Metodologia Sociológica em Karl Marx

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na prática para o capitalismo, não tem importância.

A metodologia em Marx se sustenta em aprender e pensar no concreto > pensamento > práxis > trabalho > relação orgânica do homem com a natureza > trabalho social (práxis).

No livro “O Capital”, Marx desenvolve seu conhecimento para o surgimento do trabalho, em que se baseia a partir dos valores das mercadorias produzidas, isto é, no valor de uso e valor de troca. Desta maneira, é visto que o valor de uso é aquele para consumo próprio, no qual se produz para trocas e para seu próprio uso, já o valor de troca é produzido sem objetivo de consumo próprio, apenas para o mercado, dando um valor de troca, no que gerou o surgimento do trabalho.

Mas o trabalho, na época da Baixa Idade Média até a Revolução Burguesa, sofreu uma grande modificação, que resultaria do homem separado dos seus meios de produção, ou seja, da natureza. Mas se partirmos do ponto de vista de que o que funda o homem é o trabalho, é considerável pensar que eles não pararam de produzir, e isso fez com que o trabalho se tornasse feitichizado, tendo uma relação de estranhamento com os meios de produção que ele usa para produzir, que agora pertence ao Outro.

O feitiche nasce na produção, e por consequência ele aparece nas mercadorias, em que no caso, o homem não consegue enxergar qualidades humanas (força de trabalho), apenas as qualidades das mercadorias (materiais). O consumo só produz o que foi produzido.

Contudo, o trabalho estranhado produz ao homem um estranhamento a natureza, na qual fica sem esses meios de produção; a si mesmo, pois o homem não tem seus próprios meios de produção e apropria-se do Outro; do produto, que fica sendo considerado do Outro por causa dos meios de produção; e do Outro, pois não é capaz de produzir algo para ele, e nem dele para ele mesmo. No final, o homem se enxerga como mercadoria, que seria a sua força de trabalho. Esse processo é conhecido como propriedade privada.