.
2.3. Objetivos:
A qualidade de vida no trabalho pode ser definida pela busca do equilíbrio psíquico, físico e social onde são respeitadas as necessidades e limitações do ser humano resultando num crescimento pessoa e profissional, sem traumas afeta atitudes pessoais e comportamentais relevante para a produtividade pessoa e grupal, tais como: motivação para o trabalho, adaptabilidade a mudanças, criatividade e vontade de inovar. A qualidade de vida no trabalho envolve duas posições opostas.
O objetivo geral deste projeto de pesquisa é demonstrar a influência da qualidade de vida no trabalho nas relações humanas das organizações e os objetivos específicos entenderem o papel da qualidade de vida nas organizações, estudar as relações humanas e suas contribuições para a qualidade total, Analisar o ambiente interno e sua influencia na qualidade de vida no trabalho.
2.4. Justificativa:
Justifica-se a importância deste projeto de pesquisa, um estudo destacando o papel da qualidade de vida no trabalho e a sua contribuição nas relações humanas nas organizações. Mesmo que as organizações negligenciem as influencias de suas atividades sobre seus colaboradores, a falta de qualidade de vida produz naturalmente
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